quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Deus é o autor do mal?

ISAÍAS 45.7 – Deus é o autor do mal?
PROBLEMA: De acordo com este versículo, Deus forma a luz e cria as trevas, faz a paz e cria o mal (cf. também Jr 18:11 e Lm 3:38; Am 3:6). Mas muitos outros textos das Escrituras nos informam que Deus não é mau (1 Jo 1:5), que ele não pode nem mesmo ver o mal (Hc 1:13), nem pode ser tentado pelo mal (Tg 1:13).
SOLUÇÃO: A Bíblia é clara ao dizer que Deus é moralmente perfeito (cf. Dt 32:4; Mt 5:48), e que lhe é impossível pecar (Hb 6:18). Ao mesmo tempo, sua absoluta justiça exige que ele puna o pecado. Este juízo assume ambas as formas: temporal e eterna (Mt 25:41; Ap 20:11-15).
Na sua forma temporal, a execução da justiça de Deus às vezes é chamada de “mal”, porque parece ser um mal aos que estão sujeitos a ela (cf. Hb 12:11). Entretanto, a palavra hebraica correspondente a “mal” (rá) empregada no texto nem sempre tem o sentido moral. De fato, o contexto mostra que ela deveria ser traduzida como “calamidade” ou “desgraça”, como algumas versões o fazem (por exemplo, a BJ). Assim, se diz que Deus é o autor do “mal” neste sentido, mas não no sentido moral – pelo menos não de forma direta.
Além disso, há um sentido indireto no qual Deus é o autor do mal em seu sentido moral. Deus criou seres morais com livre escolha, e a livre escolha é a origem do mal de ordem moral no universo. Assim, em última instância Deus é responsável por fazer criaturas morais, que são responsáveis pelo mal de ordem moral. Deus tornou o mal possível ao criar criaturas livres, mas estas em sua liberdade fizeram com que o mal se tornasse real. E claro que a possibilidade do mal (i.e., a livre escolha) é em si mesma uma boa coisa.
Portanto, Deus criou apenas boas coisas, uma das quais foi o poder da livre escolha, e as criaturas morais é que produziram o mal. Entretanto, Deus é o autor de um universo moral, e neste sentido indireto, ele, em última instância, é o autor da possibilidade do mal. É claro, Deus apenas permitiu o mal, jamais o promoveu, e por fim irá produzir um bem maior através dele (cf. Gn 50:20; Ap 21-22).
A relação de Deus com o mal pode ser resumida da seguinte maneira:
DEUS NÃO É O AUTOR DO MAL
DEUS É O AUTOR DO MAL
No sentido de pecado
No sentido de calamidade
Mal de ordem moral
Mal de ordem não moral
Perversidade
Pragas
Diretamente
Indiretamente
Concretização do mal
Possibilidade do mal
Extraído do livro MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e “Contradições” da Bíblia. Norman Geisler – Thomas Howe

quinta-feira, 8 de março de 2018

A profecia de Isaias dezessete contra Síria é para os dias de hoje?



Recebi diversas mensagens pelo whatsApp e e-mail, a respeito da profecia de Israel 17 sobre a Síria, se realmente a profecia de Isaías é  para os nossos dias. 

A profecia se cumpriu ou está cumprindo?
Devemos analisar o contexto histórico de Isaias para podermos entender o que realmente era essa profecia:
Em Isaias dezessete diz o seguinte:
17.1 Peso (sentença) de Damasco. Eis que Damasco será tirada, e já não será cidade, antes será um montão de ruínas.
Observando esse texto, parece que a profecia se encaixa com Isaias 17, diante do que temos visto em comentários e jornais, mas todo texto tem seu contexto histórico.
Quando Israel pediu um rei para reinar sobre o povo e esse rei foi Saul, Davi e Salomão, e depois de Salomão o reino se dividiu entre reino Norte e Sul.

Reino do Norte e do Sul   
O reino do Norte era Israel, e tinha as dez Tribos e o rei se chamava PECA, e tinha como capital Samaria.
O reino do Sul era Judá, e tinha duas tribos e o rei se chamava ACAZ, que não foi um bom rei, e tinha como capital Jerusalém.
Por causa dessa divisão do reino, em algumas guerras eles se união com outros reis para pelejar um contra o outro.

O rei PECA fez aliança com o rei da Síria chamado REZIM, para destruir o reino de Judá.

 Is 7.1 Sucedeu, pois, nos dias de Acaz, filho de Jotão, filho de Uzias, rei de Judá, que Rezim, rei da Síria, e Peca, filho de Remalias, rei de Israel, subiram a Jerusalém, para pelejarem contra ela, mas nada puderam contra ela.
Is 7.2 E deram aviso à casa de Davi, dizendo: A Síria fez aliança com Efraim. Então se moveu o seu coração, e o coração do seu povo, como se movem as árvores do bosque. 
ACAZ que não era louco (bobo) sabendo que iria perder essa guerra, fez uma aliança com assíria e deu um presente ao rei da Assíria para pelejar por ele.
5 Então subiu Rezim, rei da Síria, com Peca, filho de Remalias, rei de Israel, a Jerusalém, para pelejar; e cercaram a Acaz, porém não o puderam vencer.

6 Naquele mesmo tempo Rezim, rei da Síria, restituiu Elate à Síria, e lançou fora de Elate os judeus; e os sírios vieram a Elate, e habitaram ali até ao dia de hoje.

7 E Acaz enviou mensageiros a Tiglate-Pileser, rei da Assíria, di-zendo: Eu sou teu servo e teu filho; sobe, e livra-me das mãos do rei da Síria, e das mãos do rei de Israel, que se levantam contra mim.

8 E tomou Acaz a prata e o ouro que se achou na casa do SENHOR, e nos tesouros da casa do rei, e mandou um presente ao rei da Assíria.

Isso aconteceu por volta do ano 732 à 730 a.C, e no ano 722 dando assim a queda de Samaria que destruiu o reino do Norte e essa profecia de Isaias dezessete se cumpriu Aproximadamente à 2.700 anos atrás e não tem nada a ver com os nossos dias.

Mas o Senhor Jesus sempre nos advertiu sobre muitas guerras que iria acontecer.
Mais a profecia contra esses povos vem de muito ante, os Árabes que são mulçumanos descendentes de Abrão desde de Genesis 16, que seria um homem feroz e eleseria contra todos.

Um povo que infelizmente vivi de guerras e escravizar as pessoas, e o Senhor falou que assim seria.

Gn 16 .11-12 Disse-lhe também o anjo do SENHOR: Eis que concebeste, e darás à luz um filho, e chamarás o seu nome Ismael; porquanto o SENHOR ouviu a tua aflição.
12 E ele será homem feroz, e a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos.

Gl 4.25 Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos.

Por. Joseone Bezerra da Silva


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Esperando a Volta de Jesus

INTRODUÇÃO

Esperar que Jesus voltará a qualquer momento influencia o nosso estilo de vida. A grande crise de mornidão espiritual em que vivemos tem a ver com as prioridades de vida de alguns crentes. Quem espera Jesus voltar estabelece prioridades na vida que leve à espera desse encontro; mas quem não espera estabelece outras.

ATITUDES CORRETAS ANTE A VOLTA DO SENHOR

A primeira fase da volta de Jesus para buscar a sua Igreja, integrada pelos crentes fiéis e santos, será tão repentina que não haverá tempo para ninguém preparar-se de última hora. Os meios de comunicação antigos e os mais modernos não terão oportunidade para anunciar a iminência da volta de Cristo. Essa premência e surpresa do arrebatamento dos salvos já foi anunciada há muitos séculos, e estão bem claras nas Escrituras. Diante dessa realidade profética e real, o cristão verdadeiro, que tem consciência do que é ser salvo para ir para o céu, onde Cristo está (Jo 14.3), deve viver num estilo de vida e conduta de quem está esperando seu Senhor a qualquer momento.

COM FÉ E VIGILÂNCIA

                A raça humana se divide, basicamente, em dois grupos - aqueles que vigiam, esperando a vinda de Cristo, e aqueles que não vigiam. O princípio da separação está graficamente exemplificado aqui. Estando dois no campo, será levado um e deixado o outro (40). A mesma coisa acontecerá com as duas mulheres moendo no moinho (41) - um pequeno moinho manual operado por duas mulheres, como ainda se pode ver na Palestina. Então Jesus faz a seguinte alusão: Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor (42). Este é o ponto principal do Sermão do Monte (cf. 25.13). Vigiai significa, literalmente: “Estejam completamente alertas!” Pois ninguém sabe quando Cristo virá.
O versículo 43 contém uma breve parábola. Se o pai de família (oikodespotes, veja 20:1,11) soubesse quando o ladrão viria, vigiaria e estaria à sua espera. Como não sabemos quando Jesus poderá vir, devemos estar sempre preparados (44). Estar preparado a qualquer momento para a volta de Cristo é a primeira responsabilidade de cada cristão.
                O Servo Fiel e o Servo Infiel (24.45-51). A advertência final deste capítulo é feita sob a forma de uma breve parábola sobre um servo fiel e prudente (45; um escravo), e um mau servo (48). 0 primeiro se mantém ocupado, cumprindo fielmente as suas tarefas. Assim, ele está preparado para quando o seu Senhor chegar.

Mas se o escravo pensar que o seu senhor se atrasará, e começar a se divertir e a maltratar os seus companheiros, o seu mestre chegará em uma hora em que ele não sabe. O resultado será uma severa punição - ele separa-lo-á (51; literalmente, “dividido em duas partes”) e colocará junto com os hipócritas, onde haverá pranto e ranger de dentes (cf. 8.12; 13.42,50; 22.13; 25.30; Lc 13.28). O castigo eterno é o destino dos infiéis.

Maclaren intitula esta seção (42-51) como: “Vigiando à espera do Rei”. Ele observa: 1) A ordem de vigiar, reforçada pela nossa ignorância da ocasião da Sua vinda, 42-44; 2) A imagem e a recompensa de vigiar, 45-47; 3) A imagem e a condenação do servo que não vigiou, 48-51.

CHEIO DO ESPÍRITO SANTO

Na Parábola das dez virgens, ter azeite na lâmpada significa ser cheio do Espírito Santo. O Azeite é um dos Símbolos do Espírito Santo. No Tabernáculo e no Templo as sete lâmpadas do candelabro tinham que permanecer acesas, continuamente, e, para isto, não podia faltar o azeite. Este tinha que ser renovado duas vezes ao dia, de manhã e à tarde (Êx 27:20,21). Sem o azeite as sete lâmpadas do candeeiro, ou candelabro, se apagariam. Daí a necessidade de renovação do azeite, diariamente.

Observação:

As “virgens loucas” não representam os crentes que não são batizados com o Espírito Santo. Há uma corrente de comentaristas que afirma que as “virgens loucas” representam os crentes que não são batizadas com o Espírito Santo. Biblicamente nós afirmamos que esta interpretação não tem fundamento. Há crentes que não são batizados com o Espírito Santo, mas que são cheios do Espírito Santo. A salvação não é um privilégio apenas das denominações pentecostais, não. Entre as “virgens prudentes” estão muitos que não são batizados com o Espírito Santo, mas que são salvos. O batismo com o Espírito Santo não é garantia de salvação. O que a Bíblia recomenda a todos os crentes (ela não diz os crentes batizados com o Espírito Santo), é “segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”(Hb 12:14).
Assim, entre as “virgens prudentes” estão crentes que são e que não são batizados com o Espírito. Entre as “virgens loucas” estão crentes que são e que não são batizados com o Espírito Santo.
Não se pode negar que os Apóstolos já tinham o Espírito Santo, habitando com eles. É o que podemos entender do disposto em João 20:22 – “E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo”. Isto aconteceu no dia em que Jesus ressuscitou. Eles só foram batizados com o Espírito Santo cinquenta dias depois. Nesse período acreditamos não ser correto afirmar que eles eram “virgens loucas”.

  EM SANTIDADE E EM AMOR

Conforme Jesus Cristo ensinou, devemos amar uns aos outros assim como Ele nos amou (João 15:12). Este é o mandamento de Cristo e devemos pô-lo em prática. Sem o amor de uns para com os outros, a Igreja não tem condições de subsistir. Se não amamos os nossos irmãos, não temos como testificar que somos crentes (1João 2:9-11).
O amor é o cartão de identidade do salvo – “Aquele que ama a seu irmão está na luz, e nele não há escândalo” (1João 2:10). Foi o Senhor Jesus quem estabeleceu uma maneira de identificar os seus discípulos. Conforme disse Jesus, o salvo é identificado pelo seu viver em amor – “nisto conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (João 13:35).
Em santidade. Se o amor é a marca registrada do cristão, a santidade é o meio pelo qual ele poderá chegar a Deus (Hb 12:14) – “O que anda num caminho reto, esse me servirá” (Sl 101:6). Portanto, viver em santidade deve ser uma das características dos crentes salvos que estão esperando desejosos a volta do Senhor Jesus, porquanto esta é uma das exigências de Deus. “Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver, porquanto escrito está: sede santos, porque eu sou santo”(1Pd 1:14-16).
Portanto, para viver como salvo esperando o retorno de Jesus é necessário o viver em santidade, principalmente o obreiro que precisa ser exemplo dos infiéis (1Tm 4:12). Muitos líderes preocupam-se, hoje em dia, com a santificação do povo de Deus sob sua responsabilidade, mas, a cada dia, estão a diminuir o espaço da Palavra de Deus nas reuniões. Cânticos e mais cânticos, apresentações de toda sorte, ensaios e mais ensaios tomam todo o tempo das atividades eclesiásticas. Desta maneira, não haverá mesmo como contribuir para que a igreja local promova a santificação dos crentes. Santificação vem com Palavra, Palavra, Palavra e, para finalizar, Palavra.


II. ATITUDES ERRÔNEAS DIANTE DA VINDA DE JESUS

     IGNORAR A VINDA DE JESUS. 

Certa feita, ao ensinar a respeito do seu retorno, Jesus contou uma parábola   sobre um servo fiel e prudente e um mau servo (Mt 24:45-51). Essa parábola se refere à volta visível de Cristo para a Terra como Messias-Rei. Mas o princípio aplica-se de igual modo ao Arrebatamento. Jesus mostra que um servo manifesta seu verdadeiro caráter pelo seu comportamento enquanto espera a volta do Senhor.
O que caracteriza o mau servo é a certeza de que “o senhor tarde viria” e, por causa disto, passa a espancar os conservos, a comer e a beber com os temulentos, isto é, com pessoas que se embriagam, que não têm uma conduta aprovada diante de Deus, ou seja, que se mistura com os pecadores, com os desregrados e os dominados com os vícios. O pecado é o fator que nos distancia de Deus (Is.59:2), é o elemento que impedirá que muitos crentes sejam arrebatados naquele dia (Mt 24:12). Como diz o início da terceira estrofe do hino 125 da Harpa Cristã: “Em santidade [Jesus] nos deve achar”.

     ESCARNECER DAS PROFECIAS

Sabendo primeiro isto: que nos últimos dias virão escarnecedores, andando segundo as suas próprias concupiscências e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque desde que os pais dormiram todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação”(2Pd 3:3-4). Um dos sinais da Vinda de Jesus é, exatamente, a incredulidade, ou a falta de esperança quanto a sua vinda. Os “escarnecedores” mencionados pelo apóstolo Pedro, não estão, por certo, entre os não evangélicos – estes nada sabem sobre a volta de Jesus -, eles estão entre aqueles que deveriam estar vigiando e esperando seu retorno. Esta incredulidade pode ser contagiante. Faz-se necessário vigiar, e crer que o Senhor Jesus, realmente, virá. Assim, se algum “escarnecedor” levantar dúvidas e perguntar: “onde está a promessa da sua vinda?”, possamos estar atentos para responder, com convicção, que a “promessa da sua vinda” está confirmada pelas próprias palavras ditas por Jesus, enquanto homem, aqui na Terra, quando afirmou: “ E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também”(Jo 14:3).


III. ATITUDES DO SERVO FIEL ANTE A VOLTA DO SENHOR.

NÃO DAR LUGAR A CARNE.

O mundo vive habitualmente segundo a carne, pois o espírito que conduz é determinado pela “ Operação do erro ( 2 Ts  2.11). ( 1 Ts  5.23 ). Os termos espírito, alma e corpo referem-se mais ao ser de uma pessoa, como um todo, do que as suas partes distintas.
Esta expressão e o modo de Paulo dizer que Deus deve estar envolvido em cada aspecto da nossa vida. É errado pensar que podemos separar a nossa vida espiritual do restante da nossa vida. obedecendo a Deus apenas sob certo sentido ou vivendo para Ele somente um dia por semana. Cristo deve controlar todo o nosso ser, não apenas nossa parte "religiosa '.

DAR FRUTO.

O Espírito de Deus nos é dado para que possamos andar de uma maneira diferente, mas não significa andar sob sua direção. Quem tiver o Espírito pode andar de modo para produzir frutos. Em contraste com as obras da carne, temos o modo de viver íntegro e honesto que a Bíblia chama “o fruto do Espírito”. Esta maneira de viver se realiza no crente à medida que ele permite que o Espírito dirija e influencie sua vida de tal maneira que ele (o crente) subjugue o poder do pecado, especialmente as obras da carne, e ande em comunhão com Deus (ver Rm 8.5-14 nota; 8.14 nota; cf. 2Co 6.6; Ef 4.2,3; 5.9; Cl 3.12-15; 2Pe 1.4-9). O fruto do Espírito inclui:

(1) “Caridade” (gr. agape), i.e., o interesse e a busca do bem maior de outra pessoa sem nada querer em troca (Rm 5.5; 1Co 13; Ef 5.2; Cl 3.14).
(2) “Gozo” (gr. chara), i.e., a sensação de alegria baseada no amor, na graça, nas bênçãos, nas promessas e na presença de Deus, bênçãos estas que pertencem àqueles que crêem em Cristo (Sl 119.16; 2Co 6.10; 12.9; 1Pe 1.8; ver Fp 1.14 nota).
(3) “Paz” (gr. eirene), i.e., a quietude de coração e mente, baseada na convicção de que tudo vai bem entre o crente e seu Pai celestial (Rm 15.33; Fp 4.7; 1Ts 5.23; Hb 13.20).
(4) “Longanimidade” (gr. makrothumia), i.e., perseverança, paciência, ser tardio para irar-se ou para o desespero (Ef 4.2; 2Tm 3.10; Hb 12.1).
(5) “Benignidade” (gr. chrestotes), i.e., não querer magoar ninguém, nem lhe provocar dor (Ef 4.32; Cl 3.12; 1Pe 2.3).
(6) “Bondade” (gr. agathosune), i.e., zelo pela verdade e pela retidão, e repulsa ao mal; pode ser expressa em atos de bondade (Lc 7.37-50) ou na repreensão e na correção do mal (Mt 21.12,13).
(7) “Fé” (gr. pistis), i.e., lealdade constante e inabalável a alguém com quem estamos unidos por promessa, compromisso, fidedignidade e honestidade (Mt 23.23; Rm 3.3; 1Tm 6.12; 2Tm 2.2; 4.7;Tt 2.10).
(8) “Mansidão” (gr. prautes), i.e., moderação, associada à força e à coragem; descreve alguém que pode irar-se com eqüidade quando for necessário, e também humildemente submeter-se quando for preciso (2Tm 2.25; 1Pe 3.15; para a mansidão de Jesus, cf. Mt 11.29 com 23; Mc 3.5; a de Paulo, cf.2Co 10.1 com 10.4-6; Gl 1.9; a de Moisés, cf. Nm 12.3 com Êx 32.19,20).
(9) “Temperança” (gr. egkrateia), i.e., o controle ou domínio sobre nossos próprios desejos e paixões, inclusive a fidelidade aos votos conjugais; também a pureza (1Co 7.9; Tt 1.8; 2.5). O ensino final de Paulo sobre o fruto do Espírito é que não há qualquer restrição quanto ao modo de viver aqui indicado. O crente pode — e realmente deve — praticar essas virtudes continuamente.
Nunca haverá uma lei que lhes impeça de viver segundo os princípios aqui descritos.

CONCLUSÃO
Em breve Jesus virá. Você está preparado para a sua vinda?  As consequências de nossas escolhas serão eternas. A salvação é individual. Que o Senhor nos ajude a ter consciência e vivência, dentro do padrão divino para esperarmos a volta de Jesus, conforme os ditames de sua santa Palavra, amando a sua vinda.


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

APLICAÇÃO PESSOAL, Bíblia de estudo. João  Ferreira de almeida. Revista e Corrigida: CPAD 2003.
EARLE, Ralph; SANNER, A. Elwood e CHILDERS, Charles L. "Comentário Bíblico Beacon - Vol. 6".Rio de Janeiro: CPAD, 2006.
ENSINADOR CRISTÃO, n°65 Trimestre: 1° de 2016 - Lição de Adultos, CPAD
LOURENÇO, Luciano de Paula. " http://luloure.blogspot.com.br"
PENTECOSTAL, Bíblia de Estudo." João Ferreira de Almeida. Revista e Corrigida: CPAD, 1995.
RENOVATO, Elinaldo. "O final de todas as coisas". Rio de Janeiro: CPAD, 2015
RENOVATO, Elinaldo. "Revista Lições Bíblicas - 1º trimestre de 2016". Rio de Janeiro: CPAD, 2016.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

EVA OU LILITH?

          No ano de 325 d.C foi realizado o I Concílio de Nicéia, presidido pelo imperador romano Constantino. Afim de definir temas fundamentais do Cristianismo, tais como definir temas fundamentais do Cristianismo, tais como o evangelho de Maria Madalena, Tomé, Judas,  Jesus e Gênesis II. Foi decidido que no Concílio de Nicéia que esses evangelhos deveriam ser destruídos, mas nem todos foram. Em um desses evangelhos, está a história de Lilith, a primeira mulher de Adão - que veio antes de Eva. A história conta que no início Deus criou Adão e Lilith, ambos do pó. Entretanto, Lilith não aceitava a condição de ser submissa a Adão, até porque eram feitos da mesma matéria. Então conheça agora a história de Lilith: a primeira mulher de Adão.

"Por que devo deitar-me embaixo de ti? Por que devo abrir-me sob teu corpo? Por que ser dominada por ti? Contudo, eu também fui feita de pó e por isso sou tua igual" disse Lilith ao Todo Poderoso, o qual retrucou que era assim que Ele havia feito, e assim continuaria. Lilith então se rebelou, e decidiu abandonar o Jardim do Éden.

Os anjos Sanvi, Sansavi e Samangelaf voltaram então dizendo que Lilith havia se recusado a voltar. Foi quando Deus fez outra mulher para Adão, dessas vez de sua costela, para não correr o risco de que essa também se rebelasse.

          Na primeira carta a Timóteo, Paulo foi enfático ao descrever que primeiro foi formado Adão e depois a Eva. 1 Tm 2.13  Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva.

          No livro da criação “Beresit” traduzido da septuaginta a versão dos setenta do hebraico para o grego “Gênesis” ou origens, versão 300 a.C por ordem de Ptolomeu Filadelfo.
No livro de Gênesis  3.20 E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes.Fica claro que a mulher de Adão chamava-se “Eva” que é a mãe de todos os seres viventes,  e não Lilith que sua história ou estória não passa de uma lenda, Lilith está presenta em várias culturas, e sua história é muito conhecida no meio hermético judaico..
1 Timóteo 4:7
Mas rejeita as fábulas profanas e os falatórios dos insensatos. Exercita-te, porém, na piedade.
1 Timóteo 6:20
Timóteo, guarda o tesouro que te foi confiado, evitando as conversas inúteis e profanas, assim como as elucubrações sem fundamento que muitos chamam de “saber”.
Tito 1:14
não dando ouvidos a fábulas judaicas, nem a mandamentos de homens que se desviam da verdade.
Tito 3:9
Evita, no entanto, todo tipo de questões tolas, genealogias, discórdias e discussões inúteis a respeito da Lei, porquanto essas contendas são vazias e sem valor.






Conclusão

Lilith aparece como um demônio noturno na crença tradicional judaica. Na crença islâmica, ela é tratada como a primeira mulher do personagem bíblico Adão, sendo, em uma passagem (Patai 81: 455f), acusada de ser a serpente que levou Eva a comer o fruto proibido. Mais recentemente, esta heresia tem sido cada vez mais adotada.

(https://pt.wikipedia.org/wiki/Lilith).
https://www.fatosdesconhecidos.com.br/conheca-a-historia-de-lilith-a-primeira-mulher-de-adao/




sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

CONTRADIÇÃO BÍBLICA ???

Jesus disse para o ladrão da cruz que ia para o paraíso no mesmo dia, mas no domingo da ressurreição disse para Maria Madalena que ainda não tinha subido para o Pai. Jesus mentiu? Houve alguma contradição?

Parece haver uma contradição bíblica, em Lc 23.43 Jesus disse para o ladrão “... Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.”, isso aconteceu na sexta-feira, porém em Jo 20.17 Jesus disse para Maria Madalena no domingo da ressurreição “...Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai,...”

Não há dificuldade nenhuma nesta situação, as duas coisas são verdadeiras, não há contradições. Jesus esteve com o ladrão no paraíso (no mesmo dia), e também não tinha ainda subido para o Pai com o corpo ressurreto. Não podemos confundir os locais que Jesus estava falando. O local que o ladrão estaria era o estado intermediário dos salvos, conhecido como “seio de Abraão”, na história do Rico e Lázaro em Lc 16.19 – 31. O local que Jesus disse que não tinha ido ainda era para destra do Pai, como vimos no discurso de Estevão em At 7.55 – 56.

“55. Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita, 56. e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus.”

At 7.55 – 56 Alguns, como as Testemunhas de Jeová e os Adventistas do sétimo dia, creem que houve um equívoco na tradução da Bíblia do grego para as outras línguas no texto de Lc 23.43. A vírgula colocada antes ou depois da palavra “hoje” muda todo o sentido da tradução, veja:

a) Por isso te digo hoje, estarás comigo no paraíso (Tradução do Novo Mundo – Testemunhas de Jeová / Interpretação Adventista);

b) Por isso te digo, hoje estarás comigo no paraíso (RA – RC – NVI – NTLH – ACF);

Por que a vírgula não pode estar depois da palavra “hoje”? 

1. Em nenhuma outra passagem Jesus fala desta forma, essa passagem seria uma exceção ao padrão das demais referências bíblicas.
2. Não faria sentido falar a palavra “hoje”. Se substituirmos a palavra “hoje” para “ontem ou amanhã” presumisse claramente que ficaria uma frase sem sentido. Por isso te digo “ontem”, que estarás comigo no paraíso. Mostrando que a palavra hoje não está ligada ao que Jesus está falando, mas ao final da frase, estava ligada com o que Jesus faria naquele mesmo dia.
3. Nas línguas originais não há pontuação. Portanto, não podemos colocar a vírgula em qualquer lugar da frase para mudar o sentido do texto.

O maior problema para estes grupos, que tentam alterar o lugar da vírgula para dar outro sentido a frase, é porque se a vírgula vier antes, como em todas as bíblias, estará confrontando diretamente a doutrina herética da mortalidade da alma. Então, se a doutrina que eu prego não está de acordo com as Escrituras, só tenho dois caminhos: Ou eu mudo a minha doutrina, para se encaixar com as Escrituras, ou eu mudo as Escrituras para se encaixar com a minha doutrina. Infelizmente, algumas seitas mudam a Bíblia, a fim de que ela fique de acordo com suas doutrinas.



Bp. Tarles Elias

http://www.teologaroficial.com.br/contradicao-biblica

Presciência de Deus, predestinação e livre-arbítrio humano

  🕊️ 1. Jesus sabia que Judas o trairia? Sim, Jesus sabia. A Bíblia deixa claro que Jesus sabia de antemão que Judas o trairia: ...