quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

SALVAÇÃO, O PLANO DE DEUS PARA A REDENÇÃO HUMANA

INTRODUÇÃO
Veremos o que a Bíblia ensina acerca da salvação; é um tema que se estende do Gênesis ao Apocalipse.
Salvação é uma palavra de amplo sentido, que abrange todos os atos e processos redentores, a saber: justificação, redenção, graça,
propiciação, imputação, perdão, santificação e glorificação. A salvação procede de Deus e não do homem. Foi concebida por Deus o Pai,
consumada por Jesus o Filho, e oferecida ao crente por intermédio do Espírito Santo. O homem não teve participação alguma no plano de
salvação. Resta-lhe apenas aceitar o Dom de Deus. Tão logo o homem pecou, Deus anunciou seu projeto para salvá-lo (Gn 3.15).
Salvação é palavra de profundo significado e de infinito alcance. Muitos têm uma concepção bastante pobre da inefável salvação consumada por Jesus, o que às vezes reflete numa vida espiritual descuidada e negligente, onde falta aquele amor ardente e total por Jesus, e busca constante de sua comunhão.
Salvação não significa apenas livramento da condenação do Inferno. Ela abarca todos os atos e processos redentores e transformadores da
parte de Deus para com o homem e o mundo através de Jesus, o Redentor, nesta vida e na outra.
A salvação é o resultado da redenção efetuada por Jesus, o meio que Deus proveu para livrar o homem de seus pecados. Salvação é o usufruto
desse livramento.
A doutrina da salvação diz respeito ao plano divino para restaurar o homem do pecado e, conseqüentemente, livrá-lo da condenação eterna.
Cristo é o único caminho ao Pai. A salvação nos é concedida mediante a graça de Deus, manifesta em Cristo Jesus e está baseada na morte,
ressurreição, e exaltação do Filho de Deus.
A doutrina em apreço pode ser estudada sob os vários aspectos da salvação.

Neste domingo, veremos o que a Bíblia ensina acerca da salvação; é um tema que se estende do Gênesis ao Apocalipse.

I. O QUE É A SALVAÇÃO
1. Definição etimológica. Sōtēria, além de salvação, traz as seguintes significações: “libertação, Livramento do poder e da maldição do pecado. Restituição do homem à plena comunhão com DEUS” (Dicionário Teológico).
2. Definição teológica. DEUS ofereceu o seu Unigênito para salvar pela graça, por intermédio da fé, os que o aceitam como o único e suficiente Salvador (Ef 2.8-10).

II. A GRAÇA DE DEUS NA SALVAÇÃO DO HOMEM
Agostinho realça a doutrina da graça divina: “A graça de DEUS não encontra homens aptos para a salvação, mas torna-os aptos a recebê-la”.
1. Definição etimológica. Favor imerecido.
2. Definição teológica. Aceitar e a usufruir, de imediato, das bênçãos do Plano de Salvação (Ef 2.8,9).
3. Objetivos da graça de DEUS. 1) salvar o homem da condenação do pecado; e 2) restringir a ação deste pecado.
III. ELEIÇÃO E PREDESTINAÇÃO
1. Eleição (Ef 1.4,5). Antes mesmo de o Universo ter sido criado.

Ef 1.4,5 “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em caridade, e nos predestinou para filhos de adoção por JESUS CRISTO, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade.”
ELEIÇÃO. A escolha por DEUS daqueles que crêem em CRISTO é uma doutrina importante (ver Rm 8.29-33; 9.6-26; 11.5, 7, 28; Cl 3.12; 1Ts 1.4; 2Ts 2.13; Tt 1.1). A eleição (gr. eklegoe) refere-se à escolha feita por DEUS, em CRISTO, de um povo para si mesmo, a fim de que sejam santos e inculpáveis diante dEle (cf. 2Ts 2.13). Essa eleição é uma expressão do amor de DEUS, que recebe como seus todos os que recebem seu Filho JESUS (Jo 1.12). A doutrina da eleição abarca as seguintes verdades:
(1) A eleição é cristocêntrica, i.e., a eleição de pessoas ocorre somente em união com JESUS CRISTO. DEUS nos elegeu em CRISTO para a salvação (1.4; ver v. 1). O próprio CRISTO é o primeiro de todos os eleitos de DEUS. A respeito de JESUS, DEUS declara: “Eis aqui o meu servo, que escolhi” (Mt 12.18; cf. Is 42.1,6; 1Pe 2.4). Ninguém é eleito sem estar unido a CRISTO pela fé.
(2) A eleição é feita em CRISTO, pelo seu sangue; “em quem [CRISTO]... pelo seu sangue” (1.7). O propósito de DEUS, já antes da criação (1.4), era ter um povo para si mediante a morte redentora de CRISTO na cruz. Sendo assim, a eleição é fundamentada na morte sacrificial de CRISTO, no Calvário, para nos salvar dos nossos pecados (At 20.28; Rm 3.24-26).
(3) A eleição em CRISTO é em primeiro lugar coletiva, i.e., a eleição de um povo (1.4,5, 7, 9; 1Pe 1.1; 2.9). Os eleitos são chamados “o seu [CRISTO] corpo” (1.23; 4.12), “minha igreja” (Mt 16.18), o “povo adquirido” por DEUS (1Pe 2.9) e a “noiva” de CRISTO (Ap 21.9). Logo, a eleição é coletiva e abrange o ser humano como indivíduo, somente à medida que este se identifica e se une ao corpo de CRISTO, a igreja verdadeira (1.22,23; ver Robert Shank, Elect in the Son (Eleitos no Filho). É uma eleição como a de Israel no AT (ver Dt 29.18-21; 2Rs 21.14).
(4) A eleição para a salvação e a santidade do corpo de CRISTO são inalteráveis. Mas individualmente a certeza dessa eleição depende da condição da fé pessoal e viva em JESUS CRISTO, e da perseverança na união com Ele. O apóstolo Paulo demonstra esse fato da seguinte maneira:
(a) O propósito eterno de DEUS para a igreja é que
sejamos “santos e irrepreensíveis diante dele” (1.4). Isso se refere tanto ao perdão dos pecados (1.7) como à santificação e santidade. O povo eleito de DEUS está sendo conduzido pelo ESPÍRITO SANTO em direção à santificação e à santidade (ver Rm 8.14; Gl 5.16-25). O apóstolo enfatiza repetidas vezes o propósito supremo de DEUS (ver 2.10; 3.14-19; 4.1-3, 13,14; 5.1-18).
(b) O cumprimento desse propósito para a igreja como corpo não falhará: CRISTO a apresentará “a si mesmo igreja gloriosa... santa e irrepreensível” (5.27).
(c) O cumprimento desse propósito para o crente como indivíduo dentro da igreja é condicional. CRISTO nos apresentará “santos e irrepreensíveis diante dele” (1.4), somente se continuarmos na fé. A Bíblia mostra isso claramente: CRISTO irá “vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé e não vos moverdes da esperança do evangelho” (Cl 1.22,23).
(5) A eleição para a salvação em CRISTO é oferecida a todos (Jo 3.16,17; 1Tm 2.4-6; Tt 2.11; Hb 2.9), e torna-se uma realidade para cada pessoa consoante seu prévio arrependimento e fé, ao aceitar o dom da salvação em CRISTO (2.8; 3.17; cf. At 20.21; Rm 1.16; 4.16). Mediante a fé, o ESPÍRITO SANTO admite o crente ao corpo eleito de CRISTO (a igreja) (1 Co 12.13), e assim ele torna-se um dos eleitos. Daí, tanto DEUS quanto o homem têm responsabilidade na eleição (ver Rm 8.29; 2Pe 1.1-11).

2. Predestinação. Basta o homem receber a CRISTO para desfrutar, de imediato, dos benefícios da eleição e da predestinação.

A PREDESTINAÇÃO. A predestinação (gr. proorizo) significa “decidir de antemão” e se aplica aos propósitos de DEUS inclusos na eleição. A eleição é a escolha feita por DEUS, “em CRISTO”, de um povo para si mesmo (a igreja verdadeira). A predestinação abrange o que acontecerá ao povo de DEUS (todos os crentes genuínos em CRISTO).
(1) DEUS predestina seus eleitos a serem:
(a) chamados (Rm 8.30);
(b) justificados (Rm 3.24; 8.30);
(c) glorificados (Rm 8.30);
(d) conformados à imagem do Filho (Rm 8.29);
(e) santos e inculpáveis (1.4);
(f) adotados como filhos (1.5);
(g) redimidos (1.7);
(h) participantes de uma herança (1.14);
(i) para o louvor da
sua glória (1.12; 1Pe 2.9);
(j) participantes do ESPÍRITO SANTO (1.13; Gl 3.14); e
(l) criados em CRISTO JESUS
para boas obras (2.10).
(2) A predestinação, assim como a eleição, refere-se ao corpo coletivo de CRISTO (i.e., a verdadeira igreja), e abrange indivíduos somente quando inclusos neste corpo mediante a fé viva em JESUS CRISTO (1.5, 7, 13; cf. At 2.38-41; 16.31).

RESUMO. No tocante à eleição e predestinação, podemos aplicar a analogia de um grande navio viajando para o céu. DEUS escolhe o navio (a igreja) para ser sua própria nau. CRISTO é o Capitão e Piloto desse navio. Todos os que desejam estar nesse navio eleito, podem fazê-lo mediante a fé viva em CRISTO. Enquanto permanecerem no navio, acompanhando seu Capitão, estarão entre os eleitos. Caso alguém abandone o navio e o seu Capitão, deixará de ser um dos eleitos. A predestinação concerne ao destino do navio e ao que DEUS preparou para quem nele permanece. DEUS convida todos a entrar a bordo do navio eleito mediante JESUS CRISTO.

SE HOUVESSEM PREDESTINADOS A SALVOS E OUTROS A PERDIDOS NÃO HAVERIA NECESSIDADE DE PREGAÇÃO DO EVANGELHO.

IV. A REGENERAÇÃO
1. Definição etimológica. Gerar de novo, nascer outra vez.
2. Definição teológica. Concede gratuitamente ao pecador uma nova vida espiritual através dos méritos de CRISTO.
3. A necessidade da regeneração. Para se entrar no céu (Jo 3.3); para se resistir ao pecado (1 Jo 3.9); para se ter uma vida de retidão (1 Jo 2.29).
O termo "regeneração", como o temos em Tito 3.5 refere-se à renovação espiritual do indivíduo. Significa ser gerado novamente; receber nova vida, reconstruir, restaurar, reviver.
É a ação poderosa, criativa, decisiva e instantânea do Espírito Santo, mediante a qual Ele recria a natureza interior do pecador arrependido.
Existem várias expressões bíblicas que esclarecem o sentido de regeneração.
*Novo Nascimento.
a) O que significa nascer de novo? Sobre esse aspecto da salvação Jesus asseverou a Nicodemos: "Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus" (Jo 3.3). Jesus salientou a necessidade mais profunda dos homens: uma mudança radical e completa da totalidade da natureza e do caráter. Este milagre é operado no espírito do ser humano, através do qual este é recriado de conformidade com a imagem divina. Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado e passa a ter desejo e disposição de obedecer a Deus e seguir as orientações do Espírito Santo.
b) O que não significa novo nascimento. Primeiro, não se realiza pela vontade e participação humana (Jo 1.13). Segundo, não depende de esforços humanos (Tt 3.5; Ef 2.8,9). Isto é, não há nada que o homem possa fazer por si mesmo ou pelos outros. Terceiro, não é o batismo em águas. O batismo em águas pode simbolizar a regeneração, mas não a produz. Quarto, não é a prática de boas obras (Tt 3.5).
*Nova criação (2 Co 5.17; Gl 6.15; Ef 2.10). Mediante a palavra criativa de Deus, os que aceitam a Jesus Cristo pela fé, são feitos novas criaturas. O crente é uma criatura renovada segundo a imagem de Deus, que compartilha da sua glória. Em relação à primeira criação material, o homem está caído e morto, porém, na segunda, a espiritual, ele é renovado pelo Espírito Santo.
*Renovação (Tt 3.5; Cl 3.10). A "renovação do Espírito Santo" refere-se à outorga constante da vida divina aos crentes à medida que se submetem a Deus (Rm 12.2).
*Ressurreição espiritual (Ef 2.5,6). É preciso morrer para o mundo e ressuscitar para uma nova vida em Cristo. A Palavra de Deus diz que os que recebem a Cristo morrem e são sepultados com Ele, para ressuscitarem em novidade de vida (Rm 6.2-7).

V. A JUSTIFICAÇÃO
1. Definição etimológica. Significa, declarar justo pelos méritos de CRISTO.
2. Definição teológica. Declarar alguém justo, como se este jamais houvera cometido quaisquer iniqüidades.
3. Benefícios da justificação. 1) Novo relacionamento com a Lei (At 13.39); 2) Novo relacionamento com DEUS (Rm 5.1,9).
Definição. "Justificação" é o ato de Deus declarar justo o pecador que pela fé aceita Jesus por seu Salvador (Rm 5.1,33). Tal pessoa passa a ser vista por Deus como se jamais tivera pecado em toda a sua vida. Deus declara o pecador livre de toda a culpa do pecado e de suas conseqüências eternas.
Os benefícios da justificação. A justificação nos concede inúmeras bênçãos divinas. Para o estudo desta lição destacaremos apenas três:
a) Remissão dos pecados. O apóstolo Paulo quando pregou na sinagoga de Antioquia da Pisídia fez a seguinte declaração: "Seja-vos notório, varões irmãos, que por este se vos anuncia a remissão dos pecados. E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê" (At 13.38,39). Cristo ao cumprir toda a lei que o homem não pôde cumprir, possibilitou ao homem ser plenamente justificado.
b) Restauração da graça de Deus. A justificação tem sua origem na livre graça de Deus (Rm 3.24). Graça é o favor divino dispensado ao homem sem que ele mereça. Mediante o pecado o homem perdeu a proteção divina e passou a viver sob a justa ira divina (Jo 3.36; Rm 1.18). A ira de Deus representa a reação automática de sua santidade contra o pecado. Porém, ao aceitar a Cristo pela fé, o pecador é por Deus justificado, ficando assim, livre da ira divina (Rm 5.9).
c) Imputação da justiça de Cristo. A graça de Deus só foi possível mediante a provisão da justiça de Cristo. Justificação significa mudança de posição perante Deus: de condenado que era, o homem passa a ser considerado justo. Como isso ocorre? A justiça de Cristo é creditada à nossa conta espiritual (Rm 3.24-28; 1 Co 1.30).

VI. A ADOÇÃO
1. Definição etimológica. Significa colocar na posição de filho.
2. Definição teológica. A partir desse momento, passa esse alguém, mediante o sacrifício de CRISTO no Calvário, a desfrutar de todos os privilégios que DEUS preparou àqueles que aceitam a CRISTO como único e suficiente Salvador.
3. Os privilégios da adoção. O crente é considerado como filho do Pai Celeste (1 Jo 3.2); como irmão de JESUS (Hb 2.11); como herdeiro dos céus (Rm 8.17).

ADOTA: RECEBIDO NA FAMÍLIA DE DEUS COM PRIVILÉGIOS DE FILHO.
Ef 2. 19 Assim, pois, não sois mais estrangeiros, nem forasteiros, antes sois concidadãos dos santos e membros da família de DEUS,
Hb 2. 10 Porque convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e por meio de quem tudo existe, em trazendo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse pelos sofrimentos o autor da salvação deles.
11 Pois tanto o que santifica como os que são santificados, vêm todos de um só; por esta causa ele não se envergonha de lhes chamar irmãos,
12 dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, cantar-te-ei louvores no meio da congregação.
13 E outra vez: Porei nele a minha confiança. E ainda: Eis-me aqui, e os filhos que DEUS me deu.
14 Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo;
15 e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão.
16 Pois, na verdade, não presta auxílio aos anjos, mas sim à descendência de Abraão.
17 Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a DEUS, a fim de fazer propiciação pelos pecados do povo.
18 Porque naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.
VII. A SANTIFICAÇÃO
1. Definição etimológica. Separação do mundo e consagração a DEUS.
2. Definição teológica. Consagrar-se totalmente a DEUS e ao serviço de seu Reino.
3. A santificação é um processo. O homem, continuamente, torna-se, pela ação do ESPÍRITO SANTO, mais parecido com DEUS.
4. Os propósitos da santificação. Identificar-se com o seu Criador (Lv 19.2; Gl 2.19) e Dedicar-se ao serviço de DEUS (Êx 19.6).
5. Os meios da santificação. A Palavra (Jo 17.17); o sangue de JESUS (Hb 13.12); o ESPÍRITO SANTO (2 Ts 2.13); a fé em DEUS (At 26.18).

O termo "santificação" significa "tornar-se santo", "consagrar-se", "separar-se do mundo", para pertencer a Deus, ter comunhão com Ele e servi-Lo com alegria.
É através do processo de santificação que o homem regenerado passa a ter um relacionamento íntimo com Deus em sua vida diária.
*Os sentidos da santificação. Santificação tem o sentido genérico de separação, dedicação, consagração de pessoas ou coisas para uso exclusivo do Senhor (Êx 13.2; Jr 1.5; Lv 27.14,16; 2 Cr 29.19).
Em se tratando de santificação do crente, dois sentidos principais fluem da Palavra de Deus.
a) Separação do mal, para pertencer a Deus (Lv 20.26). É chamado de aspecto negativo da santificação, porque ocupa-se de "não farás isso; não farás aquilo" etc.
b) Separação para servir a Deus; dedicação a Deus, para seu serviço (Êx 19.5,6). É chamado de aspecto positivo da santificação, porque ocupa-se de fazer o que Deus ordena quanto à santificação (2 Co 7.1; Ap 22.11; Pv 4.18; 1 Ts 5.23).
*Os meios da santificação.
a) O crente é santificado pela Palavra de Deus (Jo 17.17). A Palavra tem poder purificador (Ef 5.26); ela nos corrige (1 Pe 1.22; Sl 119.9; Jo 17.17; 1 Jo 1.7); ela penetra profundamente (Hb 4.12).
b) O crente é santificado pelo sangue de Jesus (Hb 13.12). O sangue de Jesus expiou a nossa culpa, nos justificou diante de Deus (Rm 3.24,25), e também é a provisão da nossa santificação diária (Rm 7.18; 8.7,13; 1 Jo 1.7).
c) O crente é santificado pelo Espírito Santo (Rm 1.4; 15.16). Essa obra do Espírito manifesta-se pelo poder e a unção que garantem ao crente a vitória sobre a carne (Rm 8.13; Gl 5.17-21).


CONCLUSÃO
Como é maravilhoso experimentar a salvação em CRISTO JESUS! Todavia, o melhor está por vir. Quando Ele voltar para buscar a sua Igreja, haveremos de experimentar a salvação em toda a sua plenitude. Conforme ensina o apóstolo Paulo, os salvos seremos transformados num abrir e fechar de olhos ante o toque da última trombeta. E, assim, estaremos para sempre com o Senhor. Aleluia! Você já experimentou a salvação? Aceite a CRISTO imediatamente.


AUXÍLIOS SUPLEMENTARES
Subsídio Teológico

“O Alcance da Salvação.
1. A salvação é para o mundo inteiro. Através do sacrifício perfeito de CRISTO, todos os habitantes da terra foram representados, e os seus pecados foram potencialmente perdoados. CRISTO ‘é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro’ (1 Jo 2.2).
2. A salvação é para os que crêem. Apesar de CRISTO haver morrido pelos pecados do mundo inteiro, há um sentido em que a expiação é uma provisão divina feita especialmente por aqueles que crêem. Paulo apresenta JESUS CRISTO como o ‘Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis’ (1 Tm 4.10). Deste modo, apesar de a salvação estar à disposição de toda a humanidade, de forma experimental ela se aplica exclusivamente àqueles que crêem.
3. Alguns abandonarão a salvação. A Bíblia dá a entender que muitos daqueles pelos quais CRISTO morreu, aceitarão a sua provisão salvadora, mas depois abandonarão, perdendo com isto o direito à vida eterna [...]”
(OLIVEIRA, R. de. As grandes doutrinas da Bíblia. 7.ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.217-8.)


Subsídio Bibliológico - comentários da revista da CPAD de 18/02/2001 - Pr. Antônio Gilberto)
"A regeneração tem lugar naquele que se arrepende dos seus pecados, volta-se para Deus (Mt 3.2) e coloca a sua fé pessoal em Jesus Cristo
como seu Senhor e Salvador.
"A regeneração envolve a mudança da velha vida de pecado em uma nova vida de obediência a Jesus Cristo (2 Co 5.17; Ef 4.23,24; Cl 3.10). Aquele que realmente nasceu de novo está liberto da escravidão do pecado, e passa a ter desejo e disposição espiritual de obedecer a Deus e de seguir a direção do Espírito (Rm 8.13,14). Vive uma vida de retidão (1 Jo 2.29), ama aos demais crentes (1 Jo 4.7), evita uma vida de pecado (1 Jo 3.9; 5.18) e não ama o mundo (1 Jo 2.15,16).
"Quem é nascido de Deus não pode fazer do pecado uma prática habitual na sua vida. Não é possível permanecer nascido de novo sem o desejo sincero e o esforço vitorioso de agradar a Deus e de evitar o mal (1 Jo 2.3-11, 15-17, 24-29; 3.6-24; 4.7, 8, 20; 5.1), mediante uma comunhão profunda com Cristo e a dependência do Espírito Santo (Rm 8.2.14).
"Aqueles que continuam vivendo na imoralidade e nos caminhos pecaminosos do mundo, seja qual for a religião que professem, demonstram que ainda não nasceram de novo (1 Jo 3.6,7).
"Assim como uma pessoa nasce do Espírito ao receber a vida de Deus, também pode extinguir essa vida ao enveredar pelo mal e viver em iniqüidade. As Escrituras afirmam: 'se viverdes segundo a carne, morrereis' (Rm 8.13). Ver também Gl 5.19-21, atentando para a expressão 'como já antes vos disse' (v.21).
"O nosso nascimento não pode ser equiparado ao nascimento físico, pois o relacionamento entre Deus e o salvo é questão do espírito e não da carne (3.6). Logo, embora a ligação física entre um pai e um filho nunca possa ser desfeito, o relacionamento de pai para filho, que Deus quer manter conosco, é voluntário e dissolúvel durante nosso período probatório na terra. Nosso relacionamento com Deus é condicionado pela nossa fé em Cristo durante nossa vida terrena; fé esta demonstrada numa vida de obediência e amor sinceros (Hb 5.9; 2 Tm 2.12)". (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, pág. 1576).


Por Ev.Luiz Henrique

sábado, 24 de dezembro de 2011

Pr. Silas Malafaia na audiência contra PL/122

O pastor Silas Malafaia discursou contra o Projeto de Lei 122 (que visa criminalizar a homofobia) na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, no dia 29 de novembro. Para sua surpresa, membros favoráveis à aprovação deste projeto não estiveram presentes, dando margem à questionamentos sobre uma conduta covarde.


“Eu só lamento porque eu gostaria de ver aqui, eu gosto de falar cara a cara, olho no olho. Rapaz, nessa hora os caras correm. Estão com medo de que?”, disse o pastor em tom de protesto pela ausência dos que apóiam o PL

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Leitura Diária

Deus respondeu com carinho
20/12/2011

Zacarias 1.13-17

O SENHOR Deus respondeu com carinho ao anjo que estava falando comigo e disse palavras de consolo. Aí o anjo que falava comigo mandou que eu anunciasse em voz alta o seguinte: — Esta é a mensagem do SENHOR Todo-Poderoso: “Eu tenho grande amor por Jerusalém, a minha cidade. E estou muito irado com as nações que vivem sossegadas. Pois, quando eu estava um pouco irado com o meu povo, elas fizeram com que ele sofresse muito. Portanto, cheio de compaixão, voltei para Jerusalém. E eu, o SENHOR Todo-Poderoso, prometo que o Templo e a cidade toda serão construídos de novo.” E o anjo me disse também: — Anuncie que o SENHOR Todo-Poderoso diz que as cidades dele terão de novo muitas riquezas. E ele ajudará Jerusalém, que voltará a ser a sua cidade escolhida.

A Integridade de um Líder - Pb. José Roberto A. Barbosa

Texto Áureo: Rm. 12.7 - Leitura Bíblica: Ne. 1.5-11

Pb. José Roberto A. Barbosa

www.subsidioebd.blogspot.com

Twitter: @subsidioEBD

Objetivo: Destacar para os alunos que somente com líderes verdadeiramente chamados por Deus e comprometidos com a Sua obra é que a Igreja de Cristo poderá cumprir integralmente a missão que lhe confiou o Senhor.

INTRODUÇÃO

É chegado o final de mais um trimestre na nossa querida Escola Bíblica Dominical. Tivemos a oportunidade de extrair lições do livro de Neemias, a fim de edificar a Igreja de Cristo, em especial os líderes foram ricamente instruídos a respeito de como responder biblicamente em períodos de crise espiritual. Nesta última lição atentaremos para as características da liderança de Neemias, com destaque para a sua integridade.

1. NEEMIAS, UM LÍDER ÍNTEGRO

Neemias é um líder íntegro, isto é, que não se deixa cooptar por interesses que não sejam aqueles da obra de Deus. Nestes dias, marcados por pessoas que facilmente se vendem, precisamos aprender com o estilo de liderança desse servo de Deus. Ele ocupava um cargo de prestígio perante o rei Artaxerxes, como copeiro mor, a serviço do monarca como amigo e confidente. Mas estava consciente de que aquela posição o ensejava a servir ao Senhor, o Deus de Israel, por isso, se opôs frontalmente a tudo que ia de encontro à Palavra de Deus. Ele se mostrou transparente no uso dos recursos financeiros para a execução dos trabalhos (Ne. 5.9-12) e se opôs ao casamento misto, reconhecendo que esse comprometia os ideais estabelecidos pelo Senhor (Ne. 13.25). Neemias demonstrou coragem diante das crises porque desfrutava de profunda comunhão com Deus. Ele não se apartava da oração, várias vezes lemos no livro que leva o seu nome que ele orou ao Senhor. O compromisso com a Torah também o conduziu a realizar as reformas que se fizeram necessárias. Acima de qualquer coisa, seu objetivo principal era glorificar a Deus, adorá-LO, como forma de mostrar que havia disposição para observar os Seus mandamentos (Ne. 1.5; 12.27). A liderança cristã tem muito a aprender com Neemias, no contexto brasileiro, em que a corrupção é tida como algo normal, é hora de despertar, precisamos de líderes que não tenham outro propósito em mente senão o de fazer a vontade de Deus. Integridade não é uma mera questão de reputação, mas de caráter. É bem provável que alguém seja visto, e até invista no marketing pessoal, seja de boa reputação, mas é necessário mais que isso, é preciso ser sincero, agir em conformidade com os princípios bíblicos, em toda e qualquer ocasião. A reputação é o que as pessoas são capazes de ver em nós, caráter é o que Deus testemunha a nosso respeito.

2. NEEMIAS, UM LÍDER QUE COMPARTILHA

Em Ne. 13.12,13, observamos que Neemias, ao saber do que havia acontecido em Judá, durante a sua ausência, ele tomou as decisões cabíveis a fim de reverter a situação. Ele escolheu, a princípio, pessoas que o ajudassem na coleta dos dízimos para a sustentação dos levitas (Ne. 10.37). Ele não era um líder centralizador, não coloca os holofotes sobre si mesmo, como fazem os “papas” do movimento pseudopentecostal (chamados por alguns de um neopentecostal). Ele não tinha receio de ser ofuscado, por isso, contou com o auxílio de um levita, um escriba, um sacerdote e um administrador. Isso porque Eliasibe, um dos principais entre judeus, na condição de sacerdote, estava utilizando o cargo para fins indevidos, com vistas a obter benefícios pessoais. Nem todos conseguem lidar com o dinheiro, as pessoas podem ser facilmente tentadas a agir corruptamente no trato dos bens que não lhes pertence. De vez em quando a impressa publica casos de políticos que se apropriem de bens públicos que deveriam estar sendo investidos na educação, saúde e segurança de qualidade. Na igreja isso também acontece, líderes fraudulentos fazem fortuna e vivem regaladamente com o dinheiro dos fiéis, enquanto a vasta maioria padece na pobreza e necessidade extrema. A escolha dos homens de Neemias, com os quais ele agiu para fazer as mudanças, tinha como critério a crédito que esses tinham perante o povo (Ne. 13.13). As escolhas de Deus, semelhantemente ao que ocorreu com Davi, não levam em conta os atributos exteriores, se a pessoa é rica ou pobre, se é de aparência agradável ou desprezível, pois Ele vê o interior, as intenções do coração (I Sm. 16.6,7; 17.28-30). Por esse motivo Paulo apresenta, ao jovem pastor Timóteo e a Tito, uma série de critérios para o exercício da liderança na igreja (I Tm. 3.1-13; 6.11-12; II Tm. 2.22-26; Tt. 1.6-9).



3. NEEMIAS, UM LÍDER EFICIENTE

A palavra da moda no contexto empresarial é “eficiência”, os modelos de liderança importado desse modelo incentiva os líderes a serem produtivos. Na igreja, o conceito de eficiência deva ser avaliado à luz da Escritura. O pragmatismo que contaminou as igrejas evangélicas tem levados muitos líderes a assumirem padrões anticristãos, visando o crescimento sob qualquer custo. O maquiavelismo se tornou tão evidente que, em alguns casos, os fins justificam os meios. Neemias estava ciente de que algumas tarefas precisavam ser feitas, e que cada um deveria assumir sua responsabilidade diante das demandas. Mas essas não poderiam ser satisfeitas de qualquer modo. As características de cada pessoa seriam respeitadas, para tanto, a provisão para realizá-las também seria disponibilizada (Ne. 13.30,31). De nada adiantará colocar a pessoa errada no lugar certo, ou mesmo a pessoa certa sem lhe dar as devidas condições para a realização do trabalho. A cultura do improviso também é problemática, é preciso ter tempo para planejamento, e etapas que devam ser observadas e respeitadas para a supervisão da obra. O segredo da eficiência de Neemias, diferentemente da do modelo empresarial, estava no seu contato com Deus. Conforme já ressaltamos anteriormente, ele era um homem de oração (Ne. 1.4-11; 2.4; 4.4,5; 5.19; 6.14). Ele agia em conformidade com a sua intimidade com Deus, Ele poderia chamar ao Deus de Israel de “meu Deus” (Ne. 13.14), nem todos podem fazer o mesmo, inclusive alguns líderes que perderam a fé, estão nos púlpitos apenas mantendo o emprego. As decisões de Neemias eram motivadas pela aprovação de Deus, seu maior desejo é cumprir a vontade dAquele que o chamou (Ne. 13.14, 29). A eficiência ministerial do obreiro deva ser a aprovação de Deus, a fim de que esse não tenha do que se envergonhar, para tanto, deva manejar bem a palavra da verdade (II Tm. 2.15).

CONCLUSÃO

Integridade é uma palavra-chave no ministério cristão, principalmente nestes tempos de crise. O movimento pseudopentecostal, que será estudado a partir do próximo trimestre, desvirtuou o chamado para a obra do Senhor. O uso irresponsável de passagens bíblicas tem alimentado padrões de liderança que nada têm a ver com aquele ensinado por Jesus e seus discípulos. Mas louvamos a Deus por homens [e mulheres] como Neemias, que, nestes dias difíceis, não se furtam de pregar todo o conselho de Deus, e como Paulo, estão cientes do Seu chamado e que prestarão contas pelo ao Senhor pelo modo como o exerceram (At. 20.26,27).

BIBLIOGRAFIA

BROWN, R. The message of Nehemiah. England: Inter-Versity Press, 1998.

PACKER, J. I. Neemias: paixão pela fidelidade. Rio de Janeiro: CPAD, 2011.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

As Consequências do Jugo Desigual - Pr. Geraldo Carneiro Filho

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 12 - DATA: 18/12/2011
TÍTULO: “AS CONSEQUENCIAS DO JUGO DESIGUAL”
TEXTO ÁUREO – II Cor 6:14
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Ne 13:23-29
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/


I – INTRODUÇÃO:

O namoro é um jugo de comunhão que pode se transformar em casamento. Por isso, não entre na idéia de que poderá namorar um (a) incrédulo (a) só para passar o tempo e que, na hora em que resolver se casar, procurará um (a) jovem crente. Não se iluda, também, pensando que vai ganhá-lo (a) para Jesus. Será mais fácil o incrédulo arrastar o crente para o mundo, pois, ao começar o namoro com um jugo desigual, já se deu o primeiro passo naquela direção. Assim, guardemos o seguinte: O NAMORO NUNCA FOI MÉTODO UTILIZADO PARA SE EVANGELIZAR E DE SE ALCANÇAR ALMAS PARA CRISTO!

II - DUAS QUESTÕES DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA E QUE TEM SIDO CAUSA DO FRACASSO DE MUITOS CASAMENTOS:

(1) – O JUGO DESIGUAL: - II Cor 6:14 - Esta questão do “jugo desigual” que, antigamente, era levada muito a sério, principalmente, pelos pais crentes, hoje caiu de importância, sendo aceito, ou tolerado. Todavia, Deus continua não aceitando a mistura entre justos e ímpios; entre o mundo e a Igreja (Dt 7:2-4). Num Casamento Cristão o jugo desigual tem que ser evitado.

Os círculos de oração, com muita frequência, são procurados por pessoas que, embora conhecessem a verdade, casaram-se com incrédulos e, por isso, vivem amarguradas e cheias de problemas.

Ainda que, depois de casados, o salvo consiga manter-se na Igreja, sem que o outro se importe, haverá muitas divergências. Portanto, tenha cuidado com o jugo desigual!

Conta-se que uma senhorita visitou, certa vez, Spurgeon e lhe apresentou o seguinte argumento:

- “Eu posso ganhar meu pretendido, que não é crente, para Cristo”.

Como resposta, Spurgeon mandou-a sentar-se sobre uma mesa.

Espantada, a moça fez o que ele pediu.

Depois, Spurgeon solicitou que a moça o erguesse do chão para o alto da mesa. Disse ela:

- “Impossível!”

Disse, então, o homem de Deus:

- “Exatamente! Mas eu posso puxá-la para baixo.”

Dito e feito! Em segundos, a moça encontrava-se no chão.

Com toda a gravidade, aquele servo de Deus advertiu aquela moça:

- “Se desobedecer a Palavra de Deus, você jamais levantará o seu namorado incrédulo; mas ele, sim, a fará cair em fração de segundos”.

Dois não podem andar juntos, a menos que estejam de acordo! Por isso: CUIDADO COM O JUGO DESIGUAL!.

(1.1) – O JUGO DESIGUAL ENTRE CRENTES: - O jugo desigual pode existir, também, no Casamento entre os próprios Crentes. Isto porque, de acordo com A Palavra de Deus, existem os crentes salvos, as virgens prudentes, o trigo, os peixes bons, as árvores boas que produzem frutos bons.

Porém, existem também os crentes não salvos, as virgens loucas, o joio, os peixes ruins, as árvores ruins que produzem frutos ruins.

Assim, só Deus, que conhece os corações, poderá, em resposta à oração, livrar Seus filhos de um jugo desigual dentro da própria Igreja.

Para casar-se, portanto, mesmo que entre crentes, não se pode dispensar a oração.

(2) – CASAMENTO ENTRE “OS VASOS DO SENHOR” – Este é um erro que também pode e deve ser evitado.

Este tipo de casamento acontece quando o “irmão em Cristo” casa-se com a “irmã em Cristo”; quando é realizado, apenas, com base nas afinidades espirituais, ou “no amor ágape”, que é o amor de Deus existente entre eles.

Neste caso, o “irmão em Cristo” (que é uma bênção) não consegue enxergar a esposa/mulher, a companheira, a cônjuge; ele só vê “o vaso do Senhor”, “o instrumento que Deus usa”!

Da mesma forma, a “irmã em Cristo” (que também é uma bênção), não vê o marido/homem, o esposo, o cônjuge; só consegue enxergar o “irmão em Cristo”, “o vaso do Senhor”, “o instrumento usado por Deus”.



Isto acontece porque o amor espiritual existente entre eles (o amor “ágape”), não gera desejo carnal.

Se resolverem casar, sem consultar a Deus, este casamento tem tudo para dar errado. Não havendo o “Eros”, que é o amor carnal, que gera desejo sexual, o relacionamento sexual será prejudicado e o Casamento poderá ser desfeito.

Quando isto acontece, muitos se surpreendem, e dizem:

- “Não é possível! Os dois eram uma bênção! O Casamento tinha tudo para dar certo!”

Todavia, quem conhece A Palavra de Deus, sabe que aquele Casamento tinha tudo para dar errado! Os dois eram uma bênção… e continuariam sendo, se não tivessem casado! As “duas bênçãos”, os “dois vasos”, os “dois instrumentos usados por Deus” se casaram e não deu certo. Por que?

Porque ele não viu a esposa/mulher que estava na “irmã em Cristo”; ela também não viu o esposo/homem que estava no “irmão em Cristo”!

Quando, depois de casados, ela descobriu o homem que agora era seu esposo, e ele descobriu a mulher, que agora era sua esposa, constataram que não havia amor carnal para uni-los sexualmente. O “irmão em Cristo” tinha se casado com a “irmã em Cristo” e vice-versa! Deu errado! Certamente que daria errado!

Aos olhos dos outros, parece que são felizes! Mas não são! Pior ainda: Muitas vezes, deixam de ser uma bênção, deixam de ser um vaso, deixam de ser um instrumento usado por Deus!

Para dar certo, o “irmão em Cristo” tem que casar com uma mulher que será sua esposa e, ao mesmo tempo, será sua “irmã em Cristo”. Da mesma sorte, a “irmã em Cristo” tem que casar com um homem que será seu esposo e, ao mesmo tempo, seu “irmão em Cristo”. É preciso que o homem veja a mulher que está na irmã e que a mulher veja o homem que está no irmão. Que sintam atração física um pelo outro.

Casar por ter dó do irmão, está errado! Casar por ter dó da irmã, está errado! Casar sem atração física, está errado!

Crente precisa casar com Crente! Mas não se casa só por ser crente, só pelo fato de ser membro de uma mesma Igreja. Não se casa, apenas, por ter afinidades espirituais.

Pretender casar-se porque o irmão, ou a irmã é uma bênção, porque é um Obreiro, um Professor de Escola Dominical, porque os dois cantam juntos, porque têm comunhão, prazer em estar um perto do outro …tudo isto não basta!

Para que um Casamento possa dar certo, e cumprir seus propósitos, é preciso que haja entre o casal as três expressões do amor:

(1) – O AMOR “ÁGAPE” = O AMOR DIVINO;

(2) – O AMOR “EROS” = O AMOR CARNAL; e

(3) – O AMOR “PHILIS” = O AMOR AMIZADE ou SOCIAL.

III - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

II Cor 6:14-18; 7:1 – “NÃO VOS PONHAIS EM JUGO DESIGUAL”

(1) – As razões para isso são:

(a) – A justiça e a injustiça não têm nada em comum

(b) – A luz e as trevas não têm comunhão

(c) – Cristo e o maligno não têm harmonia

(d) – O crente e o incrédulo nada têm em comum

(e) – Deus proíbe, por uma ordem direta.

(2) – A advertência divina diz:

(a) – Retirai-vos do meio deles

(b) – Separai-vos do mundo

(c) – Não toqueis em cousas impuras

(3) – As maravilhosas promessas:

(a) – Receber-vos-ei

(b) – Serei vosso Pai

(c) – Sereis para mim filhos e filhas

FONTES DE CONSULTA:

1) A Santidade do Sexo – Editora Fiel - Frank Lawes e Stephen Olford

2) Sexo e Casamento – Editora fiel – M. Capper e M. Williams

3) Mil Esboços Bíblicos – Editora Evangélica Esperança – Georg Brinke

4) Responda-me, por favor – CPAD – Marta Doreto de Andrade e Claudionor Corrêa de Andrade

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O Dia de Adoração e Serviço a Deus - Pr. Geraldo Carneiro Filho

I – INTRODUÇÃO:

Sabemos que a guarda do sábado era um sinal da aliança de Deus com Israel. Na Nova Aliança, porém, a morte vicária de Jesus fez com que as exigências cerimoniais da lei fossem canceladas. Para os cristãos, o domingo é o dia de adoração e serviço a Deus.

II. DEUS ORDENA A GUARDA DO SÁBADO:

(1) - Uma ordenança divina para os israelitas:

(a) - Trata-se de uma ordenança contida no Decálogo (Êx 20.1-8; 31.13).

(b) - No sétimo dia da semana, o povo de Israel, além de repousar de seus trabalhos, se consagrava para servir e adorar ao Senhor.

(c) - Semelhantemente, a Igreja adotou, desde o primeiro século, um dia no qual se dedica a Deus e à sua obra: o domingo, dia da ressurreição do Senhor (At 20.7; Mc 16.2,9; 1 Co 16.2; Ap 1.10).

(2) - Um sinal entre Deus e o seu povo:

(a) - Deus ordenou a guarda do sábado como um sinal de seu pacto e de seu relacionamento com Israel (Êx 16.26-29; 31.12-17).

(b) - Não guardar o sábado significava quebrar a aliança mosaica (Is 56.4-6; Êx 31.15).

(c) - Hoje, não cultuar a Deus no domingo — considerado “o dia do Senhor” — ou em outro dia aprazível não denota quebra de pacto com o Senhor, mas revela negligência (Ef 5.14-16).

(3) - Os propósitos divinos da guarda do sábado:

(a) - Proporcionar um dia de repouso (Êx 16.29,30; Ne 13.19). O termo “sábado” (hb. shãbath) designa, literalmente, “interceptar”, “interromper”. Implica uma cessação completa de uma atividade (cf. Gn 2.1-3). Nenhum trabalho devia ser realizado pelos israelitas no sábado (Êx 16.23; 35.2,3; Jr 17.22; Mc 16.1). O comércio estava proibido (Am 8.5).

(b) - Propiciar um dia de adoração e serviço (Lv 23.3; 25.4; Nm 28.9; Dt 5.12; Ez 46.3,12; Lc 4.31; 13.10).

(c) - Levar o povo a se lembrar de que Deus os libertara da escravidão do Egito (Dt 5.15).

(d) - O repouso do sábado tipifica o nosso repouso futuro (Hb 4.4,9,10).

III. O DESCUMPRIMENTO DA LEI MOSAICA NO TEMPO DE NEEMIAS:

(1) - O desrespeito pela guarda do sábado:

(a) - Houve iniquidade, nos dias de Neemias, pois cada israelita sabia que não devia violar a lei mosaica e que isso lhes traria todo tipo de maldições (Lv 26.13-33).

(b) - Nós, hoje, além de dedicarmos pelo menos um dia para adorar e servir ao Senhor, devemos cultuá-lo continuamente (Sl 34.1; 1 Ts 5.17). Não confunda reunião coletiva com culto individual. Este é contínuo; nunca termina.

(2) - A ganância dos mercadores:

(a) - Neemias protestou contra os negociantes que profanavam o sábado (Ne 13.20,21).

(b) - Muitos maus e falsos obreiros, hoje, violam os mandamentos de Deus por causa da ganância e mercadejam a Palavra do Senhor (2 Co 2.17, ARA; 1 Tm 6.10; 2 Pe 2.1,2).

(3) - Neemias proíbe o comércio no sábado:

(a) - Ele ordenou o fechamento dos portões desde a sexta-feira, ao pôr-do-sol, até o fim do sábado. Também ameaçou os comerciantes e os afugentou (Ne 13.19-21).

(b) - Como servos do Senhor, devemos fechar alguns “portões”, para que o Inimigo e seus agentes não nos façam pecar contra Deus (Ef 4.27; 1 Pe 5.8).

IV. A GUARDA DO SÁBADO EM O NOVO TESTAMENTO:

Pelo testemunho das Escrituras, podemos observar que dos dez mandamentos registrados em Ex 20, o Novo Testamento ratifica apenas nove, excetuando o quarto mandamento, que trata da guarda do sábado. Desta forma, o Novo Testamento repete, pelo menos:

(A) – 50 vezes o dever de adorar só a Deus;

(B) – 12 vezes a advertência contra a idolatria;

(C) – 4 vezes o dever do filho honrar a seus pais;

(D) – 6 vezes a advertência contra o homicídio;

(E) – 12 vezes a advertência contra o adultério;

(F) – 6 vezes a advertência contra o falso testemunho;

(G) – 9 vezes a advertência contra a cobiça.

(H) – Nenhuma vez a guarda do sábado

Vejamos mais:

(1) - A essência do dia de descanso:

(a) - Precisamos de pelo menos um dia semanal de descanso, a fim de cuidar do “templo do Espírito Santo” (1 Co 3.16,17; 6.19,20).

(b) - Deus prioriza o espírito, mas valoriza o corpo (1 Ts 5.23; 1 Tm 2.9; 4.8,16).

(2) - Jesus e o dia de descanso:

(a) - O Senhor Jesus é o Senhor do sábado (Mc 2.26-28).

(b) - Jesus disse que o sábado foi feito por causa do homem, e não este por causa daquele (Mc 2.27). Logo, temos domínio sobre o sábado.

(c) - Nesse período da graça, não precisamos guardar o sábado de descanso, como os israelitas, mas devemos reservar pelo menos um dia para nosso repouso.

V - O CRISTÃO DEVE GUARDAR O SÁBADO?

É possível se cumprir a lei sem se guardar o sábado? A resposta a esta pergunta é dada quando estudamos a vida e o ministério terreno de Jesus. Ele mesmo disse: M5 5:17-18.

Ainda mais: podemos meditar nas seguintes observações, que designamos como RAZÕES POR QUE NÃO GUARDO O SÁBADO:

(1ª) - Não há nenhuma menção na Bíblia de alguém guardar o Sábado antes da Lei de Moisés. Segundo alguns comentaristas, no único livro canônico escrito antes de Moisés (o livro de Jó), não aparece. Jó era tão justo que Deus lança no rosto de Satanás — então guardar o Sábado não fazia parte da justiça de Deus, na época.

(2ª) - A marcha de Elim a Sim (uns 35 km, no deserto) se deu num sábado. O sábado seguinte foi o primeiro a ser guardado (Ex. 16:1-35 cf Ne 9:13-14.

(3ª) - O Sábado era um sinal entre Deus e Israel; nunca foi imposto aos Gentios (Ex. 31:12-17, Ez 20:10-12).

(4ª) - A própria Lei era uma aliança entre Deus e Israel (Ex. 19:5, 20:2), aceita pelo povo (Ex. 24:3), e que nada tinha a ver com os Gentios.

(5ª) - Jeremias 31:31-33 fala de uma nova aliança, escrita nos corações, não em tábuas de pedra.

Leiamos as seguintes passagens bíblicas e reparemos:

II Cor. 3:3,6-8 e Heb. 8:10,13 (‘envelheceu’) – Aqui fica claro que o Evangelho de Cristo tem a ver com essa nova aliança. A “nova” torna a primeira obsoleta.

Hb 7:12 (mudou) - se o sacerdócio mudou, necessariamente mudou a lei também.

Hb 7:18 (‘ab-rogado’)

Hb 7:22, 28 (‘depois da lei’);

Hb 8:6 - 9:5 e 10:9 (‘tira o primeiro’).

(6ª) - Em Marcos 2:27-28, Jesus, que é Senhor/Dono do Sábado, esclarece: o Sábado veio a existir por causa do homem, não o contrário. Na condição de Senhor/Dono, Jesus pôde mudar as regras, ou mesmo anular. Aliás, são vários os textos que levam a entender que o Dono do Sábado de fato o aboliu, pelo menos no que diz respeito à Igreja — Atos 15:24-29; Gal. 2:11-19; 3:10-13,19,24-25; 4:24-5:1; 5:18; Ef. 2:15; Col. 2:14.

(7ª) - Jesus não menciona o Sábado no Cenáculo, tampouco nas aparições após Sua ressurreição. Aliás, não consta em nenhum mandamento proferido por Jesus a Seus discípulos. Ou seja: JESUS CRISTO NUNCA ORDENOU A NINGUÉM QUE GUARDASSE O SÁBADO - Jo 5:16-18

Em João 15:10 Ele disse: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor.” - Então podemos permanecer no amor de Cristo sem guardar o Sábado, pois não consta entre os Seus mandamentos.

(8ª) - O caráter moral de Deus não muda.

Em 1 Cor. 6:9-10, Efésios 5:5 e Apoc. 21:8 encontramos relações dos tipos de pessoa que não entrarão no Reino de Deus. Aí estão pecados relacionados a cada um dos dez mandamentos, exceção feita ao quarto (guardar o Sábado).

Logo, guardar o Sábado não é mais condição para entrar no Reino, exatamente por não ser uma questão moral.

(9ª) - Além do Senhor Jesus ressurreto aparecer aos Apóstolos reunidos no domingo pelo menos duas vezes, algumas passagens bíblicas apontam para um uso rotineiro do domingo por parte dos Cristãos - Atos 20:7, 1 Cor. 16:2 e Apoc. 1:10.

(10ª) - O Concílio que houve em Jerusalém, relatado em Atos 15, tratou exatamente da questão de, até que ponto os cristãos gentílicos deveriam obedecer a lei de Moisés. Reparemos que a questão da guarda do Sábado ficou fora; não consta na lista das quatro coisas que foram cobradas.

At 15:28 - “Pareceu bem ao Espírito Santo” - A decisão foi de inspiração divina, e portanto de autoridade divina. Se o Espírito Santo não cobra mais o Sábado, quem entre nós tem autoridade para cobrá-lo?

(11ª) - A igreja primitiva guardava o domingo e não o sábado - At 26:6-7; I Cor 16:1-2.

(12ª) - Os grandes acontecimentos do cristianismo não se deram no sábado, mas no domingo - Mt 28:1-10; Mc 16:9-11; Lc 24:13-35; Jo 20:1, 11, 19, 26; (Lv 23:16 cf At 2:1-13); At 2:14, 41; Apc 1:10

(13ª) - O apóstolo Paulo diz que ninguém deve julgar alguém que não guarda o sábado, porque todos os dias são iguais - Rm 14:4-6; Cl 2:16-17. Logo, o sábado não pode ser norma; a escolha do dia fica a critério de cada indivíduo.

VI- CONSIDERAÇÕES FINAIS:

De forma bem sintetizada, podemos tecer as seguintes considerações finais:

(A) - Igreja não está sob o jugo da lei mosaica (Rm 6.14; Jo 1.17). Dos dez mandamentos mencionados em Êxodo 20, nove deles são repetidos no Novo Testamento — alguns foram modificados por Jesus (Mt 5.21-28). Entretanto, não há menção à necessidade de observar a guarda do sábado. Observemos o quadro abaixo:

1° MANDAMENTO - Ex 20:2-3

NO NOVO TESTAMENTO - I Cor 8:4-6; At 17:23-31

2° MANDAMENTO - Ex 20:5-6

NO NOVO TESTAMENTO - I Jo 5:21

3º MANDAMENTO - Ex 20:7



NO NOVO TESTAMENTO - Tg 5:12

4º MANDAMENTO - Ex 20:8-11

NO NOVO TESTAMENTO - ????????????

5º MANDAMENTO - Ex 20:13

NO NOVO TESTAMENTO - Ef 6:1-3

6º MANDAMENTO - Ex 20:13

NO NOVO TESTAMENTO - Rm 13:9

7º MANDAMENTO - Ex 20:14

NO NOVO TESTAMENTO - I Cor 6:9-10

8º MANDAMENTO - Ex 20:15

NO NOVO TESTAMENTO - Ef 4:28

9° MANDAMENTO - Ex 20:16

NO NOVO TESTAMENTO - Cl 3:9; Tg 4:11

10º MANDAMENTO - Ex 20:17

NO NOVO TESTAMENTO - Ef 5:3

(B) - Guardamos o domingo, por assim dizer, como um dia de adoração, estudo da Palavra e evangelização, etc. (At 20.7; 1 Co 16.2). Mas o domingo nunca teve para o cristianismo o mesmo peso que o sábado observado pelos israelitas. Afinal, o cristianismo não é cerimonialista (Gl 4).

(C) - Depois do brado da vitória na cruz (Jo 19.30), as exigências cerimoniais da lei mosaica foram definitivamente canceladas (Cl 2.14-16).

Assim:

Se alguém quer observar sábado, pode;

Se alguém quer observar domingo, pode;

Se alguém quer observar quarta-feira, pode; etc.

Contudo, segundo Heb. 10:25, havemos de nos reunir regularmente e, para esse efeito, tem que haver consenso, obviamente. Desde a ressurreição de Cristo, o consenso geral das igrejas ditas cristãs tem sido reunir-se aos domingos. É o dia do Senhor, que comemora a nova criação, a nova aliança e deve ser considerado o dia para adoração e serviço a Deus.

FONTES DE CONSULTA:

Lições Bíblicas CPAD – 1º Trimestre de 1986 – Comentarista: Raimundo Ferreira de Oliveira

Estudo Bíblico: “Sábado X Domingo” - Dr. Gilberto Pickering

Subsídio para a lição EBD - 4º trimestre de 2011 – Elaboração: Moises Lopes - SECRETARIA GERAL ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL - SUMARÉ/SP

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

1º trimestre de 2012




01 – O Surgimento Da Teologia Da Prosperidade
02 – A Prosperidade No Antigo Testamento
03 – Os Frutos Da Obediência Na Vida De Israel
04 – A Prosperidade No Novo Testamento
05 – A Bençãos De Israel E O Que Cabe A Igreja
06 – A Prosperidade Dos Bem-Aventurados
07 – Tudo Posso Naquele Que Me Fortalece
08 – O Perigo De Quer Baganhar Com Deus
09 – Dízimo E Oferta
10 – Uma Igreja Verdadeiramente Próspera
11 – Como Alcançar A Verdadeira Prosperidade
12 – O Propósito Da Verdadeira Prosperidade

Presciência de Deus, predestinação e livre-arbítrio humano

  🕊️ 1. Jesus sabia que Judas o trairia? Sim, Jesus sabia. A Bíblia deixa claro que Jesus sabia de antemão que Judas o trairia: ...