O que foi o espinho na carne de Paulo?



Resposta: Várias explicações sobre a natureza do espinho na carne de Paulo já foram dadas. Elas variam de tentação incessante, doença intratável ou crônica (tais como problemas no olho – Gálatas 4:15, malária, enxaquecas e epilepsia), a problemas de linguagem. Ninguém pode dizer por certo o que era, mas provavelmente era uma aflição física.
O que sabemos sobre esse espinho na carne é mencionado por Paulo em 2 Coríntios 12:7: “E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte.” O seu propósito era para fazer com que Paulo permanecesse humilde. Qualquer pessoa que tivesse encontrado Jesus, falado com Ele ou sido enviado pessoalmente por Ele (Atos 9:2-8), ficaria, em seu estado natural, orgulhoso da sua experiência incrível. Acrescente a isso o fato de que Ele tinha sido guiado pelo Espírito Santo a escrever muito do Novo testamento, e é fácil ver como ele poderia ter se tornado orgulhoso e arrogante. Segundo, sabemos que a aflição veio de Satanás ou um de seus mensageiros. Assim como Deus permitiu que Satanás atormentasse a Jó (Jó 1:1-12), Deus permitiu que Satanás atormentasse Paulo para que Seu propósito e Sua vontade fossem executados.
É fácil compreender por que Paulo consideraria esse espinho como um atrapalho a um ministério mais efetivo e amplo (Gálatas 5:14-16) e por que ele pediu continuamente a Deus que o removesse de sua vida (2 Coríntios 12:8). No entanto, ele aprendeu dessa experiência a lição que influencia essa carta aos Coríntios: poder divino é melhor demonstrado quando no meio de fraqueza humana (2 Coríntios 4:7), para que apenas Deus receba o louvor e crédito (2 Coríntios 10:17). Ao invés de remover o problema, Deus o deu graça e força dentro da situação e através da mesma, e foi Ele quem declarou que sua graça é “suficiente”.
Fonte: http://gotquestions.org/Portugues/Paulo-espinho-carne.html

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Apologética: Uma necessidade para o evangelismo


Uma necessidade para o evangelismo
É indiscutível o fato da apologética se tornar cada vez mais necessária para a proclamação da Palavra de Deus. Apologética não consiste apenas em defender a fé cristã, mas também em anunciá-la ou servir como um instrumento indispensável para esta anunciação. A apologética sem o evangelismo é praticamente vã e o evangelismo sem a apologética se torna cada vez mais ineficaz.
A simples defesa do cristianismo é inútil quando não temos posteriormente a essencial proclamação da Palavra. A defesa é útil para a proclamação e deve estar intimamente relacionada a esta última. É preciso entender o quanto à apologética é útil, mas também o quanto ela pode se tornar inútil quando não utilizada de forma correta.
O apologista cristão Francis A. Schaeffer dizia que o homem moderno, quase em sua totalidade, está tomado pelo relativismo. O pensamento moderno mudou drasticamente o homem e para tanto se torna imprescindível que as formas de evangelismo também sofram intensas mutações. Uma destas mutações é aliar-se forçosamente a apologética.
O relativismo a que Schaeffer se referia pode ser verificado na prática. Estou evangelizando uma jovem de 21 anos, ela diz que todas as coisas etéreas que formam o homem, tais como moral e sentimentos, tem fundamentação orgânica.
Este pensamento conduz necessariamente ao relativismo, pois reduz a moral a um mero mecanismo orgânico (como um hormônio, por exemplo), e pensando assim existe uma relativização do certo e do errado. O homem é reduzido a um ser impessoal e suas atitudes não são essencialmente certas ou erradas, mas indicam sua necessidade de sobrevivência. Como na selva os animais lutam pelo seu espaço (e não precisam se culpar se matam um ao outro para conquistar seus objetivos), os homens também não precisam se culpar se passam por cima do seu próximo – isso é inclusive necessário para a manutenção da raça humana.
A minha pergunta é a seguinte: como é possível simplesmente evangelizar uma pessoa assim? O evangelismo puro e simples neste caso não surtirá muito efeito, pois a mente desta jovem está tomada pelo relativismo. Se ela não diferencia o certo e o errado, simplesmente dizer a ela que Cristo morreu em seu lugar se torna algo incompleto e ineficaz. Aqui nasce a apologética, enquanto uma ferramenta eficaz para o evangelismo.
No caso desta jovem, preciso prová-la que somos munidos sim de uma moral, que está longe de ser um mecanismo puramente orgânico, e para tanto necessito da apologética. Preciso defender racionalmente minha fé e mostrá-la como seu pensamento está baseado na irracionalidade. A partir daí será possível evangelizar, sem estar falando ao vento.
Insisto novamente que a apologética é importante, mas que deve ser seguida do evangelismo, ou tudo volta à estaca zero. A apologética deve fazer parte do processo evangelístico, e precisa contar para tanto com o essencial auxílio do Espírito Santo.
É imprescindível preparar a nova geração para evangelizar utilizando-se da apologética. A cada evolução da ciência, a cada nova filosofia, o homem se afasta mais da realidade da Palavra de Deus. A ciência vai se multiplicando e a amor se esfriando. Cabe a nós, como cristãos, defender e comunicar o Evangelho transformador nos adaptando as inevitáveis transformações do mundo.
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UM DEUS EM TRÊS PESSOAS
"Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mateus 28.19).
A Trindade é parte da doutrina de Deus por isso é também uma questão de vida ou morte. A Bíblia ensina que há só um Deus e que Deus é um só. Esse é o monoteísmo judaico-cristão revelado nas Escrituras. Mas, isso não contradiz a doutrina da Trindade? É sobre isso que trata o presente capítulo. A abordagem aqui é para apresentar um resumo histórico dessa doutrina, defini-la e mos­trar suas bases bíblicas.

Várias tentativas foram feitas nos quatro primeiros séculos da era Cristã para conciliar a divindade absoluta de Jesus com o monoteísmo, sem sacrificar a deidade do Pai. Nesses debates sur­giram os que defendiam o monoteísmo sacrificando a divindade absoluta do Filho. Os ebionitas criam em Jesus como o seu Messi­as, mas negavam sua deidade. Viviam o ritual da lei e os costumes judaicos, eram hostilizados tanto pelos judeus quanto pelos cris­tãos. Eram uma comunidade de judeus cristãos que floresceu no início do segundo século da Era Cristã. O nome vem do hebraico e significa "pobre".
Em virtude das discussões sobre a cristologia do Logos, na segunda metade do segundo século e na primeira do século se­guinte, surgiram os chamados monarquianistas, termo dado por Tertuliano aos opositores da doutrina do Logos, os alogoi, aque­les que rejeitavam o Evangelho de João. Os monarquianistas se dividiam em dois grupos: monarquianismo dinâmico, que nega­va a divindade de Jesus; e o monarquianismo modalista, que de­fendia a divindade absoluta de Jesus mas confundia as Pessoas. Para eles, o Pai, o Filho e o Espírito Santos seriam 3 máscaras de Deus. Em outras palavras, "não separava a substância, mas con­fundia as Pessoas".
O arianismo foi a maior controvérsia da história do Cristianis­mo. Fundado por Ário, entre 321-325, o qual pregava que o Filho era criatura (doutrina advogada ainda hoje pelas Testemunhas de Jeová) e esta inovação sacudiu o Cristianismo da época. Esta con­trovérsia nasceu em Alexandria, Egito, e terminou no primeiro concílio ecumênico da história, o Concílio de Nicéia, onde pela primeira vez se reuniram os bispos do Oriente e do Ocidente para discutir a causa arianista, na cidade de Nicéia, em 325 d.C. Nesse Concílio nasceu o Credo Niceno, que diz:
"Cremos em um só Deus, Pai Onipotente, Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis. Em um só Senhor Jesus Cristo, Verbo de Deus, Deus de Deus, Luz de Luz, Vida de Vida, Filho Unigénito, Primogênito de toda a criação, por quem foram feitas todas as coisas; o qual foi feito carne para nossa salvação e viveu entre os homens, e sofreu, e ressuscitou ao terceiro dia, e subiu ao Pai e novamente virá em glória para julgar os vivos e os mortos. Cre­mos também em um só Espírito Santo."
O apolinarianismo veio depois da controvérsia ariana. Apolinário foi bispo de Laodicéia e morreu em 392. Uma vez de­finida a divindade do Logos e resolvida a questão ariana, a contro­vérsia girava agora em torno das duas naturezas de Cristo: a hu­mana e a divina. Apolinário foi diametralmente oposto ao arianismo, no entanto, combateu uma heresia desenvolvendo ou­tra tão grave quanto a que combatia: deu muita ênfase à divindade de Cristo e sacrificou a sua genuína humanidade.
       Apolinário dizia que a deidade de Cristo era a sua alma. Veja que sem alma não pode Jesus ser o verdadeiro homem: "Visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele parti­cipou das mesmas coisas... convinha que, em tudo, fosse seme­lhante aos irmãos" (Hb 2.14,17). Os nestorianos ensinavam que as duas naturezas de Cristo eram duas pessoas e que essa era tão íntima que poderia ser chamada uma só pessoa, como no caso de marido e mulher serem "uma só carne" (Gn 2.24).
       Assim como os modalistas confundiam as Pessoas da Trinda­de, o monofisismo confundia as duas naturezas de Cristo. "Monofisismo vem de duas palavras gregas monos, "único", e physis, "natureza". É a doutrina que defende uma única natureza de Cristo, só a divina ou divina e humana amalgamada, ensinada pelas igrejas cóptica, armênia, abissínia e pelos jacobitas, mesmo depois do século V. Essa doutrina foi condenada no Concílio da Calcedônia, em 451. Jacó Baradeus e seus seguidores rejeitaram a decisão desse Concílio. Por isso a igreja nacional da Síria é conhe­cida como Jacobita.
        Nós reconhecemos a ortodoxia definida no Concílio da Calcedônia porque tem base bíblica. Essa doutrina é chamada de Hipóstase. Esse vocábulo vem de duas palavras gregas hypo, "sob", e istathai, "ficar". Nas discussões teológicas sobre a doutrina da Trindade, na era da patrística, era usada como sinônimo de ousia, "essência, ser". Com relação a Jesus, significa a união das suas duas naturezas: divina e humana.
        Há ainda hoje alguns que ensinam que Jesus abdicou de sua deidade quando esteve na terra como homem, e que os poderes so­brenaturais eram oriundos do Espírito Santo. Como fica, portanto, a adoração de Jesus e a sua autoridade para perdoai" pecados? Veja que Jesus foi adorado diversas vezes e nunca recusou essa adoração: "Aproximaram-se os que estavam no barco e o adoraram, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus" (Mt 14.33). Há várias passa­gens bíblicas que comprovam essa verdade. Veja Mateus 2.2,11; 8.2; 9.18; 15.25; Marcos 15.19; João 9.38. Os discípulos adoraram ao Jesus Deus ou ao Jesus homem? O anjo, ao recusar ser adorado, disse a João: "Adora a Deus" (Ap 19.10; 22.9,10). Jesus disse ao paralítico: "Perdoados te são os teus pecados" (Mt 9.2). O homem pode perdoar pecados? Veja a passagem paralela em Marcos 2.7.
DEFINIÇÃO
       
As Escrituras aplicam o nome "Deus" ao Pai sozinho "e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor para a glória de Deus Pai" (Fp 2.11). O nome "Deus", Theos, no Novo Testamento grego, quan­do vem acompanhado do artigo e sem outra qualificação, refere-se sem­pre ao Pai. O nome "Deus" parece também para designar o Filho "... e o Verbo era Deus" (Jo 1.1) e ao Espírito Santo "... mentisses ao Espírito Santo... Não mentistes aos homens, mas a Deus" (At 5.3,4). Aparece, na maioria das vezes, com referência à Trindade "Ouve, Israel, o SE­NHOR, nosso Deus, é o único SENHOR" (Dt 6.4).
A mesma Bíblia que ensina haver um só Deus e que Deus é um só, ensina também que o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus. Isso não é triteísmo, mas a Santíssima Trindade. Em outras palavras, cada uma dessas Pessoas é Deus pleno e absoluto e não parte da divindade, no entanto, não se trata de triteísmo, pois existe um só Deus verdadeiro e Deus é um só. Não são três Deuses, mas três Pessoas em uma só Diivndade. Isso se chama Trindade.
        O Novo Testamento não contradiz o Velho, mas torna explícito o que dantes estava implícito. A unidade de Deus não é absoluta, mas composta, de modo que o Velho Testamento revela a unidade na Trindade, ao passo que o Novo revela a Trindade na unidade. A doutrina da Trindade não neutraliza, nem contradiz a doutrina da Unicidade e nem a doutrina da Unicidade anula a Trindade.
        A Bíblia ensina que a Trindade é a união de três Pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, em uma só Divindade, sendo iguais, eter­nas, da mesma substância, embora distintas, sendo Deus cada uma dessas Pessoas. O fundamento bíblico dessa declaração está em Mateus 28.19; 1 Coríntios 12.4-6; 2 Coríntios 13.13; Efésios 4.4-6.
A BASE BÍBLICA DA TRINDADE
       
Desde o Velho Testamento encontramos que Jeová se distingue de Jeová: "Então, o SENHOR fez chover enxofre e fogo, do SENHOR desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra" (Gn 19.24). O Re­dentor, que é divino, é Jeová e é distinto dEle: "E virá o Redentor a Sião e aos que se desviarem da transgressão em Jacó, diz o SENHOR" (Is 59.20). Da mesma forma o Espírito Santo é Jeová e se distingue de Jeová: "Chegai-vos a mim e ouvi isto: Não falei em segredo desde o princípio; desde o tempo em que aqui se fez, eu estava ali; e, agora, o Senhor JEOVÁ me enviou o seu Espírito" (Is 48.16). O princípio trinitariano já estava presente no Antigo Testamento.
         A pluralidade de Pessoas na divindade é também conhecida nas Escrituras do Antigo Testamento: "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança..." (Gn 1.26). As três Pessoas da Trindade estão presentes aqui, na criação do ho­mem. Isso se harmoniza com todo o contexto bíblico, pois o Filho criou todas as coisas e também o homem: "Porque nele foram cria­das todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele" (Cl 1.16). E da mesma forma o Espírito Santo: "O Espírito de Deus me fez" (Jó 33.4).
        "Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal..." (Gn 3.22). Ora, por que um de nós, visto que Deus é um? Isso porque Ele é Deus que subsiste eterna­mente em três Pessoas. Da mesma forma encontramos em Gênesis 11.7: "Eia, desçamos, e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro". Novamente o diálogo entre as três Pessoas da Trindade.
        "Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR" (Dt 6.4). O texto sagrado diz que Jeová é único. A palavra "único" no original hebraico é echad, que é uma unidade composta. Se essa unidade fosse absoluta, a palavra correta aqui seria yachid, a mesma usada em Gênesis 22.2: "Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque...". Acontece que echad é uma unidade com­posta, é a Trindade. Como pode marido e mulher serem "uma só carne"? (Gn 2.24). A palavra "uma", nessa passagem, é echad, a mesma usada em Deuteronômio 6.4.
        Outro ponto igualmente importante é a visão do profeta Isaías, através da qual ele viu o Senhor (Is 6.1), mas esse mesmo Jeová diz: "A quem enviarei e quem há de ir por nós?" (Is 6.8). Nova­mente a pluralidade na unidade divina está presente. Outro ponto que não devemos perder de vista é que o profeta inspirado diz que a terra está cheia da glória de Jeová dos Exércitos, e, no entanto, o apóstolo João diz que esse Jeová é Jesus: "Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, afim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam, e eu os cure. Isaías disse isso quando viu a sua glória e falou dele" (Jo 12.40,41).
         Em Isaías 6.8-10 é Jeová quem fala; no entanto, o apóstolo Paulo afirma que é o Espírito Santo: "Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías, dizendo: Vai a este povo e dize: De ouvido, ouvireis e de maneira nenhuma entendereis..." (At 28.25-27). Isso significa que o Espírito Santo é Jeová. Assim, a visão de Isaías 6 revela a Trindade.
        "Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" (Mt 28.19). Um só nome comum às três Pessoas perfeitamente ditintas pelos respectivos artigos definidos e pela repetição da conjunção "e". Em outras palavras, o batismo é realizado na base da triunidade de Deus.
         "Ora, há diversidades de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidades de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo versidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos" (1 Co 12.4-6). A ordem inversa dessas três Pessoas se justi­fica porque o apóstolo está tratando dos dons espirituais, além de mostrar que essas três Pessoas são iguais e co-eternas. Convém sa­lientar que o nome "Deus", no versículo 6, não está indicando, a Trindade em si, sabemos que é uma referência ao Deus-Pai, pois está acompanhado do artigo definido no texto grego, além de vir junto com o Filho e o Espírito Santo.
         "A graça de nosso senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com vós todos. Amém" (2 Co 13.13). Essa passagem é conhecida universalmente como a bên­ção apostólica. É a única vez que a impetração de uma bênção aparece explicitamente no nome da Trindade. Algo similar acon­tece com a bênção sacerdotal, onde o nome Jeová aparece três vezes, em Números 6.24-26, a Trindade de forma implícita.
         "Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chama­dos em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, e em todos" (Ef 4.4-6). As três Pessoas da Trindade estão presentes. O texto diz que existe um só Pai, um Filho e um só Espírito Santo, ou seja: Pai é Pai, Filho é Filho e Espírito Santo é Espírito Santo. É, portanto, erro doutrinário confundir as Pessoas da Trindade.
A DEIDADE DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO
        
A Bíblia diz textualmente em vários lugares que o Senhor Jesus é Deus: "...e o Verbo era Deus" (Jo 1.1), "Porque nele habita corporalmente toda a plenitude na divindade" (Cl 2.9). Veja ainda Tito 2.13; 2 Pedro 1.1 e 1 João 5.20. O mesmo pode ser dito do Espírito Santo: "Ananias, por que encheu Satanás o teu coração para que mentisses ao Espírito Santo... Não mentisses aos homens, mas a Deus" (At 5.3,4). Compare ainda Atos 7.51 com o salmo 78.18,19. A Bíblia diz que só um é chamado Deus "Eu sou o pri­meiro e eu sou o último, e fora de mim não há Deus... Há outro Deus além de mim? Não!" (Is 44.6, 8). Veja ainda Deuteronômio 4.35, 39; Is 45.5, 21; 46.9.
        O Filho e o Espírito Santo são chamados, com todas as letras, de Jeová ou SENHOR, na Bíblia: "Naquele dia, o SENHOR amparará os habitantes de Jerusalém... E sobre a casa de Davi e sobre os habitan­tes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem transpassaram..." (Zc 12.8-10). Quem foi ao céu transpassar a Jeová? Ninguém, absolutamente. A profecia fala daquele que foi traspassado na cruz. O Novo Testamento diz: "Um dos solda­dos lhes furou o lado com uma lança , e logo saiu sangue e água... E outra vez diz a Escritura: Verão aquele que traspassaram" (Jo 19.34, 37). Há outras passagens bíblicas que ensinam essa verdade, como Jeremias 23.5,6, compare ainda Mateus 3.3 com Isaías 40.3.
        Isso também se diz do Espírito Santo. A Bíblia diz que o Espíri­to de Jeová se apoderou de Sansão quando os filisteus o foram pren­der: "... o Espírito do SENHOR possantemente se apossou dele" (Jz 15.14). Quando Sansão revelou o segredo de sua força sobrenatural, esse mesmo Espírito do SENHOR, que se apoderara dele, a Bíblia diz que era o próprio Jeová: "Porque não sabia que o SENHOR se tinha retirado dele" (Jz 16.2). Compare ainda Hebreus 3.7-9 com Êxodo 17.6,7; Atos 7.51 com 2 Reis 17.14. A Bíblia, entretanto, diz que somente Jeová é Deus: "Só o SENHOR é Deus em cima no céu e embaixo na terra; nenhum outro há" (Dt 4.39).
        Igualmente o Filho e o Espírito Santo são chamados de Deus de Israel: "E disse-me o SENHOR: Esta porta estará fechada, não se abrirá; ninguém entrará por ela, porque o SENHOR, Deus de Israel,
é a "Porta Oriental" (Ne 3.29) de Jerusalém. Será que Jeová entrou por essa Portã de maneira literal? O Senhor Jesus entrou por ela montado num jumento, Ele caminhou no sentido do monte das Oli­veiras ao centro da cidade. Então, segundo essa profecia, o Senhor Jesus é o Deus de Israel. Essa é atualmente a porta Dourada, a única porta que dá acesso direto ao pátio do templo. Localiza-se no lado oriental de Jerusalém, foi lacrada no ano de 1542 por ordem do sultão Suleiman II, o Magnífico, e permanece fechada até ao dia de hoje.
        A Bíblia também chama o Espírito Santo de o Deus de Israel: "O Espírito do SENHOR falou por mim, e a sua palavra esteve na minha boca. Disse o Deus de Israel..." (2 Sm 23.2,3). Quem falou por Davi foi o Espírito do SENHOR ou o Deus de Israel? O texto sagrado mostra que o Espírito Santo é o mesmo Deus Jeová e que é o mesmo Deus de Israel.
        A Bíblia diz expressamente, com todas as letras, que o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito Santo é Deus e que não existem três Deuses, mas um só Deus. Da mesma forma a Bíblia revela todos os atributos da divindade em cada uma das Pessoas da Trin­dade, o que fundamenta ainda mais essa doutrina. Todos os atribu­tos absolutos, relativos e morais da divindade já estudados estão presentes nas Pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Não é possível enumerá-los todos aqui, estamos apresentando alguns para representar cada grupo desses atributos.
         A Bíblia diz que o Senhor Jesus é onipotente: "É-me dado todo o poder no céu e na terra" (Mt 28.18). Ele já tinha esse poder antes de vir ao mundo, basta uma lida em Filipenses 2.6-11 para se confirmar essa verdade. Veja ainda Apocalipse 1.8; 3.7. Isso tam­bém se diz do Espírito Santo: "não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos" (Zc 4.6), e ainda: "Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; pelo que também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus". A virtude ou o poder do Altíssimo é o mesmo poder do Espírito Santo. Veja ainda Ro­manos 15.13, 19.
         A onisciência está também presente nas Pessoas do Filho e do Espírito Santo. A onisciência é outro atributo que só Deus possui e, no entanto, Jesus revelou esta onisciência durante o seu ministério. Em João 1.47,48, por exemplo, quando disse que viu Natanael debaixo da figueira. Sabia que no mar havia um peixe com uma moeda e que Pedro ao lançar o anzol o pes­caria e com o dinheiro pagaria o imposto, tanto por ele como por Cristo (Mt 17.27). Em João 2.24,25 está escrito que não havia necessidade de ninguém falar algo sobre o que há no in­terior do homem, porque Jesus já sabe de tudo. A Bíblia diz que só Deus conhece o coração dos homens (1 Rs 8.39), então Jesus é não só onisciente, mas também é Deus. Ele sabia que a mulher samaritana já havia possuído cinco maridos e que o atual não era o seu marido (João 4.17,18). Encontramos em João 16.30; 21.17, que Jesus sabe tudo, e Colossenses 2.2,3 nos diz que em Cristo "estão escondidos todos os tesouros da sabedo­ria e da ciência". Não há nada no universo que Jesus não saiba, tudo porque Ele é onisciente e é Deus.
        O mesmo acontece com o Espírito Santo. Foi o Espírito San­to que revelou a Simeão que ele não morreria sem ver o Cristo (Lc 2.26). A Bíblia diz que o Espírito Santo conhece todas as coisas, até mesmo as profundezas de Deus: "Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda profundezas de Deus. Por que qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus" (1 Co 2.10,11). Veja ainda Ezequiel 11.5; Romanos 8.26,27; 1 Pedro 1.11.
        O Filho e o Espírito Santo são também onipresentes. Jesus é ilimita­do pelo tempo e pelo espaço. Ele disse: "Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles" (Mt 18.20), e mais: "Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos sécu­los. Amém" (Mt 28.20). Essas duas passagens mostram que Jesus está presente em qualquer parte do globo terrestre porque ele é onipresente. A Bíblia diz que o Espírito Santo está em toda a parte: "Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face? (SI 139.7).
        As Escrituras Sagradas ensinam que o Filho e o Espírito Santo são eternos. Apré-existência de Cristo é eterna: "...e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Mq 5.2). Isto revela que o Filho já existia antes dos tempos dos séculos, antes de todas as coisas. O profeta Isaías anuncia o aparecimento do Messias dando-lhe cinco nomes a saber: "...e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da eternidade, Príncipe da Paz" (Is 9.6).
        Há outra passagem que corrobora esta grande verdade: "Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje e eternamente" (Hb 13.8). Essa é uma das passagens bíblicas que provam que Jesus não pode ser cri­atura. Como pode ser o Filho "o mesmo ontem", se realmente hou­ve um tempo na história em que ele não existia? Se o Filho passou a existir a partir do dia em que foi criado, como pode ser ele o mesmo ontem? Se antes dessa suposta criação ele não existia, podia ser ele o mesmo antes de existir? De maneira nenhuma. Em qualquer tem­po da eternidade passada, "os tempos antes dos séculos" (Tt 1.2), no passado remotíssimo que a mente humana não pode alcançar, ele "era o Verbo", era o mesmo, o mesmo de hoje e de sempre, pois ele é imutável. A Bíblia chama o Espírito Santo de "Espírito eterno" (Hb 9.14;, e estava presente da criação (SI 104.30).
         O atributo da santidade está também presente no Filho e no Espírito Santo, e da mesma forma o atributo da justiça. Jesus é santo e justo: "Mas vós negastes o Santo e o Justo e pedistes que se vos desse um homem homicida" (At 3.14); "Ministrando o evan­gelho de Deus, para que seja agradável a oferta dos gentios, santi­ficada pelo Espirito Santo" (Rm 15.16). Veja 1 Coríntios 6.11.
         O atributo da bondade aparece no Filho: "Além disso, eu, Paulo, vos rogo -via mar1;, idao e benignidade de Cristo" (2 Co 10.1), e no Espírto Santo: "Ensina-me a fazer tua vontade, pois és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terra plana" (SI 143.10). Veja ainda Neemias 9.20
        A Bíblia diz que o Verbo se manifestou "cheio de graça e de verdade" (Jo 1.14). Ele mesmo é a verdade: "Disse-lhe Jesus: Eu sou o Caminho, a Verdade, e a Vida" (Jo 14.6). Jesus; pois, é a Verdade e a Vida. Da mesma maneira o Espírito Santo: "O Espírito da verdade, que o mundo não pode receber" (Jo 14.17), "Mas quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim" (Jo 15.26). A Bíblia diz que o "Espírito é a verdade" (1 Jo 5.6). O Filho é a Vida, da mesma forma o é o Espírito Santo "Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte" (Rm 8.2).
O CREDO DE ATANÁSIO
       
A controvérsia girava em torno da eternidade de Cristo. Ata­násio (296 - 373) foi o inimigo implacável da doutrina de Ário, dizia que o Filho é eterno e da mesma substância do Pai, ou seja, homoousios. Ário, por outro lado, dizia que o Filho era criatura, e que não era da mesma substância do Pai, ou seja homoiousios, para dizer que o Filho era apenas de natureza similar ou igual, mas não a mesma natureza do Pai. Apenas essa letra "i" fazia grande diferença. A palavra grega homoousios significa "mesma essên­cia" ou a "mesma substância". Era isso que Atanásio defendia, como encontramos no Credo Niceno citado anteriormente: "Cre­mos em um só Deus, Pai Onipotente, Criador de todas as coisas visíveis e invisíveis. Em um só Senhor Jesus Cristo, Verbo de Deus, Deus de Deus, Luz de Luz, Vida de Vida". Veja que, quanto ao Espírito Santo, o Credo Niceno apenas diz: "Cremos também em um só Espírito Santo."
         Depois do Concílio de Nicéia, em 325, muitos documentos circulavam nas igrejas sobre o assunto. O Credo que hoje chama­mos de Atanásio, na verdade expressa o seu pensamento e tudo o que ele defendeu durante toda a sua vida, mas parece que o texto não é de sua autoria. Esse Credo não foi mencionado no Concílio de Éfeso, 431; nem no da Calcedônia, 451; e nem no de Constantinopla, 381.
         Durante a Idade Média se dizia que Atanásio escreveu esse Credo quando esteve no exílio, em Roma, e ofereceu ao bispo de Roma, Júlio I, para servir como confissão de fé. Desde o séc. IX que se atribui o Credo a Atanásio. Esse Credo traz o seu nome porque ele defendeu tenazmente essa ortodoxia cristã, mas seu autor é desconhecido. O Credo foi mencionado pela primeira vez em um sínodo, realizado entre 659-670. Serve como teste da orto­doxia desde o século VII para os principais ramos do Cristianis­mo: Catolicismo Romano, Catolicismo Ortodoxo e Protestantis­mo. O Credo se constitui de 44 artigos:



... (3) A fé universal é esta: que adoremos um Deus em trindade, e trindade em unidade; (4) Não confun­dimos as Pessoas, nem separamos a substância. (5) Pois existe uma única Pessoa do Pai, outra do Filho, e outra do Espírito Santo. (6) Mas a deidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo é toda uma só: glória é igual e a majestade é coeterna. (7) Tal como é o Pai, tal é o Filho e tal é o Espírito Santo. (8) O Pai é incriado, o Filho incriado, e o Espírito Santo incriado. (9) O Pai é imensurável, o Filho é imensurável, o Es­pírito Santo é imensurável. (10) O Pai é eterno, o Fi­lho é eterno, o Espírito Santo é eterno. (11) E, no en­tanto, não são três eternos, mas há apenas um eterno. (12)Da mesma forma não há três incriados, nem três imensuráveis, mas um só incriado e um imensurável. (13)Assim também o Pai é onipotente, o Filho é oni­potente e o Espírito Santo é onipotente. (14) No en­tanto, não há três onipotentes, mas sim, um onipoten­te. (15) Assim, o Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espí­rito Santo é Deus. (16) No entanto, não há três Deu­ses, mas um Deus. (17) Assim o Pai é Senhor, o Filho é Senhor, e o Espírito Santo é Senhor. (18) Todavia não há três Senhores, mas um Senhor. (19) Assim como a veracidade cristã nos obriga a confessar cada Pes­soa individualmente como sendo Deus e Senhor; (20) Assim, também ficamos privados de dizer que haja três Deuses ou Senhores. (21) O Pai não foi feito de coisa alguma, nem criado, nem gerado; (22) o Filho proce­de do Pai somente, não foi feito, nem criado, mas ge­rado. (23) O Espírito Santo procede do Pai e do Fi­lho, não foi feito, nem criado, nem gerado, mas proce­dente. (24) Há, portanto, um Pai, e não três Pais; um Filho, e não três Filhos; um Espírito Santo, não três Espíritos Santos. (25) E nessa trindade não existe primeiro nem último; maior nem menor. (26) Mas as três Pessoas são coeternas, são iguais entre si mesmas; (27) De sorte que por meio de todas, como acima foi dito, tanto a unidade na trindade como a trindade na unidade devem ser adoradas.

         Outro ponto importante é que no artigo de fé 23 diz "O Espírito Santo procede do Pai e do Filho, não foi feito, nem criado, nem gerado, mas procedente". O patriarca de Constantinopla dizia que esse artigo não é autêntico. Dizem que afilioque, termo latim que significa "do Filho", não cons­tava do texto original. A Igreja Ortodoxa ainda hoje rejeita a ideia de que o Espírito Santo seja enviado pelo Pai e pelo Fi­lho, mas apenas pelo Pai.
         Veja que Jesus disse: "Mas, quando vier o Consolador, que eu da parte do Pai vos hei de enviar, aquele Espírito da verdade, que procede do Pai, testificará de mim" (Jo 15.26). Mas eles acham que a expressão "que eu da parte do Pai vos hei de enviar" não está claro suficiente para constar no Credo. Essa foi uma das razões para o cisma da Igreja, quando foi dividida em Oriente e Ocidente, Roma e Constantinopla, cato­licismo romano e catolicismo ortodoxo, em 1054. Com isso o patriarca de Constantinopla considerou espúrio o cargo do bis­po de Roma e vice-versa.
O QUE SIGNIFICA O TERMO "PESSOA" NA TRINDADE?
        As Escrituras revelam o Deus verdadeiro como um ser es­piritual e pessoal, conforme João 4.24; 13.8. No que tange à
Trindade, tanto as Testemunhas de Jeová como os modalistas ou sabelianistas e os unicistas modernos apresentam conceitos er­rôneos sobre a palavra "pessoa" na Divindade. Racionalmente parece difícil alguém admitir três Pessoas Divinas, sendo Deus absoluto em toda a sua plenitude, e não parte da Divindade e, no entanto afirmar que isso não é triteísmo. Talvez o problema seja pelo fato de não haver palavra mais adequada para o que cha­mamos de "pessoas" da Divindade.
          A palavra "pessoa" vem do grego persona, "máscara" usada para designar a máscara que o ator usava para represen­tar um personagem no teatro grego. Aplicando essa palavra para o que chamamos de "Pessoas" na Trindade, poderia induzir alguém ao sabelianismo ou modalismo. Por essa razão os Pais da Igreja preferiam chamar essas "Pessoas" de homoousios, "um ser", ou hipo s ta si s. Hipóstase vem de duas palavras gre­gas hypo "sob" e istathai "ficar". Nas discussões teológicas sobre a doutrina da Trindade, na era da patrística, era usada como sinônimo de ousia "essência, ser". O reformador protes­tante, Calvino, preferia chamar de Subsistentia.
          O livro Fundamentos da Verdade, publicado pelo ICI (Instituto por Corresponência Internacional), Campinas, SP, prefere chamar essas Pessoas de auto-distinções. O termo "pessoa", nesse caso, não deve ser entendido com o uso mo­derno que usamos para designar um ser individual em sua totalidade. "Quando falamos de Deus como Pessoa, estamos na realidade usando o termo moderno para expressar a natu­reza de uma substância; mas, quando falamos de 'pessoas'no sentido trinitariano, estamos nos referindo à Hypostases ou as distinções dentro daquela substância" (Orton H. Viley e Paul T. Cubertson).
Por isso é falsa a asserção de que a Trindade é doutrina de homens. Um número incontável de cris­tãos já está na glória sem sequer ouvir a palavra "trindade". Nin­guém precisa entender a Trindade para ser salvo. Deus é para ser crido e não entendido. O grande problema das seitas é querer en­tender Deus. A salvação é pela fé no verdadeiro Jesus dos evange­lhos. Não existe salvação sem Jesus. 

Extraído do Livro Manual   de  Apologética  Ezequias Soares.

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