O estado civil do apóstolo Paulo tem sido objeto de muita polêmica e controvérsia dentro do cristianismo. O Catolicismo Romano a fim de defender o celibato dos sacerdotes, afirma categoricamente que Paulo era solteiro. Enquanto que os protestantes, sem tomarem uma posição definida, divergem entre as duas questões. Aliás os que pensam que Paulo era casado e os que afirmam que ele era solteiro.
Por inferência a Bíblia da margem para defendermos ambas as questões.
Se por um lado Paulo diz: “Bom seria que todos fossem como eu que não tocasse em mulher”, por outro lado, ve- mo-lo aconselhando os casados, o que deixa, nas entrelinhas, transparecer que ele fosse casado.
Mas afinal, Paulo era casado ou solteiro?
Paulo era casado
Os que argumentam que Paulo era casado apresentam as seguintes linhas de interpretações:
1) Paulo era fariseu e, provavelmente, membro do Sinédrio e, para tanto, ele deveria ser casado. At 7:58; 8:1,3; 9:1,2; At 26:10
2) Paulo dá conselho para os casais. I.Co 2; Ef 5:22-31
3) Um dos pré-requisitos para os candidatos ao ministério, segundo Paulo, é que eles fossem maridos de uma só mulher. I.Tm 3:2; Tt 1:6; I. Tm 3:2,4,12
4) Em I Co 9: Paulo deixa a entender que era casado quando diz:
“Não temos nós direito de levar conosco uma mulher irmã, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor?” (I.Co 9:5)
Paulo era solteiro
Os que argumentam que Paulo era solteiro apresentam as seguintes linhas de defesa:
1) Paulo queria que todos fossem como ele: que não tocasse em mulher.
2) Não há nenhum texto bíblico que afirme, objetivamente, que Paulo era casado.
Apesar da falta de evidências claras acerca de uma ou de outra posição, é razoável supor, de acordo com as provas apresentadas, por inferência, que Paulo era casado.
Creio que essa questão, como outras igualmente polêmicas, não esta fechada, mas é passível de pesquisas.
Extraído do Livro: Pr. Elias Soares, Perguntas difíceis de responder, pág.136.
1 Pe 3.15 Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós, Blog 100% Cristão
sexta-feira, 18 de agosto de 2017
Deus sabia que Adão iria pecar?
R. Sim! Apesar dos adeptos da teologia relacional, teologia do processo ou teísmo aberto defenderem a ideia de que Deus abriu mão dos seus atributos incomunicáveis e tomou-se um parceiro ‘do homem na construção da história e, portanto, não sabe o que vai acontecer amanhã, de acordo com os ensinos gerais das Sagradas Escrituras, Deus sabe todas as coisas: o passado, o presente e o futuro. Nada está fora do alcance do seu conhecimento ou do seu controle.
A Bíblia ensina, de forma irrefragável, que Deus é onisciente. A Onisciência de Deus, um dos seus atributos incomunicáveis, é uma das verdades centrais da fé cristã.
Uma das passagens clássicas sobre a onisciência de Deus está registrada no salmo 139. Assim está escrito:
SENHOR, tu me sondaste e me conheces.
2 Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.
3 Cercas o meu andar e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.
4 Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó SENHOR, tudo conheces.
5 Tu me cercaste em volta e puseste sobre mim a tua mão.
6 Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não a posso atingir.
7 Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face?
8 Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também;
9 se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,
10 até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.
11 Se disser: decerto que as trevas me encobrirão; então, a noite será luz à roda de mim.
12 Nem ainda as trevas me escondem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa.
12 Pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha mãe.
14 Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
15 Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra.
16 Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia.
17 E quão preciosos são para mim, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles!
18 Se os contasse, seriam em maior número do que a areia; quando acordo, ainda estou contigo. (SI 139:1-18)
Portanto, à luz das provas aduzidas, podemos responder, indubitavelmente, que, Deus sabia que Adão iria pecar.
Extraído do livro: Pr Elias Soares, perguntas difíceis de responder, pág. 133,134.
A Bíblia ensina, de forma irrefragável, que Deus é onisciente. A Onisciência de Deus, um dos seus atributos incomunicáveis, é uma das verdades centrais da fé cristã.
Uma das passagens clássicas sobre a onisciência de Deus está registrada no salmo 139. Assim está escrito:
SENHOR, tu me sondaste e me conheces.
2 Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.
3 Cercas o meu andar e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.
4 Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó SENHOR, tudo conheces.
5 Tu me cercaste em volta e puseste sobre mim a tua mão.
6 Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não a posso atingir.
7 Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face?
8 Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também;
9 se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,
10 até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.
11 Se disser: decerto que as trevas me encobrirão; então, a noite será luz à roda de mim.
12 Nem ainda as trevas me escondem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa.
12 Pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha mãe.
14 Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.
15 Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra.
16 Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia.
17 E quão preciosos são para mim, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles!
18 Se os contasse, seriam em maior número do que a areia; quando acordo, ainda estou contigo. (SI 139:1-18)
Portanto, à luz das provas aduzidas, podemos responder, indubitavelmente, que, Deus sabia que Adão iria pecar.
Extraído do livro: Pr Elias Soares, perguntas difíceis de responder, pág. 133,134.
Quantas vezes o galo cantou, uma ou duas?
De acordo com Mateus 26:34 e Lucas 22:34, parece que o galo cantou apenas uma vez, mas de acordo com marcos 13:35 temos a impressão de que foram duas vezes. Mas afinal, quantas vezes o galo cantou, uma ou duas?
Reposta:
Como pode ser visto no artigo anterior, apresentado neste livro, “o canto do galo”, referido por Jesus nos evangelhos, não se trata do canto de uma ave, mas sim do toque da trombeta do soldado romano que anunciava a troca de turno dos soldados que faziam a guarda da Fortaleza de Antônia, no final da terceira vigília da noite (das 24h as 03h da manhã). Mas a pergunta é:
“quantas vezes o galo cantou, uma ou duas?”
Antes de respondermos a esta pergunta gostaríamos de desvendar o mistério que envolve a palavra galo.
Se o cantar do galo, não era o canto de uma ave, fica óbvio e ululante de que “o galo” poderia ser qualquer coisa, menos uma ave.
“Seguindo uma simples lógica de raciocínio, por inferência, podemos deduzir que o galo, em questão, era “o trombeteiro”.
Charles Swindoll confirma esta assertiva dizendo:
"... não era um galo, mas sim um tocador de trombeta (Marcado para Morrer, pág. 50)
Uma ou Duas vezes?
De acordo com Swindoll e a obra de William Barckley:
“na troca da guarda para a vigília seguinte, houve o estridente som de uma trombeta. E durante os tempos festivos, devido ao grande número de pessoas na cidade, com frequência duas vezes a trombeta era tocada, primeiro em uma direção, e depois em outra.
Visto que era a páscoa, a trombeta poderia ter ecoado duas vezes. Era isso que Jesus quis dizer quando falou a Pedro: “esta noite, antes que duas vezes cante o galo, três vezes você me negará ”.
Visto que marcos estava escrevendo para os romanos, é bem possível que ele tivesse essa informação adicional ao passo que os demais evangelistas não a tivessem ou que eles acharam interessante registrar apenas o último toque da trombeta quando então Pedro já havia negado o Senhor Jesus.
E importante ressaltar que nem Mateus e nem Lucas estão afirmando que o galo iria cantar uma só vez, muito pelo contrário, eles apenas afirmam que o galo cantaria.
Esse tipo de aparente contradição, longe de por a Bíblia em descrédito, apenas a confirma como verdadeira palavra de Deus. Pois, isso mostra de forma clara e inequívoca que nada foi combinado, entre eles, nos bastidores. Pois, os autores eram livres e independentes um do outro.
Ademais, a Bíblia é como um corpo humano, as partes estão interligadas e por isso, se complementam.
Como poderíamos saber que a ausência de chuvas, determinada pelo profeta Elias, em primeiro Reis 17 seria de três anos e meio se Tiago, centenas de anos depois, não nos dissesse? (Tg 5:17).
Portanto, concluímos que não há nenhuma discrepância entre o relato dos evangelistas, visto de que eles atendem diferentes perspectivas e, como já dissemos Mateus e Lucas não dizem que foi “APENAS” uma vez que o galo cantou, mas tão somente registram o fato histórico de que o galo cantou, ao passo que, o evangelista Marcos diz que foram duas vezes, provavelmente, com base nos costumes romanos os quais lhe eram familiares.
Extraído do livro: Perguntas difíceis de responder, Pr. Elias Soares, pág. 125,126.
Reposta:
Como pode ser visto no artigo anterior, apresentado neste livro, “o canto do galo”, referido por Jesus nos evangelhos, não se trata do canto de uma ave, mas sim do toque da trombeta do soldado romano que anunciava a troca de turno dos soldados que faziam a guarda da Fortaleza de Antônia, no final da terceira vigília da noite (das 24h as 03h da manhã). Mas a pergunta é:
“quantas vezes o galo cantou, uma ou duas?”
Antes de respondermos a esta pergunta gostaríamos de desvendar o mistério que envolve a palavra galo.
Se o cantar do galo, não era o canto de uma ave, fica óbvio e ululante de que “o galo” poderia ser qualquer coisa, menos uma ave.
“Seguindo uma simples lógica de raciocínio, por inferência, podemos deduzir que o galo, em questão, era “o trombeteiro”.
Charles Swindoll confirma esta assertiva dizendo:
"... não era um galo, mas sim um tocador de trombeta (Marcado para Morrer, pág. 50)
Uma ou Duas vezes?
De acordo com Swindoll e a obra de William Barckley:
“na troca da guarda para a vigília seguinte, houve o estridente som de uma trombeta. E durante os tempos festivos, devido ao grande número de pessoas na cidade, com frequência duas vezes a trombeta era tocada, primeiro em uma direção, e depois em outra.
Visto que era a páscoa, a trombeta poderia ter ecoado duas vezes. Era isso que Jesus quis dizer quando falou a Pedro: “esta noite, antes que duas vezes cante o galo, três vezes você me negará ”.
Visto que marcos estava escrevendo para os romanos, é bem possível que ele tivesse essa informação adicional ao passo que os demais evangelistas não a tivessem ou que eles acharam interessante registrar apenas o último toque da trombeta quando então Pedro já havia negado o Senhor Jesus.
E importante ressaltar que nem Mateus e nem Lucas estão afirmando que o galo iria cantar uma só vez, muito pelo contrário, eles apenas afirmam que o galo cantaria.
Esse tipo de aparente contradição, longe de por a Bíblia em descrédito, apenas a confirma como verdadeira palavra de Deus. Pois, isso mostra de forma clara e inequívoca que nada foi combinado, entre eles, nos bastidores. Pois, os autores eram livres e independentes um do outro.
Ademais, a Bíblia é como um corpo humano, as partes estão interligadas e por isso, se complementam.
Como poderíamos saber que a ausência de chuvas, determinada pelo profeta Elias, em primeiro Reis 17 seria de três anos e meio se Tiago, centenas de anos depois, não nos dissesse? (Tg 5:17).
Portanto, concluímos que não há nenhuma discrepância entre o relato dos evangelistas, visto de que eles atendem diferentes perspectivas e, como já dissemos Mateus e Lucas não dizem que foi “APENAS” uma vez que o galo cantou, mas tão somente registram o fato histórico de que o galo cantou, ao passo que, o evangelista Marcos diz que foram duas vezes, provavelmente, com base nos costumes romanos os quais lhe eram familiares.
Extraído do livro: Perguntas difíceis de responder, Pr. Elias Soares, pág. 125,126.
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