quinta-feira, 4 de setembro de 2025

Presciência de Deus, predestinação e livre-arbítrio humano

 

🕊️ 1. Jesus sabia que Judas o trairia?

Sim, Jesus sabia.

A Bíblia deixa claro que Jesus sabia de antemão que Judas o trairia:

"Jesus respondeu-lhes: Não vos escolhi a vós os doze? E um de vós é um diabo."
(João 6:70)

"Porque bem conhecia ele os que o haviam de trair; por isso disse: Nem todos estais limpos."
(João 13:11)

"O Filho do homem vai, como está escrito a seu respeito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Melhor lhe fora não haver nascido."
(Mateus 26:24)

Jesus não foi surpreendido pela traição de Judas. Ele o escolheu já sabendo que Judas se tornaria traidor.

🔍 2. Isso implica em predestinação fatalista?

Não necessariamente.

➤ O que é predestinação fatalista?

É a ideia de que as pessoas são obrigadas a cumprir um papel que não escolheram — como robôs, sem qualquer vontade própria.

A Bíblia não apoia esse determinismo. O que vemos é que Deus sabe de tudo (presciência), mas isso não anula a liberdade das escolhas humanas.

📖 3. Como entender biblicamente: presciência, predestinação e livre-arbítrio?

Presciência (prognōsis – 1 Pe 1:2)

Deus conhece de antemão todas as escolhas livres que as pessoas farão.

"Eleitos segundo a presciência de Deus Pai..."
(1 Pedro 1:2)

Predestinação (proorizō – Ef 1:5)

Na Bíblia, a predestinação está ligada ao propósito salvífico de Deus em Cristo, e não a forçar alguém a pecar.

Exemplo:

Deus predestinou o plano da salvação (Cristo morrer por nós), mas não forçou Judas a traí-lo.

Livre-arbítrio

Judas teve oportunidades de se arrepender, como todos. Ele fez sua escolha livremente:

  • Ele roubava a bolsa (João 12:6)

  • Ele ouviu os mesmos ensinos que os outros discípulos

  • Jesus o alertou várias vezes (João 13:21-27)

"Então Judas, que o traía, vendo que fora condenado, arrependeu-se..."
(Mateus 27:3) — mas seu arrependimento foi remorso, não salvação.

💡 4. Por que Jesus então escolheu Judas?

Aqui estão algumas razões bíblicas e teológicas possíveis:

✔️ Para cumprir as Escrituras

"Guardei aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse."
(João 17:12)
Judas cumpriu o que o Salmo 41:9 previa:
"Até o meu próprio amigo íntimo... levantou contra mim o seu calcanhar."

✔️ Para mostrar que Deus usa até os maus para cumprir Seus planos

Deus não causa o mal, mas pode usar até as más decisões humanas para o bem maior.
Como no caso de Faraó (Êxodo) ou dos irmãos de José (Gênesis 50:20).

🧠 5. Como conciliar tudo isso?

Tema Explicação bíblica
Jesus sabia Sim, pela presciência divina
Judas tinha escolha Sim, pois agiu por livre-arbítrio
Deus predestinou O plano de salvação sim; não forçou Judas a pecar
Responsabilidade Judas é plenamente responsável por suas escolhas

📚 Apoio de comentaristas

📖 Warren Wiersbe:

“A escolha de Judas nos ensina que podemos estar perto das coisas de Deus, ouvir a Palavra, andar com os santos, e mesmo assim ter o coração longe de Deus.”

📖 John MacArthur:

“Judas não foi predestinado à perdição sem responsabilidade pessoal. Deus sabia que ele o trairia, mas a responsabilidade pela traição foi totalmente dele.”

📖 D. A. Carson:

“A Escritura une duas verdades: a soberania de Deus e a responsabilidade humana. Judas cumpriu o plano soberano de Deus, mas por meio de sua própria escolha perversa.”

🙏 Conclusão

  • Sim, Jesus sabia da traição.

  • Isso não anula o livre-arbítrio de Judas.

  • Deus predestinou o plano, mas não forçou a traição.

  • Judas é responsável porque agiu voluntariamente, mesmo tendo sido avisado e ensinado por Jesus.

"Deus é soberano, mas o homem é responsável."


Versículos fora de contexto

 Quando deparamos com textos fora do contexto é sinal de perigo, um texto sem contexto é sinal de heresias 

1. Filipenses 4:13 – "Posso todas as coisas naquele que me fortalece."

Uso fora de contexto:

Muitas vezes é usado como uma declaração de que podemos conquistar qualquer coisa (como passar em uma prova, ganhar uma competição, etc.).

Contexto correto:

Paulo está falando sobre suportar qualquer situação, seja fome, abundância, pobreza ou fartura. Ele está ensinando que a suficiência está em Cristo, não que podemos fazer qualquer coisa literalmente.

Referência completa:

“Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome; tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece.” (Fp 4:12-13)

2. Mateus 7:1 – "Não julgueis, para que não sejais julgados."

Uso fora de contexto:

Usado para dizer que ninguém pode corrigir ou repreender ninguém, mesmo diante de pecado claro.

Contexto correto:

Jesus está condenando julgamento hipócrita. O texto segue dizendo que devemos tirar a trave do nosso olho para então ajudar o irmão, ou seja, o julgamento é permitido, desde que justo e com pureza de coração.

Referência completa:

“Não julgueis, para que não sejais julgados. [...] Por que vês o argueiro no olho do teu irmão e não reparas na trave que está no teu próprio?” (Mt 7:1-5)

3. Jeremias 29:11 – "Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor..."

Uso fora de contexto:

Aplicado diretamente a qualquer pessoa, em qualquer situação difícil, como uma promessa imediata de prosperidade.

Contexto correto:

Deus está falando especificamente aos exilados na Babilônia, e promete restauração após 70 anos. A promessa é coletiva, futura e condicionada ao arrependimento.

Referência completa:

“Assim diz o Senhor: Quando se completarem os setenta anos da Babilônia, eu vos visitarei, e cumprirei sobre vós a minha boa palavra... Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós...” (Jr 29:10-11)

4. Mateus 18:20 – "Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou no meio deles."

Uso fora de contexto:

Usado como prova de que qualquer pequena reunião de crentes é automaticamente uma “igreja” com autoridade divina.

Contexto correto:

Jesus está ensinando sobre disciplina na igreja. O versículo aparece após instruções sobre como tratar o pecado de um irmão, e a presença de Cristo valida a autoridade da igreja no processo de exortação e correção.

Referência completa:

“Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.” (Mt 18:15-20)

5. 3 João 2 – "Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas..."

Uso fora de contexto:

Base para doutrina de prosperidade obrigatória para o crente.

Contexto correto:

João está saudando pessoalmente Gaio, com uma oração de saúde e prosperidade. Isso é uma saudação comum de cartas, não uma doutrina ou promessa universal.

Referência completa:

“Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma.” (3 Jo 2)

6. Romanos 8:28 – "Todas as coisas cooperam para o bem..."

Uso fora de contexto:

Interpretado como se tudo que acontece com qualquer pessoa vá dar certo no final.

Contexto correto:

Paulo está falando de um bem eterno e espiritual, não necessariamente de conforto terreno. A promessa é específica para os que amam a Deus e são chamados segundo o seu propósito.

Referência completa:

“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” (Rm 8:28)

Regras hermenêuticas ignoradas nos usos errados:

  1. Regra do contexto imediato – Ignorar o que vem antes e depois do versículo.

  2. Regra histórico-cultural – Desconsiderar para quem o texto foi escrito e em que situação.

  3. Regra do propósito do autor – Desconectar o versículo do argumento geral da carta/livro.

  4. Regra gramatical – Não observar verbos, tempos e sujeitos da frase.

  5. Cristocentrismo bíblico – Usar o texto para fins humanos sem considerar Cristo como centro da revelação.


terça-feira, 17 de junho de 2025



 A Pérsia, que hoje é o moderno Irã, aparece muitas vezes na Bíblia, especialmente em contextos relacionados ao exílio e ao retorno do povo judeu, além de ter papel geopolítico importante em diversos livros proféticos e históricos.

📜 1. Pérsia na Bíblia – Principais Citações e Eventos (Irã)

✅ 1.1. O Nome “Pérsia” na Bíblia

A palavra “Pérsia” aparece em hebraico como “Paras” (פָּרַס), e é usada tanto no Antigo Testamento hebraico quanto na Septuaginta grega. O nome Irã só veio a ser adotado oficialmente em 1935, por decisão do governo persa.

 2. Principais Eventos Bíblicos Relacionados à Pérsia (Irã)

📍 2.1. Domínio Persa sobre Babilônia e libertação dos judeus

Ciro, o Grande, rei da Pérsia, conquista a Babilônia em 539 a.C.

Ele autoriza o retorno dos judeus a Jerusalém e a reconstrução do Templo.

📖 Referências Bíblicas:

Isaías 44.28 – 45.1 – Profecia sobre Ciro como “ungido” de Deus.

2 Crônicas 36.22-23 – Decreto de Ciro.

Esdras 1.1-4 – Ciro liberta os judeus.

Esdras 6.3-5 – Ciro permite a reconstrução do Templo.

Isaías 13 e 21, Jeremias 50–51, Daniel 5 – Queda da Babilônia.

Daniel 6 – Daniel na cova dos leões, sob o rei persa Dario.

📍 2.2. Império Persa e o reinado de Dario, Assuero (Xerxes) e Artaxerxes

A Pérsia teve influência direta sobre Israel durante os reinados de:

o Dario I (521–486 a.C.)

o Assuero (Xerxes I) – Livro de Ester.

o Artaxerxes I – Neemias reconstrói os muros.

📖 Referências:

Esdras 4–7

Neemias 1–2

Ester 1–10

Daniel 10.1, 11.2

📍 2.3. Livro de Ester e a Rainha Judia

A história se passa em Susã, capital persa.

Ester se torna rainha de Xerxes (Assuero), e salva o povo judeu do genocídio planejado por Hamã.

📍 2.4. Profecias sobre a Pérsia

Isaías 13–14, 21

Jeremias 49.34-39

Ezequiel 27.10; 38.5 – Pérsia se alia a Gogue em profecias escatológicas.

Daniel 8.20 – O carneiro com dois chifres representa o reino medo-persa.

Daniel 11 – Conflitos entre Pérsia, Grécia e reis do norte/sul.

🧱 3. Papel da Pérsia na História de Israel

Evento Bíblico Implicação Histórica Ligação com a Pérsia (Irã)

Queda da Babilônia Fim do exílio babilônico Conquista de Ciro

Decreto de Ciro Retorno dos judeus Começo do 2º Templo

Neemias e Esdras Restauração de Jerusalém Apoio persa à reconstrução

Livro de Ester Preservação dos judeus Intervenção da rainha judia

Profecias de Daniel Previsão do domínio persa Interpretação profética do Império


🕰️ 4. Transição do Nome “Pérsia” para “Irã”

O nome “Irã” vem de "Aryānām", que significa “terra dos arianos” (povo indo-europeu antigo).

Em 1935, Reza Shah Pahlavi pediu que os países ocidentais passassem a chamar a nação de Irã em vez de Pérsia, refletindo o nome usado internamente.

A partir de 1959, o país passou a permitir o uso dos dois nomes, mas Irã se tornou o nome oficial.

🌍 5. Relações Israel–Irã (pós-Bíblia e Atualidade – brevemente)

Período Relação Observações

Antiguidade Amistosa Ciro foi chamado de "ungido do Senhor" (Is 45.1)

Era moderna (até 1979) Aliança diplomática Israel e Irã tinham boas relações

Pós-Revolução Islâmica Hostilidade Irã nega o Estado de Israel e apoia grupos anti-Israel

Profecias? Ezequiel 38.5 menciona "Pérsia" como aliada de Gogue contra Israel Alguns veem relação profética escatológica

📘 Gogue e Magogue segundo Antônio Gilberto

📍 1. Gogue e Magogue em Ezequiel 38–39

Antônio Gilberto interpreta esse evento como uma invasão futura contra Israel, antes da Grande Tribulação ou no início dela.

Gogue é um príncipe ou líder político-militar da terra de Magogue, identificado por ele como uma coalizão de nações do norte, que podem incluir Rússia, Irã (antiga Pérsia), Turquia e aliados islâmicos.

A motivação dessa coalizão é econômica e territorial, com intenção de saquear Israel.

Ele vê essa guerra como distinta da Batalha do Armagedom (Ap 16.16), e como instrumento de juízo de Deus contra as nações.

 Localização profética:

“Do extremo norte” (Ez 38.6,15) — Pastor Gilberto concorda com os intérpretes que associam essa expressão à região da Rússia moderna, acima de Israel no mapa.

📍 2. Gogue e Magogue em Apocalipse 20.7-9

Aqui, Antônio Gilberto distingue claramente esse evento como sendo outra batalha, mil anos depois da batalha de Ezequiel:

o Após o Milênio, Satanás será solto e enganará as nações, reunindo-as sob o nome simbólico de “Gogue e Magogue”.

Ele vê esse uso como representando a rebelião final contra Deus, uma última guerra espiritual contra os santos, que será instantaneamente vencida por Deus com fogo do céu.

📚 Resumo da Interpretação de Antônio Gilberto

Referência Bíblica Evento Tempo Profético Características

Ezequiel 38–39 Invasão liderada por Gogue Antes ou no início da Tribulação Coalizão contra Israel, destruída por Deus

Apocalipse 20.7-9 Rebelião final de Satanás Após o Milênio Simbólica, fogo de Deus consome os inimigos

Batalha de Gogue e Magogue (Ezequiel 38–39)

É vista por Rhodes como a invasão inicial de Israel durante a Tribulação — não a batalha final.

Está ligada a profecias de Daniel e Evangelhos que falam de guerras contra Israel logo após o arrebatamento ⁠reddit.com.

Seu livro enfatiza que esse conflito serve para:

1. Pressionar Israel, expondo sua vulnerabilidade internacional;

2. Revelar o Anticristo como pacificador na sequência;

3. Preparar o terreno espiritual e político para a Tribulação se desenrolar.

📍 Em síntese

Para Rhodes, Gogue e Magogue (Ezeq. 38–39) é um evento militar literal, que:

o ocorre antes ou logo no começo da Tribulação;

o dá início à série de juízos e revelações proféticas vindouras.

Ele mantém uma clara distinção entre essa batalha e a “Gogue e Magogue” de Apocalipse 20, que é pós-milenial, espiritual, simbólica e conduzida por Satanás.

📘 1. Abraão de Almeida

ALMEIDA, Abraão de. Escatologia: O Final de Todas as Coisas. CPAD.

🧭 Interpretação de Gogue e Magogue:

Ezequiel 38–39:

Interpreta como uma guerra literal e futura, anterior ou paralela à Grande Tribulação.

Vê Gogue como um líder de uma coligação de nações do norte de Israel.

Associa Magogue com a Rússia moderna, com apoio de países muçulmanos (Irã = Pérsia, Etiópia, Líbia).

Acredita que o objetivo principal é destruir Israel como nação restaurada, mas Deus intervirá com juízo direto.

“Trata-se de uma investida militar contra Israel liderada por um poder do norte, onde Deus mesmo tomará as rédeas e manifestará Seu juízo.”

— (*Abraão de Almeida, Escatologia, CPAD, p. 203–204)

 Apocalipse 20.7-9:

Interpreta como outra guerra, simbolicamente chamada de Gogue e Magogue, no fim do Milênio.

Satanás será solto e enganará as nações para atacar “os santos” (crentes que viveram no Milênio).

Essa batalha é final e termina com a vitória definitiva de Deus.

 Conclusão de Almeida:

São duas guerras distintas:

A primeira (Ezequiel) é geopolítica e contra Israel,

A segunda (Apocalipse) é espiritual e contra os santos, com motivação satânica universal.

📘 2. Thomas Ice

Fonte principal:

ICE, Thomas; DEMY, Timothy. O Manual Popular de Profecia Bíblica. CPAD.

Thomas Ice é um dispensacionalista pré-milenista clássico, muito alinhado com John Walvoord e Dwight Pentecost.

🧭 Interpretação de Gogue e Magogue:

 Ezequiel 38–39:

Vê como uma invasão russa-islâmica contra Israel, no início da Tribulação ou pouco antes.

Gogue representa um líder político-militar russo, com Magogue, Meseque, Tubal, Gômer e Togarma (Rússia, Irã, Turquia, ex-repúblicas soviéticas).

O ataque será miraculoso e devastadoramente derrotado por Deus.

“A destruição de Gogue e seus exércitos serve para manifestar a glória de Deus às nações.”

— (Ice & Demy, Manual Popular de Profecia Bíblica, CPAD, p. 165)

 Apocalipse 20.7-9:

Interpreta como um evento simbólico com o mesmo espírito rebelde de Gogue, mas mil anos depois, no fim do Milênio.

Enfatiza a diferença total de contexto, propósito, liderança e desfecho.

 Conclusão de Thomas Ice:

São duas batalhas distintas.

A de Ezequiel é geopolítica antes ou no início da Tribulação.

A de Apocalipse é universal e satânica, no fim do Milênio.

🔎 PONTOS DE CONCORDÂNCIA ENTRE ELES

1. Ezequiel 38–39 refere-se a uma invasão literal contra Israel liderada por Gogue.

2. Gogue é tratado como um líder geopolítico (possivelmente russo ou iraniano).

3. Magogue representa um bloco de nações que pode incluir Rússia, Irã, Turquia e outras do norte e oriente.

4. Deus derrota Gogue com juízo sobrenatural (terremotos, pestes, fogo, confusão).

5. Apocalipse 20.7-9 não é a mesma batalha de Ezequiel – é um evento mil anos depois, com contexto e propósito diferentes.

📝 Observações Específicas:

Antônio Gilberto e Ciro Zibordi reforçam a identificação com países contemporâneos (Rússia, Irã).

Horton evita especular nomes modernos, mas mantém interpretação literal da profecia.

Walvoord e Pentecost adotam a linha dispensacionalista clássica e veem essa batalha como um marco importante no início do fim dos tempos.

Thomas Ice – Gogue representa um líder político-militar russo, com Magogue, Meseque, Tubal, Gômer e Togarma (Rússia, Irã, Turquia, ex-repúblicas soviéticas).

Ron Rhodes – a invasão inicial de Israel durante a Tribulação — não a batalha final.Abraão de Almeida- Interpreta como uma guerra literal e futura, anterior ou paralela à Grande Tribulação.




📚 Formatação segundo a ABNT (para citação)

GILBERTO, Antônio. O Calendário das Profecias. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.

ZIBORDI, Ciro Sanches. Escatologia Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.

WALVOORD, John F. Prophecy Knowledge Handbook. Wheaton: Victor Books, 1990.

PENTECOST, J. Dwight. Things to Come: A Study in Biblical Eschatology. Grand Rapids: Zondervan, 1958.

📚 Fontes e Referências para Estudo

MYER PEARLMAN. Através da Bíblia. CPAD.

RYRIE, Charles C. Estudo Bíblico Ryrie. Mundo Cristão.

BEACON. Comentário Bíblico Beacon. CPAD.

FLÁVIO JOSEFO. História dos Hebreus.

THIESSEN, Henry. Introdução ao Novo Testamento.

Historiadores gregos: Heródoto (Histórias) e Xenofonte.

ALMEIDA, Abraão de. Escatologia: O Final de Todas as Coisas. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.

ICE, Thomas; DEMY, Timothy J. O Manual Popular de Profecia Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

GILBERTO, Antônio. O Calendário das Profecias. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.

ZIBORDI, Ciro Sanches. Escatologia Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2022.

HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.

WALVOORD, John F. Prophecy Knowledge Handbook. Wheaton: Victor Books, 1990.

PENTECOST, J. Dwight. Things to Come: A Study in Biblical Eschatology. Grand Rapids: Zondervan, 1958.



Presciência de Deus, predestinação e livre-arbítrio humano

  🕊️ 1. Jesus sabia que Judas o trairia? Sim, Jesus sabia. A Bíblia deixa claro que Jesus sabia de antemão que Judas o trairia: ...