segunda-feira, 1 de março de 2010

A Defesa da Autoridade Apostólica de Paulo

A Defesa da Autoridade Apostólica de Paulo - Pb. José Roberto A. Barbosa
Publicado em 1 de Março de 2010 as 08:41:44 AM Comente

Texto Áureo: II Co. 1.1 - Leitura Bíblica em Classe: II Co. 10.1-8,17,18. Pb. José Roberto A. Barbosa http://www.subsidioebd.blogspot.com/
Objetivo: Ressaltar que sem a autoridade ministerial recebida do Senhor, jamais será possível desempenhar com eficácia o serviço cristão.

INTRODUÇÃO
Conforme temos estudado ao longo das lições do trimestre, Paulo sofreu forte oposição na cidade de Corinto. Nesses últimos capítulos da Segunda Epístola, o Apóstolo dos Gentios faz uma defesa veemente do seu ministério. Estudaremos, na aula de hoje, a petição de Paulo em relação ao seu apostolado, em seguida, destacaremos sua autoridade perante as críticas que recebeu em Corinto, e, ao final, atentaremos para as credenciais apostólicas de Paulo.

1. UMA PETIÇÃO APOSTÓLICA
Paulo inicia essa seção da epístola rogando aos irmãos pela mansidão e benignidade de Cristo. (II Co. 10.1). A solicitação apostólica está fundamentada na demonstração que Cristo deu da sua mansidão (Mt. 11.29). Essa é uma virtude sublime, constando, também, na relação dos elementos do Fruto do Espírito (Gl. 5.22). A benignidade se encontra no mesmo rol, a qual, no contexto da epístola, significa bondade e brandura. Assim acontecendo, Paulo não precisará ser ousado quando visitar os coríntios, ainda que esse reconheça fazê-lo caso seja necessário (II Co. 10.2). Tal atitude é justificada porque Paulo não está militando na carne. Ele não depende dos sofismas humanos, seu ministério está fundamentado no poder de Deus (II Co. 10.3). As armas da milícia de Paulo não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruir as fortalezas (II Co. 10.4; Ef. 6.14-18). A proclamação do evangelho genuíno é a arma poderosa do Apóstolo (I Co. 1.17-25; 2.11-5; II co. 4.1-6; Rm. 1.16). A palavra de Deus é potente para destruir toda altivez que levante contra o conhecimento de Deus. O argumento do cristão é a verdade do evangelho de Cristo, pois esse foi meio que Deus utilizou para a salvação humana (I Co. 1.19; Rm. 1.16). A proclamação do genuíno evangelho de Cristo deva ser feita não com base em argumentos falaciosos e interesseiros, mas em submissão à Palavra, levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo (II Co. 10.5). Esse evangelho também é a base para disciplina da desobediência na igreja. O obreiro que se respalda na Palavra, ao invés de em experiências pessoais, tem respaldo e autoridade sobre a igreja.

2. AUTORIDADE APÓSTOLICA PERANTE AS CRÍTICAS
Nos versículos de 7 a 11 desse capítulo, Paulo responde às críticas dos coríntios. O Apóstolo conclama os crentes para que observem o que está evidente, isto é, para que vejam o que é óbvio. Se alguém confia em si mesmo quanto ao seu pertencimento em Cristo, deva avaliar sua condição à luz da Palavra de Deus, Cristo. A base da autoridade de Paulo está em seu comissionamento, proveniente do Senhor (II Co. 10.6). Não veio dele mesmo, mas de Jesus lhe conferiu essa responsabilidade, não para a ostentação, mas para a edificação, não para a destruição, mas para que os crentes crescessem na fé em Cristo (II Co. 10.7). Paulo tinha consciência da sua missão, de que era um embaixador de Cristo (II Co. 5.7). A consciência do Apóstolo se revelava em sua capacidade de distinguir o que o Senhor o havia revelado das suas opiniões pessoais (I Co. 7.10,25; II Co. 11.17). Com essa expressão, Paulo não quer parecer que escreveu essa carta para intimidar os crentes (II Co. 10.9). Essa era uma resposta àqueles que argumentavam que Paulo era contundente e agressivo em suas epístolas, mas de presença pessoal fraca. De fato, de acordo com os historiadores, Paulo era um homem de pequena estatura, calvo e de pernas tortas, troncudo, de sobrancelhas cerradas e nariz meio torto. Pelas descrições históricas, o Apóstolo não tinha uma presença física que possibilitasse autoridade e carisma, mas tinha a Palavra de Deus e havia sido escolhido por Deus para proclamá-la (I Co. 2.1-2). Algumas igrejas evangélicas modernas seguem esse caminho de Corinto. Ao invés de valorizarem obreiros que falem a Palavra, deixam-se levar pelas aparências (II Co. 10.10). Ainda que sejamos tesouros em vasos de barro, em carta ou em presença física, é em consonância com a Palavra, que temos autoridade da parte do Senhor para proclamar, com ousadia, a mensagem do evangelho de Cristo (II Co. 10.11).

3. AS CREDENCIAIS DO APÓSTOLADO DE PAULO
Paulo, diferentemente dos seus acusadores, evita comparações com outros, principalmente a fim de menosprezá-los. Essa era uma prática comum entre os falsos mestres de Corinto, que investiam no louvor próprio, uma atitude insensata (II Co. 10.12). Ao invés de viver fazendo comparações, Paulo se dedicava ao trabalho que devia ser feito e esperava que o Senhor julgasse as suas realizações (II Co. 10.13) e que o aprovasse, já que o obreiro e suas obras são avaliados por Deus (Rm. 16.10). Do mesmo modo, os obreiros dos dias de hoje devam estar preocupados, não no que é preciso dizer deles mesmos, mas no que o Senhor tem a dizer a respeito deles (I Co. 4.1-5). Os obreiros da igreja devam seguir o exemplo de Paulo e evitar fazerem comparações e jactarem-se dos seus feitos. O marketing pessoal passou a fazer parte do círculo evangélico e naturalizou-se de tal modo que os crentes acham normal o espírito de jactância de determinados obreiros. A política eclesiástica, em alguns casos, beira ao maquiavelismo, alguns “obreiros” fazem de tudo para não perderem o poder. Ficam paranóicos somente em pensar que serão postas em situações de risco. Puxam o tapete de quem se aproximar, receosos de perderem a posição. Mas o genuíno obreiro do Senhor não entra nessas disputas humanas, pois se dedica a manejar bem a Palavra da Verdade, por meio da qual será julgado (II Tm. 2.15). Seu compromisso com a Palavra de Deus é a sua principal credencial. Não importa o que os outros digam dele, contanto que o Senhor o aprove, pois é dEle a Palavra final.

CONCLUSÃO
É bem provável que alguns obreiros sérios, a semelhança de Paulo, não recebam a aprovação humana. Como ele, também sejam incompreendidos e até tachados de radicais ou conservadores. Mas diante do Senhor, receberão as palavras de conforto: bem está, servo bom e fiel, entra no gozo do teu Senhor (Mt. 25.21; Lc. 19.17). Lembremos das sábias palavras do hino 93 da Harpa Cristã, sobre o trabalho do cristão: “Pode ser humilde, mas se for p’ra Deus. Ele é contemplado lá dos altos céus. E o esforço feito não será em vão. Se tiver de Cristo, plena aprovação!. O obreiro fiel diz como João Batista: importa que Ele, Jesus, cresça, e que eu, diminua (Jo 3.30)

BIBLIOGRAFIA
HORTON, S. I e II Coríntios. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
KRUSE, C. II Coríntios: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 1999.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Exortação à Santificação

Exortação à Santificação - Pr. Geraldo Carneiro Filho
Publicado em 18 de Fevereiro de 2010 as 11:22:41 AM Comente

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA

NITERÓI - RJ

LIÇÃO 08 - DIA 21/02/2010

TÍTULO: “EXORTAÇÃO À SANTIFICAÇÃO”

TEXTO ÁUREO - II Cor 7:1

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Cor 6:14-18; 7:1, 8-10

PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO

e.mail: geluew@yahoo.com.br

I - INTRODUÇÃO:

Ainda se pode falar em santidade? Em santificação? Ou estas palavras estão fora de moda? Até onde se percebe, muitos obreiros não estão mais falando nesses assuntos no púlpito. Parece que estamos vivendo a era da “mundanização” eclesial. Há uma perda de identidade muito grande por parte de igrejas que antes eram bem conhecidas por sua liturgia, postura, valores, cultura, história, não só em termos de usos e costumes, mas de ética, moral e santidade. Estamos assistindo à maior avalanche da influência do mundo sobre as igrejas de que se tem conhecimento.

II - SIGNIFICADOS DA SANTIFICAÇÃO:

• (A) - SEPARAÇÃO DO CRENTE DE TODO O MAL OU IMPUREZA: - II Cr 28:1-4, 24; II Cr 29:1-5, 15-19 - Nestes trechos a palavra santificar significa a PURIFICAÇÃO DE TODO O MAL OU IMPUREZA - primeiro dos sacerdotes e levitas, depois, do templo.

• (B) - CONSAGRAÇÃO PESSOAL - Jr 1:5; Jo 10:35-36; 17:9 - A separação ou o afastamento do mal é apenas um aspecto da santificação. Deve haver também uma consagração a Deus. Uma pessoa, um lugar ou uma coisa separada ou dedicada exclusivamente ao serviço do Senhor é consagrado.

• (C) - UMA VIDA SANTA - Lv 19:1-2; 20:7 - A santidade é um mandamento das Escrituras. Significa ser livre de toda contaminação; pureza de vida. Pela nossa conduta e por nosso desejo de servir somente a Deus, somos conhecidos como um povo santo. Cada crente em Cristo deve fugir de toda contaminação do mundo; deve considerar-se morto para o pecado e vivo para Deus. Somente assim estará cumprindo o mandamento: SEDE SANTOS. (II Cr 6:17; Rm 6:11, 13; Cl 3:1-2) cf (I Pe 1:15-16).

Daí, vemos os resultados da santificação: purificação do pecado; consagração a Deus; uma vida santa.

III - MEIOS DA SANTIFICAÇÃO:

* Deus mesmo estabeleceu os meios próprios através dos quais Ele opera a nossa santificação. Entre tantos outros, destacaríamos apenas os seguintes:

• (1) - PELA PALAVRA DE DEUS - Jo 17:17; Ef 5:26; Hb 4:14 - A Palavra de Deus lava, possuindo efeito santificador, purificador, penetrante. Desse modo nenhuma parte do crente (espírito, alma e corpo) foge ao alcance e ação da Palavra sondadora de Deus.

• (2) - PELO SANGUE DE JESUS - Hb 13:12 - O sangue de Jesus é a base de toda a nossa pureza e vitória. Sempre que o Espírito Santo lida conosco, seja por causa dos nossos atos pecaminosos ou devido à nossa natureza transgressora, Ele nos faz voltar à cruz donde o sangue purificador jorra para todos quantos buscam a purificação.

• (3) - PELA SANTÍSSIMA TRINDADE - Somos santificados por Deus Pai (II Ts 5:23); Deus Filho (Hb 2:11); e Deus Espírito Santo (II Ts 2:13). Observemos, ainda, que a Santidade de Deus foi declarada…:

* (A) - … pelo próprio Deus - “…eu, o Senhor vosso Deus, sou santo”- Lv 19:2;
* (B) - … pelos seres angelicais - “Os Serafim estavam acima dele…E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos…”- Is 6:2-3;
* (C) - … pelos homens - “Não há santo como é o Senhor; porque não há outro fora de ti e rocha nenhuma há como o Senhor nosso Deus”- I Sm 2:2;
* (D) - … pelos demônios - “… bem seis quem és: o Santo de Deus” - Mc 1:24;
• (E) - … no Céu - “…e não descansavam nem de dia nem de noite, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo Poderoso, que era, e que é, e que há de vir”- Apca 4:8;
* Ainda mais…

- (1) - ELE É PAI SANTO (Jo 17:11);

- (2) - ELE É DEUS SANTO (I Sm 6:20);

- (3) - ELE É SANTO DOMINADOR (Apc 6:10);

- (4) - ELE É TÃO SANTO QUE NÃO PODE VER O MAL (Hc 1:13);

- (5) - ELE É MAIS SANTO QUE AS ESTRELAS (Jó 25:5);

- (6) - ELE É MAIS SANTO QUE OS CÉUS (Jó 15:15);

- (7) - SEU TRONO É SANTO (Sl 47:8);

- (8) - SEU NOME É SANTO (I Cr 16:35; Sl 33:21);

- (9) - SUAS PALAVRAS SÃO SANTAS (Sl 105:42; Rm 7:12);

- (10) - SUA IGREJA É SANTA ( Rm 1:7; I Cor 1:2);

- (11) - SEUS SERVOS SÃO SANTOS (At 3:21; Ef 3:5);

IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

* Lv 19:1-2; I Pe 1:15-16 - Ser Santo é uma exigência de Deus! Quem é, pode exigir! Por isso, para quem afirma que a santificação era somente para a o tempo da Lei, Deus diz: “PORQUE EU, O SENHOR, NÃO MUDO…” (Ml 3:16).
* Não esqueçamos: ONDE HÁ PECADO, O POVO DE DEUS FICA FRACO, POSTO QUE SEM A PRESENÇA DE DEUS (Js 7:12); ONDE HÁ SANTIDADE, O POVO DE DEUS FICA FORTE, COM TEMOR REVERENTE, POSTO QUE TEM A PRESENÇA DE DEUS (Ex 19:10-11, 14, 16-19).

FONTES DE CONSULTA:

* Participação da Sua Santidade - Um Estudo da Doutrina da Santificação - Editora Fonte de Luz
* Conhecendo as Doutrinas da Bília - Editora Vida - Myer Pearlman
* Estudo Bíblico: “Santidade e santificação estão fora de moda?” - Pr. Elinaldo Renovato de Lima
* Estudo Bíblico: “A santificação cristã” - Pr. Raimundo de Oliveira
* Estudo Bíblico: “Exortação à Santidade” - Prof. Antonio Sebastião da Silva

• O Deus Vivo e Verdadeiro - CPAD - Geziel GomesPublicado no blog Escola Bíblica Dominical para Todos

Lição 08 - Exortação à Santificação

Subsídios extras para a lição 2ª Coríntios - "Eu de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas"

1º trimestre/2010


Lição 08 - Exortação à Santificação


Leitura Bíblica em Classe
2 Coríntios 6.14-18; 7.1,8-10


Introdução

I. Paulo apela à reconciliação e comunhão (6.11-13)

II. Paulo exorta os coríntios a uma vida santificada (6.14-7.1)

III. Paulo regozija-se com as notícias da igreja de corinto (7.2-16)

Conclusão

Palavra-chave: santificação

I. Paulo apela à reconciliação e comunhão (6.11-13)

• “Paulo fez anteriormente um apelo aos coríntios para que respondessem à graça de Deus (2 Co 6.1). Agora ele faz uma comovente súplica para que eles respondam ao amor e afeto por eles. Sua boca continuava falando com eles, querendo que ouvissem. Seu coração estava ‘dilatado’ e permanecia assim (como indica o original grego). A palavra ‘coração’ era usada para expressar tanto pensamento quanto sentimento. Seu amor era o de um bom subpastor que leva o amor de Cristo ao rebanho.

Alguns coríntios podem ter sentido que Paulo não os amava. A verdade era que alguns estavam retendo o amor que sentiam por Paulo e seus companheiros. Como pai espiritual que os levara ao Senhor e a um novo nascimento pelo Espírito, ele apela que merece ‘uma recompensa [troca justa]’ dos seus ‘filhos’. Ele quer que eles dilatem os corações como ele o fez. E como qualquer bom pastor, ele quer sentir o afeto deles” (HORTON, Stanley M. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 216,217).

II. Paulo exorta os coríntios a uma vida santificada (6.14-7.1)

• Professor, pergunte aos alunos: “O que significa santificação?” Ouça com atenção as resposta. Depois escreva no quadro-de-giz a palavra santificar. Explique que “a palavra santificar, nas Escrituras, significa basicamente ‘separar ou colocar de lado’. A palavra santificado tem a mesma significância de santo. Portanto, a santificação progressiva (tornar-se mais santo) e o crescimento espiritual são essencialmente o mesmo processo”.

Através da fé em Cristo, uma pessoa é nascida na família de Deus e se torna seu filho espiritual. Deus planejou que seus filhos espirituais cresçam em direção à maturidade espiritual e isto exige que eles pratiquem princípios bíblicos de crescimento espiritual e recebam o alimento espiritual de outros cristãos. O crescimento espiritual do cristão é chamado de ‘santificação progressiva’. Somos dramaticamente transformados por nosso nascimento espiritual (2 Co 5.17), mas Deus continua a nos transformar através da santificação (HOLLOMAN, Henry. O Poder da Santificação. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD, p. 1,2).


Os três tipos de santificação

Santificação Posicional


Santificação Progressiva


Santificação Perfectiva

Evento passado nascimento espiritual


Processo presente crescimento espiritual


Evento futuro
perfeição espiritual

Salvação da pena do pecado


Salvação do poder do pecado


Salvação da presença do pecado

“Eu fui salvo” (Ef 2.8,9)


“Eu estou sendo salvo”
(Tg 1.21)


“Eu serei salvo” (1 Ts 5.9)

Consagração do corpo
(1 Co 6.19,20)


Deterioração do corpo

(2 Co 4.16)


Redenção do corpo

(Rm 8.23)

Início da redenção da alma


Continuação da redenção da alma


Conclusão da redenção da alma

Justificação e regeneração


Santificação


Glorificação

Extraído de O Poder da Santificação, CPAD, pp. 6,7.

III. Paulo regozija-se com as notícias da igreja de corinto (7.2-16)

• “O relatório trazido por Tito era animador. Mais que isso, Paulo alegrou-se ao ver a felicidade de Tito. Os crentes coríntios deram as boas-vindas a Tito, recebendo-o com temor e tremor. Pela maneira como reagiram e obedeceram os coríntios recrearam o espírito de Tito. Paulo tinha lhe assegurado que eles reagiriam assim. O que Paulo disse na carta dolorosa era verdade. Mas as coisas boas que disse sobre eles e a resposta obediente que esperava também comprovaram as verdadeiras. Isto levou Tito a lembrar-se deles com profundo afeto. Se eles não tivessem dado as boas-vindas a Tito, Paulo teria ficado desconcertado, envergonhado de se gloriar em algo que ele esperava que acontecesse. Mas ele não esperava ficar envergonhado, pois sabia que eles criam na Palavra de Deus. Ele sabia que estavam cheios com o Espírito Santo. Eles estavam em Cristo e Cristo estava neles. Visto que se provaram pela obediência e pela coragem em corrigir os erros tratados na carta dolorosa, ele se regozijava de poder depositar confiança absoluta neles” (HORTON, Stanley M. I & II Coríntios: Os Problemas da Igreja e Suas Soluções. Rio de Janeiro, CPAD, pp. 216,217).

Extraído de:
HORTON, Stanley M. I & II Coríntios. 1 ed. Rio de Janeiro, CPAD, 2003, p. 203.

HOLLOMAN, Henry. O Poder da Santificação. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD.

Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro, CPAD.

Comentário Bíblico Beacon. 1.ed. Rio de Janeiro, CPAD.

Presciência de Deus, predestinação e livre-arbítrio humano

  🕊️ 1. Jesus sabia que Judas o trairia? Sim, Jesus sabia. A Bíblia deixa claro que Jesus sabia de antemão que Judas o trairia: ...