quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Presciência de Deus, predestinação e livre-arbítrio humano

 

🕊️ 1. Jesus sabia que Judas o trairia?

Sim, Jesus sabia.

A Bíblia deixa claro que Jesus sabia de antemão que Judas o trairia:

"Jesus respondeu-lhes: Não vos escolhi a vós os doze? E um de vós é um diabo."
(João 6:70)

"Porque bem conhecia ele os que o haviam de trair; por isso disse: Nem todos estais limpos."
(João 13:11)

"O Filho do homem vai, como está escrito a seu respeito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Melhor lhe fora não haver nascido."
(Mateus 26:24)

Jesus não foi surpreendido pela traição de Judas. Ele o escolheu já sabendo que Judas se tornaria traidor.

🔍 2. Isso implica em predestinação fatalista?

Não necessariamente.

➤ O que é predestinação fatalista?

É a ideia de que as pessoas são obrigadas a cumprir um papel que não escolheram — como robôs, sem qualquer vontade própria.

A Bíblia não apoia esse determinismo. O que vemos é que Deus sabe de tudo (presciência), mas isso não anula a liberdade das escolhas humanas.

📖 3. Como entender biblicamente: presciência, predestinação e livre-arbítrio?

Presciência (prognōsis – 1 Pe 1:2)

Deus conhece de antemão todas as escolhas livres que as pessoas farão.

"Eleitos segundo a presciência de Deus Pai..."
(1 Pedro 1:2)

Predestinação (proorizō – Ef 1:5)

Na Bíblia, a predestinação está ligada ao propósito salvífico de Deus em Cristo, e não a forçar alguém a pecar.

Exemplo:

Deus predestinou o plano da salvação (Cristo morrer por nós), mas não forçou Judas a traí-lo.

Livre-arbítrio

Judas teve oportunidades de se arrepender, como todos. Ele fez sua escolha livremente:

  • Ele roubava a bolsa (João 12:6)

  • Ele ouviu os mesmos ensinos que os outros discípulos

  • Jesus o alertou várias vezes (João 13:21-27)

"Então Judas, que o traía, vendo que fora condenado, arrependeu-se..."
(Mateus 27:3) — mas seu arrependimento foi remorso, não salvação.

💡 4. Por que Jesus então escolheu Judas?

Aqui estão algumas razões bíblicas e teológicas possíveis:

✔️ Para cumprir as Escrituras

"Guardei aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse."
(João 17:12)
Judas cumpriu o que o Salmo 41:9 previa:
"Até o meu próprio amigo íntimo... levantou contra mim o seu calcanhar."

✔️ Para mostrar que Deus usa até os maus para cumprir Seus planos

Deus não causa o mal, mas pode usar até as más decisões humanas para o bem maior.
Como no caso de Faraó (Êxodo) ou dos irmãos de José (Gênesis 50:20).

🧠 5. Como conciliar tudo isso?

Tema Explicação bíblica
Jesus sabia Sim, pela presciência divina
Judas tinha escolha Sim, pois agiu por livre-arbítrio
Deus predestinou O plano de salvação sim; não forçou Judas a pecar
Responsabilidade Judas é plenamente responsável por suas escolhas

📚 Apoio de comentaristas

📖 Warren Wiersbe:

“A escolha de Judas nos ensina que podemos estar perto das coisas de Deus, ouvir a Palavra, andar com os santos, e mesmo assim ter o coração longe de Deus.”

📖 John MacArthur:

“Judas não foi predestinado à perdição sem responsabilidade pessoal. Deus sabia que ele o trairia, mas a responsabilidade pela traição foi totalmente dele.”

📖 D. A. Carson:

“A Escritura une duas verdades: a soberania de Deus e a responsabilidade humana. Judas cumpriu o plano soberano de Deus, mas por meio de sua própria escolha perversa.”

🙏 Conclusão

  • Sim, Jesus sabia da traição.

  • Isso não anula o livre-arbítrio de Judas.

  • Deus predestinou o plano, mas não forçou a traição.

  • Judas é responsável porque agiu voluntariamente, mesmo tendo sido avisado e ensinado por Jesus.

"Deus é soberano, mas o homem é responsável."


Versículos fora de contexto

 Quando deparamos com textos fora do contexto é sinal de perigo, um texto sem contexto é sinal de heresias 

1. Filipenses 4:13 – "Posso todas as coisas naquele que me fortalece."

Uso fora de contexto:

Muitas vezes é usado como uma declaração de que podemos conquistar qualquer coisa (como passar em uma prova, ganhar uma competição, etc.).

Contexto correto:

Paulo está falando sobre suportar qualquer situação, seja fome, abundância, pobreza ou fartura. Ele está ensinando que a suficiência está em Cristo, não que podemos fazer qualquer coisa literalmente.

Referência completa:

“Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome; tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.” (Fp 4:12-13)

2. Mateus 7:1 – "Não julgueis, para que não sejais julgados."

Uso fora de contexto:

Usado para dizer que ninguém pode corrigir ou repreender ninguém, mesmo diante de pecado claro.

Contexto correto:

Jesus está condenando julgamento hipócrita. O texto segue dizendo que devemos tirar a trave do nosso olho para então ajudar o irmão, ou seja, o julgamento é permitido, desde que justo e com pureza de coração.

Referência completa:

“Não julgueis, para que não sejais julgados. [...] Por que vês o argueiro no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no teu próprio?” (Mt 7:1-5)

3. Jeremias 29:11 – "Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor..."

Uso fora de contexto:

Aplicado diretamente a qualquer pessoa, em qualquer situação difícil, como uma promessa imediata de prosperidade.

Contexto correto:

Deus está falando especificamente aos exilados na Babilônia, e promete restauração após 70 anos. A promessa é coletiva, futura e condicionada ao arrependimento.

Referência completa:

“Assim diz o Senhor: Quando se completarem os setenta anos da Babilônia, eu vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra... Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós...” (Jr 29:10-11)

4. Mateus 18:20 – "Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou no meio deles."

Uso fora de contexto:

Usado como prova de que qualquer pequena reunião de crentes é automaticamente uma “igreja” com autoridade divina.

Contexto correto:

Jesus está ensinando sobre disciplina na igreja. O versículo aparece após instruções sobre como tratar o pecado de um irmão, e a presença de Cristo valida a autoridade da igreja no processo de exortação e correção.

Referência completa:

“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” (Mt 18:15-20)

5. 3 João 2 – "Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas..."

Uso fora de contexto:

Base para doutrina de prosperidade obrigatória para o crente.

Contexto correto:

João está saudando pessoalmente Gaio, com uma oração de saúde e prosperidade. Isso é uma saudação comum de cartas, não uma doutrina ou promessa universal.

Referência completa:

“Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma.” (3 Jo 2)

6. Romanos 8:28 – "Todas as coisas cooperam para o bem..."

Uso fora de contexto:

Interpretado como se tudo que acontece com qualquer pessoa vá dar certo no final.

Contexto correto:

Paulo está falando de um bem eterno e espiritual, não necessariamente de conforto terreno. A promessa é específica para os que amam a Deus e são chamados segundo o seu propósito.

Referência completa:

“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Rm 8:28)

Regras hermenêuticas ignoradas nos usos errados:

  1. Regra do contexto imediato – Ignorar o que vem antes e depois do versículo.

  2. Regra histórico-cultural – Desconsiderar para quem o texto foi escrito e em que situação.

  3. Regra do propósito do autor – Desconectar o versículo do argumento geral da carta/livro.

  4. Regra gramatical – Não observar verbos, tempos e sujeitos da frase.

  5. Cristocentrismo bíblico – Usar o texto para fins humanos sem considerar Cristo como centro da revelação.


terça-feira, 17 de junho de 2025



 A Pérsia, que hoje é o moderno Irã, aparece muitas vezes na Bíblia, especialmente em contextos relacionados ao exílio e ao retorno do povo judeu, além de ter papel geopolítico importante em diversos livros proféticos e históricos.

📜 1. Pérsia na Bíblia – Principais Citações e Eventos (Irã)

✅ 1.1. O Nome “Pérsia” na Bíblia

A palavra “Pérsia” aparece em hebraico como “Paras” (פָּרַס), e é usada tanto no Antigo Testamento hebraico quanto na Septuaginta grega. O nome Irã só veio a ser adotado oficialmente em 1935, por decisão do governo persa.

 2. Principais Eventos Bíblicos Relacionados à Pérsia (Irã)

📍 2.1. Domínio Persa sobre Babilônia e libertação dos judeus

Ciro, o Grande, rei da Pérsia, conquista a Babilônia em 539 a.C.

Ele autoriza o retorno dos judeus a Jerusalém e a reconstrução do Templo.

📖 Referências Bíblicas:

Isaías 44.28 – 45.1 – Profecia sobre Ciro como “ungido” de Deus.

2 Crônicas 36.22-23 – Decreto de Ciro.

Esdras 1.1-4 – Ciro liberta os judeus.

Esdras 6.3-5 – Ciro permite a reconstrução do Templo.

Isaías 13 e 21, Jeremias 50–51, Daniel 5 – Queda da Babilônia.

Daniel 6 – Daniel na cova dos leões, sob o rei persa Dario.

📍 2.2. Império Persa e o reinado de Dario, Assuero (Xerxes) e Artaxerxes

A Pérsia teve influência direta sobre Israel durante os reinados de:

o Dario I (521–486 a.C.)

o Assuero (Xerxes I) – Livro de Ester.

o Artaxerxes I – Neemias reconstrói os muros.

📖 Referências:

Esdras 4–7

Neemias 1–2

Ester 1–10

Daniel 10.1, 11.2

📍 2.3. Livro de Ester e a Rainha Judia

A história se passa em Susã, capital persa.

Ester se torna rainha de Xerxes (Assuero), e salva o povo judeu do genocídio planejado por Hamã.

📍 2.4. Profecias sobre a Pérsia

Isaías 13–14, 21

Jeremias 49.34-39

Ezequiel 27.10; 38.5 – Pérsia se alia a Gogue em profecias escatológicas.

Daniel 8.20 – O carneiro com dois chifres representa o reino medo-persa.

Daniel 11 – Conflitos entre Pérsia, Grécia e reis do norte/sul.

🧱 3. Papel da Pérsia na História de Israel

Evento Bíblico Implicação Histórica Ligação com a Pérsia (Irã)

Queda da Babilônia Fim do exílio babilônico Conquista de Ciro

Decreto de Ciro Retorno dos judeus Começo do 2º Templo

Neemias e Esdras Restauração de Jerusalém Apoio persa à reconstrução

Livro de Ester Preservação dos judeus Intervenção da rainha judia

Profecias de Daniel Previsão do domínio persa Interpretação profética do Império


🕰️ 4. Transição do Nome “Pérsia” para “Irã”

O nome “Irã” vem de "Aryānām", que significa “terra dos arianos” (povo indo-europeu antigo).

Em 1935, Reza Shah Pahlavi pediu que os países ocidentais passassem a chamar a nação de Irã em vez de Pérsia, refletindo o nome usado internamente.

A partir de 1959, o país passou a permitir o uso dos dois nomes, mas Irã se tornou o nome oficial.

🌍 5. Relações Israel–Irã (pós-Bíblia e Atualidade – brevemente)

Período Relação Observações

Antiguidade Amistosa Ciro foi chamado de "ungido do Senhor" (Is 45.1)

Era moderna (até 1979) Aliança diplomática Israel e Irã tinham boas relações

Pós-Revolução Islâmica Hostilidade Irã nega o Estado de Israel e apoia grupos anti-Israel

Profecias? Ezequiel 38.5 menciona "Pérsia" como aliada de Gogue contra Israel Alguns veem relação profética escatológica

📘 Gogue e Magogue segundo Antônio Gilberto

📍 1. Gogue e Magogue em Ezequiel 38–39

Antônio Gilberto interpreta esse evento como uma invasão futura contra Israel, antes da Grande Tribulação ou no início dela.

Gogue é um príncipe ou líder político-militar da terra de Magogue, identificado por ele como uma coalizão de nações do norte, que podem incluir Rússia, Irã (antiga Pérsia), Turquia e aliados islâmicos.

A motivação dessa coalizão é econômica e territorial, com intenção de saquear Israel.

Ele vê essa guerra como distinta da Batalha do Armagedom (Ap 16.16), e como instrumento de juízo de Deus contra as nações.

 Localização profética:

“Do extremo norte” (Ez 38.6,15) — Pastor Gilberto concorda com os intérpretes que associam essa expressão à região da Rússia moderna, acima de Israel no mapa.

📍 2. Gogue e Magogue em Apocalipse 20.7-9

Aqui, Antônio Gilberto distingue claramente esse evento como sendo outra batalha, mil anos depois da batalha de Ezequiel:

o Após o Milênio, Satanás será solto e enganará as nações, reunindo-as sob o nome simbólico de “Gogue e Magogue”.

Ele vê esse uso como representando a rebelião final contra Deus, uma última guerra espiritual contra os santos, que será instantaneamente vencida por Deus com fogo do céu.

📚 Resumo da Interpretação de Antônio Gilberto

Referência Bíblica Evento Tempo Profético Características

Ezequiel 38–39 Invasão liderada por Gogue Antes ou no início da Tribulação Coalizão contra Israel, destruída por Deus

Apocalipse 20.7-9 Rebelião final de Satanás Após o Milênio Simbólica, fogo de Deus consome os inimigos

Batalha de Gogue e Magogue (Ezequiel 38–39)

É vista por Rhodes como a invasão inicial de Israel durante a Tribulação — não a batalha final.

Está ligada a profecias de Daniel e Evangelhos que falam de guerras contra Israel logo após o arrebatamento ⁠reddit.com.

Seu livro enfatiza que esse conflito serve para:

1. Pressionar Israel, expondo sua vulnerabilidade internacional;

2. Revelar o Anticristo como pacificador na sequência;

3. Preparar o terreno espiritual e político para a Tribulação se desenrolar.

📍 Em síntese

Para Rhodes, Gogue e Magogue (Ezeq. 38–39) é um evento militar literal, que:

o ocorre antes ou logo no começo da Tribulação;

o dá início à série de juízos e revelações proféticas vindouras.

Ele mantém uma clara distinção entre essa batalha e a “Gogue e Magogue” de Apocalipse 20, que é pós-milenial, espiritual, simbólica e conduzida por Satanás.

📘 1. Abraão de Almeida

ALMEIDA, Abraão de. Escatologia: O Final de Todas as Coisas. CPAD.

🧭 Interpretação de Gogue e Magogue:

Ezequiel 38–39:

Interpreta como uma guerra literal e futura, anterior ou paralela à Grande Tribulação.

Vê Gogue como um líder de uma coligação de nações do norte de Israel.

Associa Magogue com a Rússia moderna, com apoio de países muçulmanos (Irã = Pérsia, Etiópia, Líbia).

Acredita que o objetivo principal é destruir Israel como nação restaurada, mas Deus intervirá com juízo direto.

“Trata-se de uma investida militar contra Israel liderada por um poder do norte, onde Deus mesmo tomará as rédeas e manifestará Seu juízo.”

— (*Abraão de Almeida, Escatologia, CPAD, p. 203–204)

 Apocalipse 20.7-9:

Interpreta como outra guerra, simbolicamente chamada de Gogue e Magogue, no fim do Milênio.

Satanás será solto e enganará as nações para atacar “os santos” (crentes que viveram no Milênio).

Essa batalha é final e termina com a vitória definitiva de Deus.

 Conclusão de Almeida:

São duas guerras distintas:

A primeira (Ezequiel) é geopolítica e contra Israel,

A segunda (Apocalipse) é espiritual e contra os santos, com motivação satânica universal.

📘 2. Thomas Ice

Fonte principal:

ICE, Thomas; DEMY, Timothy. O Manual Popular de Profecia Bíblica. CPAD.

Thomas Ice é um dispensacionalista pré-milenista clássico, muito alinhado com John Walvoord e Dwight Pentecost.

🧭 Interpretação de Gogue e Magogue:

 Ezequiel 38–39:

Vê como uma invasão russa-islâmica contra Israel, no início da Tribulação ou pouco antes.

Gogue representa um líder político-militar russo, com Magogue, Meseque, Tubal, Gômer e Togarma (Rússia, Irã, Turquia, ex-repúblicas soviéticas).

O ataque será miraculoso e devastadoramente derrotado por Deus.

“A destruição de Gogue e seus exércitos serve para manifestar a glória de Deus às nações.”

— (Ice & Demy, Manual Popular de Profecia Bíblica, CPAD, p. 165)

 Apocalipse 20.7-9:

Interpreta como um evento simbólico com o mesmo espírito rebelde de Gogue, mas mil anos depois, no fim do Milênio.

Enfatiza a diferença total de contexto, propósito, liderança e desfecho.

 Conclusão de Thomas Ice:

São duas batalhas distintas.

A de Ezequiel é geopolítica antes ou no início da Tribulação.

A de Apocalipse é universal e satânica, no fim do Milênio.

🔎 PONTOS DE CONCORDÂNCIA ENTRE ELES

1. Ezequiel 38–39 refere-se a uma invasão literal contra Israel liderada por Gogue.

2. Gogue é tratado como um líder geopolítico (possivelmente russo ou iraniano).

3. Magogue representa um bloco de nações que pode incluir Rússia, Irã, Turquia e outras do norte e oriente.

4. Deus derrota Gogue com juízo sobrenatural (terremotos, pestes, fogo, confusão).

5. Apocalipse 20.7-9 não é a mesma batalha de Ezequiel – é um evento mil anos depois, com contexto e propósito diferentes.

📝 Observações Específicas:

Antônio Gilberto e Ciro Zibordi reforçam a identificação com países contemporâneos (Rússia, Irã).

Horton evita especular nomes modernos, mas mantém interpretação literal da profecia.

Walvoord e Pentecost adotam a linha dispensacionalista clássica e veem essa batalha como um marco importante no início do fim dos tempos.

Thomas Ice – Gogue representa um líder político-militar russo, com Magogue, Meseque, Tubal, Gômer e Togarma (Rússia, Irã, Turquia, ex-repúblicas soviéticas).

Ron Rhodes – a invasão inicial de Israel durante a Tribulação — não a batalha final.Abraão de Almeida- Interpreta como uma guerra literal e futura, anterior ou paralela à Grande Tribulação.




📚 Formatação segundo a ABNT (para citação)

GILBERTO, Antônio. O Calendário das Profecias. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.

ZIBORDI, Ciro Sanches. Escatologia Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.

WALVOORD, John F. Prophecy Knowledge Handbook. Wheaton: Victor Books, 1990.

PENTECOST, J. Dwight. Things to Come: A Study in Biblical Eschatology. Grand Rapids: Zondervan, 1958.

📚 Fontes e Referências para Estudo

MYER PEARLMAN. Através da Bíblia. CPAD.

RYRIE, Charles C. Estudo Bíblico Ryrie. Mundo Cristão.

BEACON. Comentário Bíblico Beacon. CPAD.

FLÁVIO JOSEFO. História dos Hebreus.

THIESSEN, Henry. Introdução ao Novo Testamento.

Historiadores gregos: Heródoto (Histórias) e Xenofonte.

ALMEIDA, Abraão de. Escatologia: O Final de Todas as Coisas. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

ICE, Thomas; DEMY, Timothy J. O Manual Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

GILBERTO, Antônio. O Calendário das Profecias. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.

ZIBORDI, Ciro Sanches. Escatologia Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.

WALVOORD, John F. Prophecy Knowledge Handbook. Wheaton: Victor Books, 1990.

PENTECOST, J. Dwight. Things to Come: A Study in Biblical Eschatology. Grand Rapids: Zondervan, 1958.



terça-feira, 30 de julho de 2024

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sábado, 16 de julho de 2022

O castigo futuro

 

E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga, onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. E, se o teu pé te escandalizar, corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno, no fogo que nunca se apaga, onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. E, se o teu olho te escandalizar, lança-o fora; melhor é para ti entrares no reino de Deus com um só olho do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno, onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga” (Marcos 9.43-45).

I – PESSOAS NA BÍBLIA QUE MAIS FALARAM SOBRE 0 INFERNO

JESUS, o Filho de Deus, nosso Salvador e Senhor

“Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo; e qualquer que disser a seu irmão: Raca, será réu do sinédrio; e qualquer que lhe disser: Louco, será réu do fogo do inferno” (Mateus 5.22).

“E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes” (Mateus 13.42).

Assim será na consumação dos séculos: virão os anjos, e separarão os maus de entre os justos, e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes” (Mateus 13.4950).

“Serpentes, raça de víboras! Como escapareis da condenação do inferno?” (Mateus 23.33).

Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; porque tive fome, e não me destes de comer; tive sede, e não me destes de beber; sendo estrangeiro, não me recolhestes; estando nu, não me vestistes; e enfermo, e na prisão, não me visitastes. Então eles também lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, ou com sede, ou estrangeiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não te servimos? Então lhes responderá, dizendo: Em verdade vos digo que, quando a um destes pequeninos o não fizestes, não o fizestes a mim. E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna” (Mateus 25.41-46).

DAVI, o homem segundo o coração de Deus

“Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus” (Salmo 9.17).

“Sobre os ímpios fará chover laços, fogo, enxofre e vento tempestuoso; isto será a porção do seu corpo” (Salmo 11.6)

“Tristezas do inferno me cingiram, laços de morte me surpreenderam” (Salmo 18.5).

“A morte os assalte, e vivos desçam ao inferno; porque há maldade nas suas habitações e no meio deles” (Salmo 55.15).

“Pois grande é a tua misericórdia para comigo; e livraste a minha alma do inferno mais profunda” (Salmo 86.13).

“Os cordéis da morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; encontrei aperto e tristeza” (Salmo 116.3).

PAULO, o apóstolo dos gentios

“E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição” (Romanos 9.22).

Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas” (Filipenses 3.19).

“Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobre-virá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão” (ITessalonicenses 5.3).

E a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder, como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo; os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder” (IITessalonicenses 1.7-9).

JOÃO, o discípulo amado

“E o anjo lançou a sua foice à terra e vindimou as uvas da vinha da terra, e atirou-as no grande lagar da ira de Deus” (Apocalipse 14.19).

E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo” (Apocalipse 20.14-15).

II – PORQUE ESSAS PESSOAS FALARAM TÃO FRANCAMENTE DO INFERNO?

1- Porque falaram a verdade

“E, chegando eles, disseram-lhe: Mestre, sabemos que és homem de verdade, e de ninguém se te dá, porque não olhas à aparência dos homens, antes com verdade ensinas o caminho de Deus…” (Marcos 12.14).

“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece” (João 8.36).

“Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (João 5.24).

2- Porque eram cheios de amor pelos pecadores

“Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor DEUS, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei” (Ezequiel 33.11).

“Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas 19.10).

“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!” (Mateus 23.37).

“Assim que, sabendo o temor que se deve ao Senhor, persuadimos os homens à fé, mas somos manifestos a Deus; e espero que nas vossas consciências sejamos também manifestos” (IICoríntios 5.11).

“Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo” (Filipenses 3.18).

Se mais amamos mais falamos do inferno. Uma pessoa que ama outra, não deixará de avisá-la do perigo.

3- Porque queriam ver-se livres da culpa do sangue.

“Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos” (Atos 20.26).

Filho do homem: Eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra e avisá-los-ás da minha parte. Quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; e tu não o avisares, nem falares para avisar o ímpio acerca do seu mau caminho, para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua iniquidade, mas o seu sangue, da tua mão o requererei. Mas, se avisares ao ímpio, e ele não se converter da sua impiedade e do seu mau caminho, ele morrerá na sua iniquidade, mas tu livraste a tua alma” (Ezequiel 3.17-19).

III – OS NOMES DADOS AO INFERNO

1- Fogo eterno – Mateus 25.41.

Gostamos de ouvir falar de Jesus como o Bom Pastor (João 10.11), Caminho, Verdade e Vida (João 14.6); Rocha (Habacuque 1.112; Romanos 9.33), Videira (João 15.1) e como ele falou do céu (João 14.2-3). Gostamos de ouvir falar também do paraíso (ICoríntios 2.9; Filipenses 3.20-21), das portas de ouro (Apocalipse 21.3-4).

2- Fornalha de fogo – Mateus 13.42,50.

3- Abismo – Lucas 8.31.

4- Cadeias de escuridão – IIPedro 2.4.

5- Cair nas mãos de Deus – Hebreus 10.31

6- Trevas exteriores – Mateus 8.12 e 22.13

7- Negrura das trevas – Judas 13

8- Palavras hebraico-gregas: seolhades (Salmo 9.17; Lucas 16.22-23 geena (Mateus 10.28; Lucas 12.4-5) tártaro (IIPedro 2.4).

Inferno não é a sepultura, pois as palavras traduzidas como sepultura são kever (hebraico) mnema e maemeion (gregas).

IV – INFERNO NÃO É ANIQUILAÇÃO

Vejamos o clamor dos perdidos:

1- O tormento do rico – Lucas 16.24.

2- Lugar de ranger de dentes – Mateus 13.43, Mateus 13.49-50, Mateus 22.13.

3- No inferno há graus de castigo ou tormento – Mateus 11.22-24; Hebreus 10.29.

4- O caso de Judas – Mateus 26.24. Seria melhor para judas não ter nascido Atos 1.25.

5- A eternidade do inferno. Jesus repetiu três vezes: “o bicho não morre e o fogo não se apaga” (Marcos 9.43-45).

V – A DURAÇÃO DO INFERNO É IGUAL À ETERNIDADE DE DEUS

A eternidade de Deus é descrita em Apocalipse 4.9-10, 5.14 e 12.5 “ao que vive para todo o sempre”.

A mesma expressão é usada para o sofrimento dos perdidos – Apocalipse 14.11 e 20.10.

A vida dos justos – Apocalipse 22.5.

CONCLUSÃO

1- Aos crentes: De tudo isto que foi descrito o cristão está livre, mediante a morte expiatória de Jesus na cruz (Romanos 5.1 e 8.1).

2- Aos descrentes: Urge tomar providência para sua salvação, aceitando a Jesus Cristo como seu único Senhor e Salvador, enquanto há tempo oportuno (IICoríntios 6.2).

Pr. Natanael Rinaldi

Fonte CACP:

Citações problemáticas nos escritos de EG. White

 

1 – “Foi então que a sinagoga dSatanás conheceu que Deus nos havia amado a nós, que lavávamos os pés uns aos outros e saudávamos os irmãos com ósculo santo; e adoravam a nossos pés” (Primeiros Escritos, pág. 15).

QUESTÃO:

A Igreja Adventista só cumpre metade desta declaração doutrinal. Pratica a cerimônia do lava-pés, mas não a do ósculo santo. Nesse ponto a Igreja Adventista está em desarmonia com o ensino de E.G.White.

 

2 – “Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus” (Primeiros Escritos, pág. 15).

QUESTÃO:

Basta ler Marcos 13:32: “Contudo, quanto ao dia e à hora, ninguém sabe, nem os anjos no céu nem o Filho, mas somente o Pai”.

 

3 –  “Estes sinais hão de acompanhar aqueles que creem: em meu nome expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados” Mc. 16:17-18 (Primeiros Escritos, pág.29).

QUESTÃO:

Hoje sabe-se que esta passagem é apócrifa. A própria Tradução Novo Mundo, comentada, omite esses textos, explicando as razões. Ocorre que E. White afirma ter visto esses versos num cartão de ouro, em visão, juntamente com mais 49 passagens bíblicas relatadas em seu livro Primeiros Escritos, páginas 22 a 31. O que complica mais ainda é o fato de que os adventistas não são pentecostais e não crêem no dom de línguas, não se observando em suas igrejas os demais sinais contidos nesses dois textos.

 

4 – “Na cidade vi um templo no qual entrei. Passei por uma porta antes de chegar ao primeiro véu. Este véu foi erguido e eu entrei no lugar santo. Ali vi o altarde incenso, o castiçal com sete lâmpadas e a mesa com os pães da proposição. Depois de ter eu contemplado a glória do lugar santo, Jesus levantou o segundo véu e eu passei para o santo dos santos” (Primeiros Escritos, pág. 31).

QUESTÃO:

Nas páginas 32 e 33 prossegue E.G.White descrevendo minuciosamente o santuário e seus aparatos. Com base em Hebreus 6:19-20, sabemos que Jesus entrou no santo dos santos logo ao ascender ao Céu. Hoje a Igreja Adventista alega, como pretexto; que não se trata de compartimentos no Céu, mas de fases, isto é, duas fases. Uma antes de 1844 e outra depois desse ano, mais precisamente 11 de outubro de 1844. A única igreja que nega que Jesus entrou no santo dos santos imediatamente após sua ascensão é a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Até mesmo as Testemunhas de Jeová, tidas por seita extremamente herética, ensinam que Jesus assentou-se à direita de Deus, no santíssimo, ao ascender após os quarenta dias que passou na Terra, e isso é muitíssimo claro no livro de Hebreus.

Hoje a Igreja Adventista nega E.G.White, ensinando que no Ceú não há compartimentos e que se trata de duas fases apenas. Fases ou compartimentos, essas duas coisas são absurdas ou antibíblicas no adventismo. Na realidade trata-se de uma só fase: Jesus ressuscitou, ascendeu ao Céu, assentou-se à direita de Deus, de onde intercede pela raça humana há quase dois mil anos. No Céu não há diferença entre santo e santíssimo.

 

5 – “Vi que o santo sábado é, e será, o muro de separação entre o verdadeiro Israel de Deus e os incrédulos, e que o sábado é o grande fator que une os corações dos queridos de Deus, os expectantes santos” (Primeiros Escritos, pág. 33).

QUESTÃO:

A única barreira de separação entre ímpios e justos é o Espírito Santo, o novo nascimento, a conversão, os frutos do Espírito. Caso contrário, seria muito fácil saber quem vai para o céu e quem vai para o inferno. Segundo E.G.White, guardadores do sábado vão para o Ceú, e guardadores do domingo vão para o Inferno. O selo de Deus não consiste na observância de um dia da semana, mas na presença do Espírito Santo na vida do crente (Ef. 1:13). Para todos os evangélicos do mundo, menos para os adventistas do sétimo dia, isto de E.G.Wiute dizer que o sábado é o que distingue ímpios de incrédulos é, senão ridículo, algo extremamente absurdo e antibíblico. Cristo faz a diferença entre justos e injustos, conforme o evangelho. Essa declaração de E.G.White nada mais é que arrancar a cruz de Cristo, lançá-la por terra e colocar em seu lugar o sábado, a guarda de um dia. Para ela, não vale quem aceita a Cristo como seu Salvador pessoal; para ela vale quem aceita o sábado e o entroniza na própria vida.

 

6 – “Vi que Deus não havia mudado o sábado, pois Ele jamais muda. Mas o Papa tinha-o mudado do sétimo para o primeiro dia da semana; pois ele devia mudar os tempos e as leis” (Primeiros Escritos, pág. 33).

QUESTÃO:

Sabe-se historicamente que o Papa, ou melhor, o Vaticano, apenas normatizou uma prática que já era observada pelo mundo cristão da época, independentemente de o Papa ou a Igreja querer ou não que o domingo fosse guardado. Desde os tempos de Paulo, judeus havia guardadores do sábado, como havia gentios convertidos guardadores do domingo. O costume de guardar o domingo apareceu primeiro que o Papa no cenário da história eclesiástica.

 

7 – “Numa das tábuas havia quatro mandamentos e na outra seis. Os quatro da primeira tábua eram mais brilhantes que os seis da outra. Mas o quarto , o mandamento do sábado, brilhava mais que os outros; pois o sábado foi separado para ser guardado em honra do santo nome de Deus. O santo sábado tinha aparência gloriosa, um halo de glória o circundava” (Primeiros Escritos, pág. 33).

QUESTÃO:

Afirmar que um mandamento é maior ou melhor que outro é absurdo e inteiramente antibíblico. Matar é menos grave que trabalhar no sábado para os adventistas do sétimo dia. Nenhuma teologia do mundo jamais ousou fazer tal declaração, a não ser mesmo a teologia adventista.

8 – “E eu vi que se Deus tivesse mudado o sábado do sétimo dia para o primeiro, Ele teria mudado a redação do mamlamento do sábado, escrito nas tábuas de pedra, que estão agora na arca no lugar santíssimo do templo no Céu; e seria lido assim: O primeiro dia é o sábado do Senhor teu Deus. Mas eu vi que nele se lê da mesma maneira como foi escrito nas tábuas de pedra pelo dedo de Deus, e entregue a Moisés no Sinai: Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus” (Primeiros Escritos, pág. 33).

QUESTÃO:

A verdadeira redação do quarto mandamento, nesse ponto, é: “Lembra-te do dia de descanso …mas o sétimo dia é o descanso do Senhor teu Deus”. Quem guarda a sexta-feira sempre está guardando o sétimo, considerando ainda mais que o dia não tem exatamente 24 horas, o que durante milênios provocou uma defasagem de tempo que alterou o ciclo semanal.

As Bíblias modernas já estão trazendo o termo traduzido, não transliterado, como aparece nas versões tradicionais. A falha ou o erro cabe aos tradutores da Bíblia, que, em vez de usarem o termo sábado, deveriam ter empregado o vocábulo “descanso”.

 

9 – “Fui levada em visão para o lugar santíssimo, onde vi Jesus ainda intercedendo por Israel. Na extremidade inferior de Suas vestes havia uma campainha e uma romã, uma campainha e uma romã” (Primeiros Escritos, pág. 36).

QUESTÃO:

E.G.White, em diversos livros de sua autoria, declara ter visto no Céu um santuário idêntico ao que foi construído por Moisés no deserto. Até mesmo a vestimenta de Cristo, diz ela, é igual à do sumo sacerdote que oficiava no tabernáculo. E.G.White ignorou que todo o serviço sacerdotal do tabernáculo se cumpriu na cruz, no Gólgota. Hoje nenhuma necessidade há de tabernáculo na Terra e muito menos no Céu. Outra coisa: ou tudo é figurado, ou tudo é simbólico num contexto. O tabernáculo era em parte feito de peles de texugos e de cabras. Admitem os adventistas que no Ceú existe um santuário feito de peles de tais animais? É claro que não! Dá para imaginar Jesus neste exato momento trajado com a mesma vestimenta que usava o sumo sacerdote, incluindo o peitoral com as doze pedras, mais as romãs e as campainhas na barra da túnica, segurando um incensário, o tempo todo dentro de um compartimento idêntico ao que foi construído por Moisés? É absurdo! Os adventistas, no entanto, são obrigados a crer nisso, porque E.G.White afirma ser exatamente assim. Nesse ponto a teologia adventista está de cabeça para baixo.

Todo o serviço religioso do santuário, o próprio santuário, seus utensílios e peças tipológicas, como a mesa dos pães da proposição, eram fígura, eram sombra das realidades vindouras. Um simples curso de tipologia veterotestamentária bastará para esclarecer muito bem essa questão. Dizer que Cristo está dentro de um tabernáculo é negar que ele morreu e se assentou á direita de Deus para interceder pela raça humana.

 

10 – “Os inimigos da verdade presente têm estado procurando abrir a porta do lugar santo, a qual Jesus fechou, e a fechar a porta do lugar santíssimo, que Ele abriu em 1844, no qual está a arca contendo as duas tábuas de pedra onde estão os Dez Mandamentos escritos pelo dedo de Jeová” (Primeiros Escritos, pág.43).

QUESTÃO:

Para confirmar o fato de que o adventismo está em crise, basta a seguinte declaração de Robert W. Olson, depositário das publicações de E.G.White nos Estados Unidos, em seu livro “101 Respostas às Perguntas do Dr. Ford”, sobre a questão do santuário: “A mensagem da epístola aos Hebreus não é que Cristo esteja em uma parte específica do santuário celestial, em oposição à outra, mas que Ele está no Céu, não na terra, e que Seu ministério é vastamente, superior à obra dos sacerdotes leviticos” (pág. 31 da edição em português). Na mesma página diz também: “Não há dúvida de que o lugar santíssimo está incluído em Hebreus 6:19 e 10”. Na página 33, o autor diz o seguinte: “Os primeiros pronunciamentos doutrinários dos Adventistas falavam de “compartimentos” no santuário celestial (veja SDA Yearbook de 1889, p. 149), enquanto que os pronunciamentos doutrinários mais recentes falam de duas “fases” no ministério celeste de Cristo”. Robert Olson declara ainda no mesmo livro: “Hebreus 8:5 e 9:13 declara que o tabernáculo terrestre, com seus rituais era uma sombra, ou figura, do santuário celestial. Desde que o tabernáculo terrestre possuía tanto um ministério sacerdotal diário, quanto um anual, é razoável concluir que há também duas fases no ministério de Cristo no Céu” (pág. 34).

Algumas alas da Igreja Adventista já admitem que não se trata de compartimentos no Céu, mas simplesmente de duas fases no ministério sacerdotal, de Cristo após a ascensão; todavia, admitindo isso estão negando o profetismo de E.G.White, que afirma tratar-se de compartimentos, e não de fases.

Outra coisa: E.G.White diz que Jesus ficou no lugar santo, ministrando ali, como Sacerdote, até 22 de outubro de 1844. No dia 23 do mesmo mês e ano, já estava do outro lado desse compartimento, ou seja, no lugar santíssimo, oficiando como Sumo Sacerdote. Ironicamente ou satiricamente, podemos garantir que no Céu vigora o Calendário Gregoriano, usado no planeta Terra, entre os povos ocidentais, porque entre os orientais vigoram outros calendários, como se sabe. Isso tudo, sem levar em conta que o Calendário Gregoriano tem um erro de 4 anos. O problema se agrava, quando se considera que o ponto de partida para se chegar ao ano 1844 não é 457 AC, mas 445AC, o que dá uma diferença de 12 anos a menos. Então a data não é 1844, mas 1832. O pior de tudo é que nem mesmo FASES é correto, porque Jesus após sua ascenção sempre exerceu o ofício sacerdotal em uma fase, e não duas. Unicamente a teologia adventista ensina isso.

O ministério de Cristo tem sido o mesmo. Desde que subiu ao Céu, entrou no santíssimo, ou seja, assentou-se à direita de Deus e intercede pelo homem. Essa verdade bíblica é muito simples, mas os adventistas a complicaram para tentar justificar, por mero pretexto, o Grande Desapontameinto, quando Cristo não voltou à Terra em 22 de outubro de 1844, conforme pregava William Miller.

 

11 – “Vi o Pai erguer-Se do trono e num flamejante carro entrar no santo dos santos para dentro do véu, e assentar-Se. Então, um carro de nuvens, com rodas como flama de fogo, circundado por anjos, veio para onde estava Jesus. Ele entrou no carro e foi levado para o santíssimo, onde o Pai Se assentava. Então contemplei a Jesus, o grande Sumo Sacerdote, de pé perante o Pai. Na extremidade inferior de Suas vestes havia uma campainha e uma romã, uma campainha e uma romã” (Primeiros Escritos, pág. 55).

QUESTÃO:

Essa é uma das mais comprometedoras declarações de E.G.White, principalmente por ser resultante de uma visão que afirma ter tido. Os adventistas costumam alegar que E.G.White pode falhar, quando não se trata de visão que recebeu. Quanto às visões dela, a Igreja Adventista sustenta a infalibilidade da Sra. White. Modernos teólogos adventistas ensinam hoje em dia que não há compartimentos no Céu, mas que simplesmente existem duas fases no ministério de Jesus: a primeira antes de 1844, e a segunda após 22 de outubro desse ano. A declaração acima complica ainda mais a teologia adventista, quando E.G.White diz ter visto o Pai no santíssimo, como se o trono dele não fosse o santíssimo lugar no Ceú. Que é que foi fazer o Pai no santíssimo, já que esse lugar, segundo E.G.Wlute, destina-se exclusivamente a Jesus, que atua como intercessor ali nesse compartimento?

Os teólogos adventistas usam o seguinte pretexto, quando a Sra. White diz “vi que”: Ela está querendo dizer que “entendeu”, não propriamente que viu, desculpam-se eles. Ocorre que na citação acima não dá para provar que ela “entendeu”, porque o contexto deixa bem claro que ela “viu”, pois descreve as cenas minuciosamente, precisamente, como quem tem uma visão, e se a citação não fosse problemática, seriam os primeiros que ela teve realmente uma visão. Esse “vi que” é usado pela Igreja Adventista conforme suas conveniências: quando convém, diz que ela “entendeu”; quando não convém, diz que ela “viu ou teve realmente, uma visão”.

 

12 – “O Papa mudou o dia de repouso, do sétimo para o primeiro dia da semana. Ele Imaginou mudar o próprio mandamento que foi dado para levar o homem a lembrar-se do seu Criador. Pensou mudar o maior mandamento do decálogo e assim fazer-se igual a Deus, ou mesmo exaltar-se acima de Deus. O Senhor é imutável, logo Sua Lei é imutável; mas o Papa exaltou-se acima de Deus, ao procurar mudar Seus imutáveis preceitos de santidade, justiça e bondade. Ele tem tripudiado sobre o dia santificado de Deus, e, em sua própria autoridade, pôs em seu lugar um dos seis dias de trabalho. A nação inteira tem seguido após a besta, e cada semana rouba a Deus de seu santo tempo. O Papa fez uma brecha na santa lei de Deus, mas eu vi que havia chegado o tempo para o povo de Deus fechar essa brecha e edificar os lugares assolados” (Primeiros Escritos, pág. 65).

 

QUESTÃO:

A História registra que o Papa apenas codificou de direito o que de fato já estava codificado. A mudança do sábado para o domingo é problema de ordem consuetudinária, ou seja, de usos e costumes, não de decreto-lei papal. Já nos dias de Paulo o sábado e o domingo eram guardados opcionalmente, e quando quer que o Papa tenha regulamentado a guarda do domingo, tal piática já estava generalizada. Somente adventistas do sétimo dia insistem em ensinar que o Papa mudou o dia de guarda.

Outro problema na declaração acima é quando E.G.White diz que o quarto mandamento é o maior do decálogo. Ora, todos os bons cristãos, e até os maus, sabem que, consoante palavras do próprio Senhor Jesus, o maior mandamento da Lei é o amor a Deus e ao próximo, e não especificamente a guarda do sábado. No reino de Deus haverá pessoas que na Terra guardaram o sábado, pessoas que guardaram o domingo, a sexta-feira ou dia nenhum, e isso a própria Igreja Adventista admite. Se o sábado fosse o maior mandamento, como ensina E.G.White, seria absurdo estar no reino de Deus alguém que não tenha guardado esse dia. Outra coisa: guardar o sábado é fácil, principalmente da forma relapsa como o guardam os adventistas em geral. Difícil mesmo é amar a Deus, amar o próximo como a si mesmo.

 

13 – “Os que não receberam o sinal da besta e da sua imagem, quando sair o decreto, terão que estar decididos a dizer agora: Não, não mostraremos estima pela instituição da besta” (Primeiros Escritos, pág. 61).

QUESTÃO:

A escatologia adventista ensina o seguinte sobre o sábado: No fim dos tempos, na consumação dos séculos, só haverá dois grupos distintos sobre a terra: os guardadores do sábado e os guardadores do domingo. Os guardadores do sábado têm o selo de Deus; os guardadores domingo têm o selo da besta, o Papa. Nesse tempo o mundo inteiro haverá de perseguir os adventistas, guardadores do sábado. Um decreto papal será expedido, ordenando que sejam mortos todos que guardam o sábado. O Papa fará isso através dos Estados Unidos, a segunda besta, a besta que emerge do mar, segundo os ensinos adventistas. O decreto proibirá que os adventistas comprem e vendam. O Armagedom, o grande conflito final, será uma guerra entre os que guardam o sábado e os que guardam o domingo. O pomo da discórdia será o dia de guarda, não a cruz de Cristo, não os que aceitaram a Jesus como seu Salvador pessoal, contra os Ímpios que não o aceitaram. Será uma questão meramente legalista, não evangélica.

As implicações desses heréticos ensinos são fatídicas. Primeiro: Todas as igrejas hoje estabelecidas, sem exceção, são inimigas de Deus, e todos os evangélicos do mundo inteiro estão perdidos e perdendo o tempo ao seguirem a Cristo. Todas as missões evangélicas internacionais estão laborando nas trevas e totalmente em vão, porque não guardam o sábado, não tendo, portanto, o selo de Deus, mas o selo da besta, o Papa.

Segundo: É fácil saber quem está salvo e quem está perdido. Quem guarda o sábado está salvo, se guardar os demais mandamentos do decálogo; quem observa o domingo está perdido. Não é necessário o juízo final. A situação espiritual de cada pessoa já está decidida com base no dia em que guarda. Esquecem-se os adventistas de João 13:35. O discípulo de Jesus não é identificado pela guarda deste ou daquele dia, mas pelos frutos do Espírito em sua vida, e entre os frutos do Espírito não está a guarda do sábado ou de qualquer outro dia, porque ser salvo não é uma questão de não trabalhar em determinado dia da semana, mas uma questão de nascer de novo e viver em novidade de vida, experimentando a regeneração espiritual operada pelo Espírito Santo, que transforma a natureza homana, fazendo-a nova.

 

14 – “Vi então em relação ao “contínuo” (Dn. 8:12), que a palavra “sacrifício” foi suprida pela sabedoria humana, e não pertence ao texto, e que o Senhor deu a visão correta àqueles a quem deu o clamor da hora do juízo. Quando houve união, antes de 1844, quase todos eram unânimes quanto à maneira correta de se entender o “contínuo”; mas na confusão desde 1844, outras opiniões têm sido abrigadas, seguindo-se as trevas e confusão” (Primeiros Escritos, págs.74 e 75).

QUESTÃO:

A palavra hebraica para contínuo é “TAMID” e, conforme todos os dicionários teológicos do mundo, significa o sacrifício diário, pela manhã e à tarde, que se fazia no tabernáculo de Moisés, no deserto de Sinai. O problema na citação acima é que se existe um santuário literal no Céu, idêntico ao de Moisés, segundo E.G.White, como resolver a questão da matança de animais ali, no Céu? Se tudo é literal, até mesmo as vestes do Sumo Sacerdote, então a lógica nos obriga a admitir que no santuário celestial sacrificam-se animais até hoje. É por isso que E.G.White e os pioneiros do adventísmo discutiam o termo”TAMID”. O contínuo já é o sacrifício. É por isso que não há necessidade da palavra sacrifício no texto. Eis o que diz um dos mais autorizados dicionários de hebraico: “A palavra é usada sozinha para significar a oferta queimada diária em Dn. 8:11-13; 11:31; 12:11” (Theological Wordbook of the Old Testament, vo III, pg. 493).

Para se ter uma ideia da confusão teológica que existe sobre esse ponto no adventismo, basta observar o que diz E.G.White sobre isso noutro livro seu: “Rogo aos Pastores H, I, J e outros de nossos principais irmãos, que não façam referência a meus escritos para apoiar seus pontos de vista quanto ao “contínuo” (…) Foi-me mostrado que isto não é assunto de importância vital. Fui instruída de que nossos irmãos estão cometendo um erro em aumentar a importância da diferença entre os pontos de vista mantidos. Não posso consentir que qualquer de meus escritos seja tomado como solucionando esse assunto. O verdadeiro sentido de “o contínuo” não deve ser tornado questão de prova”.

Prossegue ela dizendo: “Peço agora que meus irmãos do mistério não façam uso de meus escritos em seus argumentos quanto a essa questão “o contínuo”; pois não tive nenhuma instrução a respeito do ponto em discussão, e não vejo necessidade alguma para a polêmica”. Na mesma página acrescenta: “Toda manhã e tarde, um cordeiro de um ano era queimado sobre o altar, com sua apropriada oferta de manjares, simbolizando assim a consagração diária da nação a Jeová, e Sua constante necessidade do sangue expiatório de Cristo” (Patriarcas e Profetas, pág. 364).

Para que tanta confusão em torno de um assunto tão simples, explicado facilmente pela própria Sra. White? O SDABC, comentário adventista da Bíblia toda, diz: “No Talmud, quando ‘tamid’ é usado independentemente como aqui, a palavra solidamente significa o sacrifício diário” (Vol. 4, pág. 842).

confusão existiu e ainda existe, porque a Igreja Adventista não consegue fazer uma aplicação do sacrifício diário do tabernáculo terrestre no tabernáculo celestial, pois como se explicaria a matança de animais no Ceú? Esse é o grande dilema da teologia adventista. É por isso que E.G.White insiste que não se toque nesse ossunto. Se o santuário celestial é tão literal quanto o terrestre de Moisés, no Céu matam-se cordeiros, novilhos, bodes e outros animais, coisa que ospróprios adventistas não aceitam, mas contraditoriamente persistem no ensino de que no Ceú existe um santuário literal, o que logicamente “justifica” o grande desapontamento de 1844.

Que fique bem claro: No Céu não existe santuário algum, principalmente idêntico ao de Moisés. O Ceú é o santuário santíssimo, sem compartimentos, sem fases, sem peles de animais, sem ovinos, sem caprinos e sem bovinos, e Jesus é nosso Sumo Sacerdote (que está ligado ao Santíssimo) desde que ascendeu ao Céu, e não somente após 1844. Isso sempre foi feito em uma única fase, a mesma desde que subiu ao Ceú e Se assentou à direita de Deus (lembrar que na teologia adventista Cristo foi Sacerdote até 22 de outubro de 1844 e Sumo Sacerdote, depois dessa data. Para concluir: “Visto que temos um grande Sumo Sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão” (Hebreus 4:14). Jesus se tornou Sumo Sacerdote quando expirou na cruz, não em 1844.

 

15 – “Deus não confiará o cuidado do Seu precioso rebanho a homens cuja mente e discernimento tenham sido enfraquecidos por erros anteriores que acariciavam, tais como osassim chamados perfeccionismo e espiritismo, e que, por ssua conduta quando nesses erros, infelicitaram-se a simesmos e levaram opróbrio sobre a causa da verdade. Embora se sintam agora livres de erro e capacitados para ir ensinar esta última mensagem, Deus não ossaceitará. Ele não confiará almas preciosas aos seuscuidados; pois o seu juízo ficou pervertido enquanto se mantiveram no erro, e está agora debilitado. Aquele que é Grande e Santo é um Deus Zeloso, e deseja que oshomens que levam a Sua verdade sejam santos. A santa lei anunciada por Deus no Sinai é parte de Si próprio, e somente homens santos que sejam seus estritos observadores honra-Lo-ão ensinando-a a outros” (Primeiros Escritos, págs. 101 e 102).

QUESTÃO:

Se há em livros da Sra. White perigosíssimas heresias, essa é uma das piores. Existem em todas as igrejas evangélicas do mundo pessoas que sairam do espiritismo, por exemplo, e hoje estão na milícia cristã pregando ardorosamente a Palavra de Deus. Até mesmo na Igreja Adventista encontram-se osque abandonaram a feitiçaria, a bruxaria, o espiritismo, a magia negra, o ocultismo, o perfeccionismo, e acham-se disseminando a mensagem adventista por toda a parte.

Além do mais, na citação acima E.G.White se contradiz, pois garante que tais convertidos estão “livres de erro e capacitados para ir ensinar esta última mensagem”

A própria Igreja Adventista não acata essa declaração de E. G. White, porque isso é negar o poder de Deus na regeneração do pecador. Outra coisa: e osque se acham nas penitenciárias, cumprindo pena por estupro, assassinato, assalto e outros tipos de delinquência? A seguir o raciocínio de E.G.White, também jamais poderão pregar a Palavra de Deus, caso se convertam. Que dizer então do apóstolo Paulo, que perseguia e matava cristãos? Para E.G.White, ser espírita é pior que ser criminoso sentenciado à cadeira elétrica. Eis o absurdo! Ela escreveu isso por simples preconceito que nutria contra espíritas e perfeccionistas convertidos. Aos seguidores da Sra. White, as clássicas passagens de

Isaías 1:18 : “Vinde e arrazoemos, diz o Senhor; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã”.

Atos 10:34: “E, tomando a palavra, Pedro disse: na verdade reconheço que Deus não faz acepção de pessoas”.

Autor: Pr. Sérgio Quevedo

Fonte CACP:

Presciência de Deus, predestinação e livre-arbítrio humano

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