quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Quatro coisas que Deus não conhece!



I. Deus não conhece um pecado que ele não odeia.
1.     Os Salmos descrevem a atitude de Deus para com o pecado.
1.     Salmos 5:4-6 “Pois tu não és Deus que se agrade com a iniquidade, e contigo não subsiste o mal. Os arrogantes não permanecerão à tua vista; aborreces a todos os que praticam a iniquidade. Tu destróis os que proferem mentira; o SENHOR abomina ao sanguinário e ao fraudulento;”.
2.     Salmos 45:7 – “Amas a justiça e odeias a iniquidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria, como a nenhum dos teus companheiros”.
3.     Provérbios 6:16-19 – “Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos”
4.     Deus odeia mesmo os “pequenos pecados” que às vezes achamos que são triviais.
1.     Zacarias 8:17 – “nenhum de vós pense mal no seu coração contra o seu próximo, nem ame o juramento falso, porque a todas estas coisas eu aborreço, diz o SENHOR”
2.     Que atitude, então, devemos ter para com o pecado?
1.     Salmos 119:104, 128 – “Por meio dos teus preceitos, consigo entendimento; por isso, detesto todo caminho de falsidade” – “Por isso, tenho por, em tudo, retos os teus preceitos todos e aborreço todo caminho de falsidade”.
2.     Romanos 12:9 – “O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem”.
3.     Salmos 101:3 – “Não porei coisa injusta diante dos meus olhos; aborreço o proceder dos que se desviam; nada disto se me pegará”.
4.     Provérbios 8:13 – “O temor do SENHOR consiste em aborrecer o mal; a soberba, a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu os aborreço.
5.     I Coríntios 13:6 – “(amor) não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;”.

II. Deus não conhece um pecador que ele não ama.
Tão intensamente quanto Deus odeia o pecado, tão intensamente ama os pecadores que se rebelaram contra ele.
1.     Ezequiel 33:11 – “Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer, ó casa de Israel?”
2.     João 3:16 – “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna
3.     Deus quer que todos aqueles que se afastaram do seu caminho, voltem e sejam salvos!
1.     I Timóteo 2:3-4 “Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade”.
2.     II Pedro 3:9, 15 – “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” – “e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada,”
3.     Dois textos que são o retrato do amor de Deus.
1.     O pastor e as ovelhas – Lucas 15:4-7
2.     O pai amoroso – Lucas 15:20-24
3.     Por isso, Deus enviou Seu Filho, para fornecer um meio para a salvação dos pecados.
1.     Romanos 5:8 – “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”.
2.     I João 4:10 – “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados”

III. Deus não conhece nenhum método, além do evangelho, que pode salvar.
O Evangelho é o meio de salvação de Deus para toda a humanidade.
1.      
1.     Romanos 1:16 – “Pois não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego”
2.     É por meio desse evangelho que Deus oferece a salvação dos pecados e um relacionamento com Ele, na igreja.
1.     Efésios 1:3-10, 20-23.
2.     Esse é o método de salvação, o sistema do Evangelho, que devemos permanecer fiéis, não afastar-se, e não alterar e modificar!
1.     Gálatas 1:6-9

IV. Deus não conhece nenhum momento melhor do que agora para você se apresentar ao Evangelho.
Deus prometeu apenas uma oportunidade para a salvação – HOJE!
1.      
1.     II Coríntios 6:2 – “porque ele diz: Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação;”
2.     Tiago 4:14 – “Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa”
3.     Os cristãos não devem ficar complacentes com sua salvação. Temos de trabalhar e ser fiel HOJE!
1.     Romanos 13:11-14 “E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz. Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgias e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências”.
2.     João 9:4 – “É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar”.
Conclusão: Se você é um pecador precisa perceber que Deus odeia o pecado, mas te ama tanto que Ele enviou Seu Filho para morrer por você. Hoje, agora é o momento para que você possa responder ao plano do Evangelho da redenção. Por que não ouvir o que Ananias disse a Saulo: “E agora, por que te demoras? Levanta-te, recebe o batismo e lava os teus pecados, invocando o nome dele” (Atos 22:16).
Aldenir Araújo do site www.opregadorfiel.blogspot.com/


quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Por que não vemos pessoas pedindo perdão a Jesus?

Precisam tão-somente crer, para a salvação de seus pecados, que Cristo era o enviado de Deus! Por que não vemos nos evangelhos pessoas pedindo perdão a Jesus?
É importante notar que o povo em geral dirigia-se ao batismo de João confessando seus pecados (Mt 3.6; Mc 1.5). As pessoas da época de Cristo já tinham uma religião, eram criadas e instruídas segundo os preceitos do judaísmo, cuja base doutrinária firmava-se na lei que fora entregue a Moisés. Os judeus acreditavam que a obediência rigorosa das leis de sua religião era o suficiente para a obtenção da salvação eterna. Entendiam que não precisavam pedir perdão a ninguém, pois não tinham Jesus como Deus, e tampouco Jesus era reconhecido pelos judeus como o Messias (Mc 2.7; Lc 7.19).
Os judeus não necessitavam clamar que queriam ser perdoados por Jesus, precisavam tão-somente crer, para a salvação de seus pecados, que Cristo era o enviado de Deus! (Jo 8.24). A Bíblia informa que os judeus rejeitaram a Jesus (Jo 1.11), o que, por si só, comprova que não pediriam perdão a um mero homem. De fato, a preocupação evangelística de Jesus, acima de tudo, era com os judeus (Mt 10.5; 15.24), porém, esta atitude não excluía os gentios (aqueles que não eram judeus), pois sobre estes fora profetizado a revelação do evangelho (Sl 2.8; Is 49.6; Ml 1.11; Mt 12.21). Alguns episódios bíblicos indicam que várias pessoas reconheceram ser pecadoras e receberam o perdão de Jesus. Confira alguns exemplos: Pedro (Lc 5.8); Zaqueu (Lc 19.1-10); a mulher adúltera (Jo 8.1-11); o paralítico (9.2), entre outras.
Extraído do ICP em 13/08/2014


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

A lei de Moisés foi perfeita ou imperfeita?

O SALMISTA declarou que “a lei do Senhor é perfeita” (Sl 19.7). Ela revela o real caráter de Deus ( cf. Lv 11.45). Entretanto, o autor de hebreus insiste em que “a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma” (Hb 7.19), e assim Deus providenciou uma “superior aliança” (Hb 7.22). Ele argumenta que isso não teria sido necessário “se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito” (Hb 8.7). Assim, quem está com a razão? A lei é perfeita ou imperfeita?
SOLUÇÃO – A lei é perfeita em sua natureza, mas imperfeita em seus resultados. Ela é uma perfeita expressão da justiça de Deus, mas é um meio imperfeito para tornar o homem justo. Com certeza, isso não foi uma falha na lei em si, nem no propósito pelo qual ela foi dada por Deus, porque a lei nunca teve o propósito de redimir os pecadores (Tt 3.5-6; Rm 4.5), mas de revelar o pecado. Como um padrão e um meio de revelar o pecado, a lei foi uma norma e um mestre impecáveis. Mas ela foi apenas um “aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé” (Gl 3.24). Como um espelho, a lei tinha o propósito de revelar nossas imperfeições ao olharmos para ela; mas ela, tal como o espelho, não tinha propósito de corrigir as nossas imperfeições.
A lei, portanto, é perfeita em si mesma, como uma norma e como o que revela o pecado, mas é imperfeita como um meio de nos capacitar a vencer o pecado”.
Fonte: Manual Popular de Enigmas e “Contradições” da Bíblia, Norman Geisler e Thomas Howe, pg. 522-523


Jesus veio para pôr fim à Lei de Moisés?

QUESTÃO – Jesus disse muito explicitamente: “Não penseis que vim revogar a Lei e os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir.” Entretanto, certa ocasião Jesus aprovou seus discípulos quando eles quebraram a lei dos judeus quanto ao trabalho no sábado (Mc 2.24), e o próprio Jesus aparentemente aboliu a lei cerimonial ao considerar puros todos os alimentos (Mc 7.19).
Os discípulos de Jesus rejeitaram claramente muito do que era da lei do AT, inclusive a circuncisão (At 15; Gl 5.6; 6.15). De fato, Paulo declarou: “Não estais debaixo da lei e sim da graça” (Rm 6.14), e afirmou, também, que os Dez Mandamentos, gravados em pedra, tinham sido removidos em Cristo (2 Co 3.7,14).
SOLUÇÃO – Na questão quanto se a Lei de Moisés foi abolida por Cristo, a confusão se estabelece por se deixar de fazer distinção entre várias coisas.
Em PRIMEIRO LUGAR, há a confusão do tempo. Durante sua vida terrena, Jesus sempre guardou pessoalmente a Lei de Moisés, inclusive oferecendo sacrifícios aos sacerdotes judeus (Mt 8.4), participando das festas judias (Jo 7.10) e comendo o cordeiro pascal (Mt 26.19). De vez em quando ele violava as tradições falsas dos fariseus, que tinham sido levantadas em torno da Lei (cf. Mt 5.43-44), repreendendo-os: “Invalidastes a Palavra de Deus, por causa da vossa tradição (Mt 15.6). Os versículos que indicam que a Lei foi cumprida referem-se à situação depois da cruz, quando não há “nem judeu nem grego… porque todos vós sois um em CRISTO JESUS” (Gl 3.28).
Em SEGUNDO LUGAR, há uma confusão quanto a certos aspectos. Pelo menos algumas das referências (se não todas) à Lei, a respeito de elas terem sido abolidas no NT, referem-se a cerimônias e tipos do AT. Esses aspectos cerimoniais e tipológicos da Lei de Moisés foram de forma clara abolidos quando Jesus, o nosso cordeiro pascal (1 Co 5.7), cumpriu os tipos e predições da Lei quando à sua primeira vinda (cf. Hb 7-10). Nesse sentido, Jesus claramente aboliu os aspectos cerimoniais e tipológicos da Lei, não destruindo-a, mas cumprindo-a.
Finalmente, há uma confusão quanto a contexto, mesmo quando as dimensões morais da Lei são discutidas. Jesus, por exemplo, não apenas cumpriu as exigências morais da Lei (Rm 8.2-3), mas também o contexto nacional e teocrático no qual os princípios morais de Deus foram expressos no AT não mais se aplica aos cristãos nos DIAS DE HOJE. Por exemplo, não estamos debaixo dos mandamentos como Moisés os expressou para o povo de Israel, porque, ao serem expressos ao povo nos Dez Mandamentos, eles traziam a recompensa de que os judeus viveriam uma longa vida “na terra [da Palestina] que o Senhor, teu Deus, te dá [aos israelitas] (Êx 20.12). Quando o princípio moral contido nesse mandamento do AT é estabelecido no NT, ele se expressa num contexto diferente, a saber, num contexto que não é nacional nem teocrático, mas pessoal e universal.
Para todas as pessoas que honram seus pais, Paulo declara que eles terão “longa vida SOBRE A TERRA” (Ef 6.3). De igual forma, os cristãos não mais estão debaixo dos mandamentos de Moisés para cultuarem no sábado (Êx 20.8-11), já que, depois da ressurreição, das aparições, e da ascensão (as quais ocorreram todas no domingo), os cristãos cultuam no domingo em vez de no sábado (veja At 20.7; 1 Co 16.2).
O culto do Shabbath, declarou Paulo, era no AT apenas uma “sombra” da realidade nova que foi inaugurada por Cristo (Cl 2.16-17). Já que até mesmo os Dez Mandamentos, como tais, foram expressos dentro de um contexto nacional, judeu, teocrático, então o NT pode falar corretamente que o que estava “gravado em PEDRAS” foi, “em Cristo, removido” (2 Co 3.7, 13-14).
Entretanto, isso não significa que os princípios morais contidos nos Dez Mandamentos, que refletem a verdadeira natureza de um Deus imutável, não são mais pertinentes aos crentes nos dias de hoje. De fato, cada um dos princípios contidos nos Dez Mandamentos é restabelecido num outro contexto no NT, exceto, é claro, o mandamento para descansar e cultuar no sábado.
Os cristãos hoje não mais se acham debaixo dos Dez Mandamentos tais como foram dados por Moisés, da mesma forma como não estamos debaixo dos requisitos da Lei Mosaica de sermos circuncidados (veja At 15; Gl 3) ou de levarmos um cordeiro ao templo em Jerusalém para ser sacrificado. O fato de estarmos presos a leis morais semelhantes contra o adultério, contra a mentira, contra o roubo e contra o assassinato não prova que ainda estamos debaixo dos Dez Mandamentos, assim como de fato de haver leis de trânsito semelhantes nos DIVERSOS estados de um país não implica que um infrator da lei no estado “A” esteja sujeito à lei do estado “B”.
VERDADE é que aquele que violou uma lei no estado “A” não violou lei alguma no estado “B”, nem muito menos está sujeito às penalidades impostas neste estado. Da mesma maneira, embora o AT como o NT se pronunciem contra o adultério, a punição no entanto é diferente – a pena capital no AT (Lv 20.10) e somente excomunhão da igreja no NT (1 Co 5.1-13), com a esperança de uma reintegração mediante o arrependimento (cf. 2 Co 2.6-8).
Fonte: Manual Popular de Enigmas e “Contradições” da Bíblia – Norman Geisler e Thomas Howe. EDITORA MUNDO Cristão, 1992, pg. 338-339.  Transcrição: Pr. Airton Evangelista da Costa


Os anjos caídos estão amarrados ou acham-se livres?

2 PEDRO 2.4 – Os anjos caídos estão amarrados ou acham-se livres para tentar os homens?
PROBLEMA: Pedro afirma nessa passagem que Deus, havendo lançado os anjos caídos “no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo” (SBTB; cf. Jd 6). Entretanto, é evidente pelo NT que os demônios vagueiam em liberdade por toda a terra, oprimindo e até mesmo manifestando-se em pessoas (cf. Mt 12:22; 17:14-17; At 16:16-18; Ap16:14).
SOLUÇÃO: Há duas explicações básicas para essa aparente contradição. Primeiro, é possível que Pedro esteja falando do destino oficial e derradeiro dos anjos caídos (dos demônios), não de sua situação real atual. Isto é, embora eles já estejam sentenciados por Deus a uma condenação eterna, ainda não começaram realmente a cumprir a sua pena. Não obstante, eles sabem que o seu dia está chegando (Mt 8:29; Ap 12:12).
Segundo, essas passagens podem estar falando de duas classes diferentes de anjos caídos, alguns já em cadeias (2 Pe 2:4) e os demais ainda livres. Alguns crêem que Pedro esteja se referindo aos “filhos de Deus” (anjos) mencionados em Gênesis 6, que provocaram o casamento com mulheres um pouco antes do dilúvio, uma vez que logo no versículo seguinte há uma referência a Noé (v. 5). Nesse caso, isso pode explicar por que esses anjos em particular estão já em cadeias (para não repetirem o que fizeram), em situação oposta à dos outros demônios que estão em liberdade.
Extraído do livro MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia. Norman Geisler – Thomas Howe.


Presciência de Deus, predestinação e livre-arbítrio humano

  🕊️ 1. Jesus sabia que Judas o trairia? Sim, Jesus sabia. A Bíblia deixa claro que Jesus sabia de antemão que Judas o trairia: ...