quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Quem apareceu a Saul?

Quem foi que apareceu a Saul em 1 Samuel 28.7-25?”
Preliminarmente, ressaltamos, que o capítulo 28 de 1 Samuel, a começar do seu versículo 7 até o 25, foi escrito por uma testemunha ocular; logo, por um dos servos de Saul que o acompanhou à necromante: vv.7,8. Freqüentemente, esses servos eram estrangeiros e quase sempre supersticiosos, crentes no erro – razão por que o seu estilo é tão convincente. Esta crônica que é parte da história de Israel, pela determinação divina, entrou no Cânon assim como os discursos dos amigos de Jó (42.7), as afirmações do autor de “debaixo do sol” (Ec 3.19) e a fala da mulher de Tecoa (2 Sm 12.2-21), que são palavras e conceitos meramente humanos. A confusão gerada pelo assunto exposto no texto é porque foi analisado o ponto de vista do servo de Saul. Todavia, sobre a questão se Samuel falou ou não com Saul, a Bíblia é bem clara e tem argumentos definidos para desmentir todas e quaisquer afirmações hipotéticas e asseverações parapsicológicas a seu respeito. Examinaremos alguns desses argumentos e veremos a impossibilidade de ter sido Samuel a pessoa com quem falou Saul:1
1. Argumento gramatical (v.6): “… o Senhor… não lhe respondeu”. O verbo hebraico é completo e categórico. Na condição que Saul estava, Deus não lhe responderia e não lhe respondeu. O fato é confirmado pela frase: “… Saul… interrogara e consultara uma necromante e não ao Senhor…”, 1 Cr 10.13,14.
2. Argumento exegético: v.6. Nem por Urim – revelação sacerdotal (w.14,18), nem por sonhos – revelação pessoal, nem por profetas – revelação inspiracional da parte de Deus. Fosse Samuel o veículo transmissor, seria o próprio Deus respondendo, pois Samuel não podia falar senão por inspiração. E, se não foi o Senhor, não foi Samuel.
3. Argumento ontológico. Deus se identifica como Deus dos vivos: de Abraão, de Isaque, de Jacó: Êx 3.15; Mt 22.32. Ne¬nhum deles perdeu a sua personalidade e sua integridade. Seria Samuel o único a poluir-se, contra a natureza do seu ser, contra Deus e contra a doutrina que ele mesmo pregara (1 Sm 15.23), quando em vida nunca o fez? Impossível.
4. Argumento escatológico. O pecado de Samuel tomar-se-ia mais grave ainda, por ter ele estado no “seio de Abraão”, tendo recebido uma revelação superior e conhecimento mais exato das coisas encober¬tas, e não tê-las considerado, nem obedecido às ordens de Deus: Lc 16.27-31. Mas Sa¬muel nunca desobedeceu a Deus: 1 Sm 12.3,4.
5. Argumento doutrinário. Consultar os “espíritos familiares” é condenado pela Bíblia inteira. Logo, aceitando a profecia do pseudo-Samuel, cria-se uma nova dou¬trina, que é a revelação divina mediante pessoas ímpias e polutas. E, além disso, para serem aceitas as afirmações proféticas como verdades divinas, é necessário que sejam de absoluta precisão; o que não acontece no caso presente.
6. Argumento profético: Dt 18.22. As profecias devem ser julgadas: 1 Co 14.29. E essas do pseudo-Samuel não resistem ao exame. São ambíguas, imprecisas e infundadas. Vejamos:
a) Saul não foi entregue nas mãos dos filisteus (1 Sm 28.19), mas se suicidou (1 Sm 31.4) e veio parar nas mãos dos homens de Jabes-Gileade: 1 Sm 31.11,13. Infelizmente, o pseudo-Samuel não podia prever este detalhe;
b) não morreram todos os filhos de Saul (“… tu e teus filhos”, 1 Sm 28.19) como insipua essa outra profecia obscura. Ficaram vivos pelo menos três filhos de Saul: Isbosete (2 Sm 2.8-10), Armoni e Mefibosete: 2 Sm 21.8. Apenas três morreram, como anotam clara e objetivamente as passagens seguintes: 1 Sm 31.6 e 1 Cr 10.2-6;
c) Saul não morreu no dia seguinte (“… amanhã… estareis comigo”, 1 Sm 28.19). Esta é uma profecia do tipo délfico, ambígua. Saul morreu cerca de dezoito dias depois: 1 Sm 30.1,10,13,17; 2 Sm 1.13. Afirmar que a palavra hebraica “mahar” (amanhã), aqui, é de sentido indefinido, é torcer o hebraico e a sua exegese, pois todos vão morrer mesmo, em “algum dia” no futuro, isto não é novidade;
d) Saul não foi para o mesmo lugar que Samuel (“…estareis comigo”, 1 Sm 28.19). Outra profecia inversossímil: interpretar o “comigo” por simples “além” (Sheol), é tergiversar. Samuel estava no “seio de Abraão”, sentia isso e sabia a diferença que existe entre um salvo e um perdido. Jesus também o sabia, e não disse ao ladrão que estava na cruz: “Hoje estarás comigo no além (Sheol)”, mas sim no “Paraíso”. Logo, Samuel não podia ter dito a Saul que este estaria no mesmo lugar que ele: no “seio de Abraão”. Porque com o ato abominável e reprovado de Saul em consultar uma feiticeira e não ao Senhor, foi completamente anulada a sua possibilidade de ir para o mesmo lugar de Samuel – o “seio de Abraão”.
Ainda notamos este absurdo, analisando a palavra “médium” (heb), que é traduzida em outras versões por “espírito adivinhador” ou “espírito familiar” e no texto grego (LXX) por “engastrimuthos”, que significa ventríloquo, isto é, um de fala diferente, palavra que indica a espécie de pessoa usada por um desses espíritos.
Assim concluímos que:
• Não foi Samuel quem apareceu e falou com Saul, mas sim um espírito demoníaco.
• Nenhum morto por invocação humana pode aparecer ou falar com alguém, e quanto mais Samuel.
• Todas as predições do pseudo-Samuel estavam deturpadas. Nada se cumpriu. Isto é um verdadeiro contra-senso, visto que, Samuel quando em vida, “nenhuma só das suas palavras caiu por terra”. 1 Sm 3.19.
• Quem pratica tais coisas, a saber, invoca os mortos, consulta necromantes, está sendo logrado pelas artimanhas de Satanás.
• Deus é Deus dos vivos e não dos mortos: Mt 22.32. Assim, aqueles que invocam os mortos estão indo de encontro a essa lei básica e bíblica.
• Não existe, portanto, neste trecho nenhuma similaridade ou abertura para supostos fundamentos de doutrinas heréticas. Ademais, todos esses argumentos provam categoricamente a impossibilidade de tais pensamentos. A Bíblia é a verdade.
Fonte: Livro – “A Bíblia Responde” – Editora CPAD

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

O DILÚVIO FOI GLOBAL OU LOCAL?


Quando se examina as passagens bíblicas, fica claro que o dilúvio foi global. Gênesis 7:11 afirma que “se romperam todas as fontes do grande abismo, e as janelas dos céus se abriram”. É aparente, a partir de Gênesis 1:6-7 e 2:6 que o ambiente pré-dilúvio era muito diferente do que o que temos hoje. Baseados nesta e em outras descrições bíblicas, assim como em registros fósseis e achados geológicos atuais, é razoavelmente especulado que outrora a terra se encontrava coberta por algum tipo de toldo de água. Este toldo poderia ser um toldo de vapor ou consistir de anéis, de alguma forma parecidos com os anéis de Saturno. Isto, em combinação com a grande camada de água subterrânea, ambas jorrando sobre a terra, (Gênesis 2:6) teria resultado em um dilúvio global.
Os versos mais claros que mostram a extensão do dilúvio são Gênesis 7:19-23: “E as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra; e todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu, foram cobertos. Quinze côvados acima prevaleceram as águas; e os montes foram cobertos. E expirou toda a carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de gado e de feras, e de todo o réptil que se arrasta sobre a terra, e todo o homem. Tudo o que tinha fôlego de espírito de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca, morreu. Assim foi destruído todo o ser vivente que havia sobre a face da terra, desde o homem até ao animal, até ao réptil, e até à ave dos céus; e foram extintos da terra; e ficou somente Noé, e os que com ele estavam na arca.”
Na passagem acima, não apenas encontramos a palavra “todo” (e suas derivadas) usada repetidamente, mas também encontramos expressões como “e todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu, foram cobertos”, “Quinze côvados acima prevaleceram as águas; e os montes foram cobertos” (o suficiente para permitir a passagem da arca com segurança acima deles), e “E expirou toda a carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de gado e de feras, e de todo o réptil que se arrasta sobre a terra, e todo o homem. Tudo o que tinha fôlego de espírito de vida em suas narinas, tudo o que havia em terra seca, morreu”. Se estas descrições não forem para descrever um dilúvio universal cobrindo toda a terra, não sei como Deus poderia tê-lo feito de forma mais clara. Além disso, se o dilúvio foi somente localizado, por que Deus instruiu Noé a construir uma arca ao invés de simplesmente fazer com que os animais migrassem e dizer a Noé para fazer o mesmo? E por que Ele instruiu Noé a construir uma arca grande o suficiente para abrigar todos os diferentes tipos de animais terrestres encontrados na terra nos dias de hoje? Pode-se notar que até os dinossauros começam pequenos, e não teria sido necessário que Noé tivesse trazido para dentro da arca animais já crescidos.
Deus instruiu Noé a colocar dois de cada animal terrestre (vida aquática estava excluída) para dentro da arca (Gênesis 6:19-22) com exceção de “animais limpos”, e em relação a todas as aves, deveria haver sete de cada tipo na arca (Gênesis 7:2-3).
Pedro também descreve a universalidade do dilúvio em II Pedro 3:6-7, onde afirma: “Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio, Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.” Nestes versos Pedro compara o julgamento “universal” vindouro ao dilúvio do tempo de Noé e afirma que o mundo que outrora existia foi inundado com água. Também, a promessa de Deus (Gênesis 8:21; 9:11; 15) de nunca mais mandar tal dilúvio já teria sido quebrada se se tratasse apenas de uma inundação local. Além disso, todos os homens no mundo de hoje, segundo Gênesis 9:1,19, descendem dos três filhos de Noé, e muitos escritores bíblicos posteriores aceitaram a historicidade do Dilúvio mundial (Isaías 54:9; I Pedro 3:20; II Pedro 2:5; Hebreus 11:7). Por último, o Senhor Jesus Cristo creu no Dilúvio universal e o tomou como o tipo de destruição vindoura do mundo, quando Ele retornar (Mateus 24:37-39; Lucas 17:26-27).
Há muitas evidências fora da Bíblia que apontam para uma catástrofe mundial como um dilúvio global. As várias sepulturas fósseis encontradas em todos os continentes, a grande quantidade de depósitos de carvão que exigiriam que grandes quantidades de vegetação fossem cobertas rapidamente, o fato de que fósseis oceânicos foram encontrados em topos de montanhas ao redor do mundo, as mais de 270 histórias de dilúvios vindas de todas as partes do mundo, e a grande extensão de formações geológicas mostrando vastas camadas de depósitos de sedimentos (incluindo aqueles encontrados no Grand Canyon (Estados Unidos), tudo isto validando a ocorrência de uma inundação globa

Fonte
gotquestions.org

terça-feira, 19 de março de 2019

Não toqueis nos meus ungidos


Basta alguém questionar a posição doutrinária ou ética de algum líder religioso para que ele ou seus simpatizantes imediatamente lancem mão desta frase para se defenderem. Alguém já disse, com sabedoria, que o poder odeia a crítica, e isto é verdade também no meio evangélico. Ao afirmar isso, não estamos defendendo aqui a crítica barata, vingativa, mas, sim, a construtiva, feita de acordo com a Palavra de Deus.
Esta expressão “não toqueis nos meus ungidos” aparece duas vezes na Bíblia: em 1 Crônicas 16.22 e em Salmos 105.15; ambas as referências são a respeito dos patriarcas, Abraão, Isaque e Jacó. As duas passagens não se referem a um questionamento ético ou doutrinário do líder, mas a algum perigo para a integridade física de um ungido de Deus. Observe o que aconteceu com Abraão em Gênesis 20.1-13. Estando em Gerar, mentiu ao rei Abimeleque, dizendo que Sara não era sua esposa, a fim de se proteger. Impressionado com a beleza de Sara, Abimeleque mandou buscá-la para fazê-la sua esposa. Deus, porém, avisou o rei em sonho durante a noite, dizendo-lhe que seria punido se tomasse Sara como esposa, o que o levou a desistir do seu plano. Embora Abimeleque tivesse sido proibido por Deus de tocar no profeta (v. 7) e ungido do Senhor, isto é, de causar-lhe algum dano físico, ele não hesitou em repreender Abraão por ter-lhe mentido.
Davi também, quando perseguido por Saul e com oportunidade para matá-lo, limitou-se apenas a cortar-lhe a orla do manto, explicando com estas palavras o motivo de seu comportamento: “O SENHOR me guarde de que eu faça tal cousa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele, pois é o ungido do SENHOR” (1 Sm 24.6). Vemos novamente que o que estava em questão era a vida de Saul e não sua posição doutrinária.
No Novo Testamento, a unção não é privilégio apenas de alguns, mas de todos os que estão em Cristo. Na sua primeira epistola universal, João mesmo reconheceu isso ao escrever: “E vós possuís unção que vem do Santo, e todos tendes conhecimento” (1 Jo 2.20). João acrescenta ainda: “Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as cousas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou” (1 Jo 2.27).
É verdade que Jesus disse no Sermão do Monte: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mt 7:1). Este é um outro texto muito usado de forma seletiva e fora de seu contexto como um escudo contra qualquer tipo de questionamento. O que Jesus está censurando nesta passagem é o julgamento hipócrita, algo que ele deixa bem claro nos versículos 3 a 5: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e então verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão”. Pode-se constatar que o apóstolo Paulo tinha o cuidado de obedecer às palavras do Senhor Jesus pela sua exortação aos coríntios: “Mas esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (1 Co 9.27).
A Bíblia não proíbe o questionamento, pelo contrário, encoraja-o. Quando chegou a Beréia, Paulo teve seus ensinos avaliados à luz das Escrituras pelos bereanos. É interessante que os bereanos não foram censurados nem tidos como carnais porque examinaram os ensinos de Paulo, mas, sim, foram elogiados e considerados mais nobres que os de Tessalônica (At 17.11). Observe a atitude de João. Apesar de ser conhecido como o apóstolo do amor e de usar termos muito amorosos (como “filhinhos”, “amados”), ele não deixou de alertar seus leitores quanto aos perigos de ensinos e profetas falsos com essas palavras: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito: antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora” (1 Jo 4.1).
Extraído do livro “Evangélicos em Crise” do Pr. Paulo Romeiro -  CACP-

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Qual terá sido o verdadeiro pecado de Moisés, o qual impediu-o de entrar na terra prometida?

Qual terá sido o verdadeiro pecado de Moisés, o qual impediu-o de entrar na terra prometida? O que terá levado Deus a proibir seu profeta e libertador de gozar daquela conquista tão maravilhosa? Deve ter sido um ato bem maior do que o que normalmente se comenta a respeito.

Vamos analisá-lo. O que mais se afirma é que Moisés teria ferido a rocha para dela tirar água, quando Deus apenas havia dito para ele FALAR à rocha. Há quem diga que o verdadeiro pecado de

Moisés foi o de ferir a rocha DUAS VEZES, quando deveria tê-la ferido apenas uma.

Em Meribá, Deus diz para ele tomar a vara (Êxodo 17:5) e ferir a rocha (17:6). Em Refidim Deus manda novamente que ele tome a vara (Números 20:8) e fale à rocha (mesmo versículo). Moisés, então, levantou a sua mão e feriu a rocha DUAS VEZES (Números 20:11). Deus chega a Moisés e Arão e afirma algo tremendamente duro.

Fica até difícil de ser entendido o porquê. Veja o que ele diz: - Porquanto não me crestes em mim, PARA ME SANTIFICAR diante dos filhos de Israel, por isso não metereis esta congregação na terra que lhes tenho dado (Números 20:12).

No livro de Deuteronômio (32:51), encontramos uma repetição do que Deus falara, desta vez com mais detalhes: - Porquanto prevaricastes contra mim no meio dos filhos de Israel, nas águas da contenção em Cades, no deserto de Zim, pois ME NÃO SANTIFICASTES no meio dos filhos de Israel. A primeira coisa que entendemos é que o problema maior foi o de NÃO SANTIFICAR A DEUS, o que significa deixar de dar-lhe glória por algum motivo.

Outra coisa que também entendemos é que na segunda vez Deus mandou Moisés TOMAR A VARA.

Se não fosse para ferir a rocha pela segunda vez, para que tomar a vara? Se fosse apenas para falar, não haveria qualquer necessidade de DEUS MESMO mandar Moisés tomar a vara.

Quanto a ter ferido uma ou duas vezes (e as duas vezes indicam provavelmente uma certa dose de ira), não vem tanto ao caso, porque Deus não se referiu a tal.

O problema, com já dissemos, foi mais profundo, algo mais sério. A Bíblia mostra sem sombras de dúvidas o que sucedeu.

Antes de vermos diretamente o texto, vamos ver outra ênfase que se encontra em Salmos 106:32,33, falando a respeito do mesmo assunto: "Indignaram-no também junto às águas da contenda, de sorte que sucedeu mal a Moisés, por causa deles, porque irritaram o seu espírito, de modo que FALOU IMPRUDENTEMENTE com seus lábios." Vê como o caso foi relacionado com o FALAR IMPRUDENTEMENTE? Tem a ver com algo que Moisés falou que desagradou profundamente a Deus. Vamos, agora a Números 20:10, onde se reconhece facilmente o que aconteceu: "E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes, porventura TIRAREMOS água desta rocha para vós?" Vemos aqui uma expressão egoísta ("tiraremos"), uma dúvida ("porventura"), e uma ausência total da glória devida a Deus, o que deveria ser expressão tal como: "Ouvi agora, rebeldes, COM CERTEZA Deus tirará água desta rocha para vós!" Esta imprudência no falar, deixando de dar glória a Deus, para lançar aquele feito sobre si mesmo e Arão, fez com que Moisés perdesse a bênção de penetrar com o povo na terra Prometida.


A pedra tem carácter tipológico,  1 Co 10.4 e beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.

Presciência de Deus, predestinação e livre-arbítrio humano

  🕊️ 1. Jesus sabia que Judas o trairia? Sim, Jesus sabia. A Bíblia deixa claro que Jesus sabia de antemão que Judas o trairia: ...